Bastava estar calado.
O meu silêncio,
Seria um elo fraco,
Da fraqueza que não tenho.
Talvez alegria para alguém.
O silêncio é bravo,
Não é macio, nem é agasalho.
É como uma faca,
Onde os gumes aguçam
Pelos dois lados da folha.
As folhas,
São a quebra do silêncio,
Sem murmúrio exacto,
Apenas por questão de gumes.
Cortam.
Ferem.
Matam!
E eu morro aos poucos,
Sem palavras
Sem sons, sem silêncios.
Sem saber os porquês,
De todas as questões.
Venha o Diabo e escolha (-me).
07NOVEMBRO2015
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