Não sei falar sobre o que sinto.
É uma revolta pessoal.
Tenho a Beleza das cores,
Confrontadas em sons,
Que harmonizam objectivamente.
Falo de pintura e música,
De música e pintura,
De todas as formas agradáveis,
De todos os sentidos da vida.
Não consigo ser objectivo,
Até porque a interpretação,
É um resultado além de vago,
Irrepreensível por pecado.
Mas é sagrado também.
Um paradoxo agradável,
Imprevisto ou preconceito
Infinitamente indefinido.
É a arte misturada,
Com os paladares,
Com os ingredientes,
Como um bolo. Diferente.
No fundo, lá está a razão
Em que nada se perde,
Apenas se transforma.
Eu, sofrendo esta alegria,
Quando misturo estas "coisas",
Fico esfomeado de muito mais.
Só o Tempo me vai parar e,
Não tenho tempo, neste meu tempo,
De recear o meu final.
Não sei explicar o que sinto,
Porque sinto que nada será explicado,
Na profunda e total realidade,
De tudo aquilo que for.
Nada tem um final conhecido.
Nem Eu.
20AGOSTO2015
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