sexta-feira, 20 de novembro de 2015

BECO SEM SAÍDA




Um beco sem saída,
É o final mais próximo,
A distância fácil,
Sem objectivos.
Talvez a trave,
Uma que me trave,
Que me agarre,
A fugir à vida.
A angústia final.
Quebrar a alma,
Deslocar a vida,
E ficar pobre,
Sem nada,
Como sou,
Como estou.
No vale das sombras,
Há um paraíso,
Tão próximo,
Como barcos à deriva.
Há uma luz incandescente,
Lá ao fundo,
Lá mesmo ao fundo,
Tão potente como a morte.
Deixo-me levar,
Levitar é fantástico.
Se luto, logo verei.
Agora,
Não tenho força.
Amanhã,
Amanhã...
Talvez.


20NOVEMBRO2015

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