sexta-feira, 7 de agosto de 2015

SOU...




Se imaginasses,
A saudade.
Um simples "olá".
O sorriso,
O fechar das pálpebras,
Em "slow motion".
O lábio que treme,
Tanta coisa simples.
Nem sei como te atreves,
A esquecer estas coisas.
A não lutar por nada.
O calar e, o silêncio.
A falta de tudo,
O fingimento do nada.
Pois é isso!
Já não tenho saudade.
Já não desejo.
Já não quero.
Mas quando penso,
Tenho pena.
Tenho pena de ti!
Não de mim,
Porque é simples,
Quando me perguntam,
Sabem que sou Eu.
Novo como sempre,
Como sempre,
Que me renovo!
Há pessoas boas,
Que nascem,
Que vivem e morrem,
Sem viver e sem morrer.
Mas vão.
Seguem o caminho da lama,
Com o da esperança,
Mesmo ali ao lado.
Já não sei!
Nem quero saber.
Sei quem sou,
O que fui,
O que serei.
Porque,
Sou...
Assim!


07AGOSTO2015


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