Quando te perdes de mim,
Nada subestima a delicadeza,
De uma realidade fictícia,
Que vivemos os dois.
Há um caminho estranho.
Estranhamente magnético,
Que nos atrai como polos opostos.
É como escalar um infinito,
Sem olhar para trás,
Sem temer a vertigem.
Nem subo estes degraus,
Nem os desço em desistência.
Equilibro-me.
Equilibras-me!
Se te perderes de mim,
Encontra-me nua,
Entrega-te à esperança do mimo,
Ao aquecer da pele.
O amor que fazemos,
Não espera pela noite,
Não espera pela madrugada,
Apenas nos cola os corpos,
Com suor e flúidos eternos.
O sentido da vida,
Começa aqui e, prolonga-se
Como os degraus infindos,
Que temos de subir e descer.
Espero-te.
Com a minha simplicidade,
Pelo teu cheiro, que aprendi
Pelo teu toque, que me altera
Pelo teu sabor, que me faz feliz.
Se te perderes de mim,
Eu encontro-te!
26SETEMBRO2015