sexta-feira, 27 de novembro de 2015

EFEITOS DO MAR



Um dia, tal como hoje,
Apeteceu-me dançar.
Apenas dançar.
Conhecer os cantos ao mar,
Ouvir o reflexo do Sol,
Sentir o frio da Lua.
Abraçar o Tempo,
Deixá-lo passar,
Monótono,
Previsível.
A música das árvores,
O chilrear das nuvens,
E o tique-taque da vida.
Deixar que tudo passe,
Feliz, ou até quase.
Quem sou eu,
Ou nós,
Para ficarmos calados?
Pintar as ondas,
Dançar numa tela,
Comigo, sózinho
Como dança o vento
E o silêncio à minha volta.
É este, um dos efeitos do mar.


27NOVEMBRO2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

MÃE PRESENTE




Sabes,
Hoje pela primeira vez,
Tive saudades do futuro.
Estranho, não é?
Sei que é estranho para ti,
Que eu pense desta forma.
Mas tenho.
Tenho saudades do futuro e,
Por vezes quero para-lo.
Para que não exista,
Para que não venha a ter saudade.
Quando penso na sorte,
Sinto-a desta forma.
O Amor.
A sorte de estares viva,
Pois sempre o serás,
E este aperto bom,
Quase inexplicável,
Quando te sinto.
Há momentos assim,
Quando te sinto,
Quando te vejo,
Quando estou longe...
Agora,
Neste precioso momento,
És tu a culpada,
A boa culpada destas letras.
Sei que haverá o dia,
O teu ou o meu,
O tal que não queremos(!)
Nunca chegue,
Esta é única utopia que tenho,
Porque te senti,
E te sinto na pele.
Sempre,
Tão pessoal e,
Intransmissível.
Sempre,
Tão especial!
E penso,
E penso,
E penso.
E sorrio.
E amo-te tanto!


25NOVEMBRO2015

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A FUGA AO REFLEXO




A pele acordou-me,
Arrepiada de sonhos,
Com um mar a crescer,
As casas a ruir,
E todas as fantasias,
Que a vida me força a ter.
Posso estar a delirar.
A sensação da pele,
É um prazer muito meu,
Intenso e demasiado,
Que corro atrás,
Na fuga aos espelhos,
Porque nisso, sou egoísta.
Só nisso.
Na fuga ao reflexo.
O prazer,
A pele, o toque,
Os aromas do amor,
Mais que necessários,
Muito menos que egoístas,
O borrifar dos perfumes,
O fresco das fragancias,
Faz-me tremer, simples
Como a troca da pele,
Poros nos poros,
Dedos nos dedos,
Olhos nos olhos.

E as bocas,
Os lábios,
Todos os lábios,
Tão teus,
De meus quando os beijo,
Quando lhes toco,
Íntimos e infinitos,
Como a pele,
Assim arrepiada,
Sem horas certas.
Adiar o adormecer,
Faz-me sentir que sonho.
A diferença é a calma,
Correr uma vida calma,
Com uma pressa disfarçada,
Por um tempo que é meu,
Ou que não é meu,
Mas que não me dou conta.
Do tudo o que aprendi,
Não fará bem a ninguém,
Senão apenas a mim,
Nem é principio, nem é fim.
O segredo, é ficar...


22NOVEMBRO2015

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

TUDO É FÁCIL




Tudo é fantástico,
Quando tudo é bonito,
Quanto tudo é precioso,
Quando tudo é mágico.
Tudo é amor,
Quando tudo é assim,
Quando tudo é pouco,
Quando a saudade sobra.
Tudo é simples,
Quando tudo é único,
Quando tudo é sorriso,
Quando tudo é criança.
Tudo é fácil,
Quando estou sozinho,
Quando escrevo coisas,
Quando penso em ti.
Tudo.
Tudo.
Tudo!


20NOVEMBRO2015

AINDA ESTOU AQUI




Custa-me falar da vida neste momento.
Falar de quê? De quem? Para quem?
Falta-me a noção da realidade,
Coisa que se me abstrai, se não a tiver.
Custa-me a vida, tão cara. Tão cara...
O valor do dinheiro, é surreal,
É a dor que me dói, que me agride a alma,
Quando te deixo o meu canto de vida,
Perdido, sem que tu vejas afinal, o valor.
O valor da vida. Esse destino irrisório
Com que te banhas e te afogas.
É afinal, uma canção de fraco valor.
Essa música que toquei, afinal
Está distorcida e sem refrão possível.
Sei de cor os compassos e as rugas da pele.
Sei de cor o gosto e, o cheiro da tua sombra e,
Quando parar de pensar, será o fim.
E é isso que me apetece mesmo,
Parar de pensar e agir, de olhar sem sorrir,
De ficar e nunca partir. São caprichos.
O apanágio da loucura é tão simples,
Como parecem os traços de um esboço.
O outro lado da Lua, das montanhas,
Do horizonte, é sempre um estado de sombra.
Delineada à realidade que não vejo,
Que posso imaginar e criar a meu gosto.
Até que, um dia, atravesso para esse outro lado,
E me desiludo com o que afinal existe.
A sombra, nunca deixa de ser sombra,
Mesmo com rasgos de luz hipotética,
Casual ou induzida, até por mim.
Quebram-se as dobradiças desta porta velha,
Que deixa de ranger por final anunciado.
Fica uma cruz, onde um cão dorme ao fim do dia,
Onde a saudade não é louca afinal,
Porque só realmente um cão lhe dá o valor real.
Sem nada. Sem absolutamente nada, a não ser amor.
O amor que já só existe, onde deixou de existir.


20NOVEMBRO2015

BECO SEM SAÍDA




Um beco sem saída,
É o final mais próximo,
A distância fácil,
Sem objectivos.
Talvez a trave,
Uma que me trave,
Que me agarre,
A fugir à vida.
A angústia final.
Quebrar a alma,
Deslocar a vida,
E ficar pobre,
Sem nada,
Como sou,
Como estou.
No vale das sombras,
Há um paraíso,
Tão próximo,
Como barcos à deriva.
Há uma luz incandescente,
Lá ao fundo,
Lá mesmo ao fundo,
Tão potente como a morte.
Deixo-me levar,
Levitar é fantástico.
Se luto, logo verei.
Agora,
Não tenho força.
Amanhã,
Amanhã...
Talvez.


20NOVEMBRO2015

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

HOJE SIM, SOU FELIZ



Estou feliz!
Imensamente feliz.
Juro que sim!
Saber-te feliz,
É bom saber-te feliz!
A vida, é isto
Um remoinho de eventos,
Que nos fazem sentir tanto.
Respirar,
Falta de ar,
Alegria,
Felicidade,
Tristeza,
Desânimo.
São tantas as horas,
Que se perdem os minutos.
Estou feliz!
Mesmo muito feliz!
Só Deus sabe.
O sorriso faz falta,
O teu, o meu,
Os do Mundo.
Hoje sim,
Sonho, e sou feliz.


18NOVEMBRO2015

terça-feira, 17 de novembro de 2015

INEVITÁVEL



 A entrega ao inevitável,
Derrota todas as opções.
Só questiono os porquês?!
A inevitabilidade de quê?
Nada é inevitável,
À parte os resultados.
Só o resultado é inevitável,
A forma é a diferença,
A permissa o motivo.
O resultado é subjectividade,
Tudo começa na operação.
Já não faço contas a nada,
Só à sobrevivência da mente.
Da demência fujo,
Se for esse um resultado.
Há outros próximos,
Os que evito, mas não descolo.
São como a arte.
São resultados de tudo,
Um começo no meio de nada,
Que transformo em bel prazer.
Provavelmente só meu.
Talvez só eu entenda, o prazer
Intransmissível pelo abstrato.
A entrega é permanente,
Dedicada e meio obstinada.
Talvez um pouco surreal,
Talvez mesmo tudo.
A mistura do caos,
Um caos inevitável,
Como a previsibilidade.
Mas improviso.
Sempre!
Quero caos diferentes,
Que contamino sozinho.
Talvez seja a doença
E a cura, tudo junto.
O vírus e o antídoto,
O sagrado e o profano.
O que for seja,
Desde que seja inevitável!
Como eu...



17NOVEMBRO2015

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

13 NOVEMBRO 2015



Sexta-feira 13.
Um dia de Novembro,
Um dia qualquer.
Uma cidade.
PARIS.
Um povo.
Povo do mundo.
A paz.
A vida.
O vírus que volta,
Que mata, que fere.
Tudo e nada,
Inocente.
Tudo está doente,
Tudo será diferente.
Sobram velas,
Queimam almas.
Sobram lágrimas,
Suporte da dor.
Sobra pouco...
Sobra muito pouco.
Sexta-feira 13,
Um dia que não é,
Nem nunca será,
Um dia qualquer!


16NOVEMBRO2015

domingo, 15 de novembro de 2015

MUNDO DOENTE




Misterioso é o Homem.
Previsível, pela negatividade
De toda esta destruição gratuita.
Religião.
Religião e profetas.
(Dizem "eles")

Mas,
"Eles" somos todos.
Criadores de destruição,
Direta e indireta, somos nós.

Apetece-me viajar.
Apanhar o comboio da Paz,
Passear por um século,
Isolado do Mundo,
Gozar de Liberdade.
É simples a liberdade.
Apenas é.

Tantas são,
As mentes conturbadas,
Doentes e infectadas,
Apenas porque sim.
Misterioso é o Homem,
E as mentes que descarrilam
De uma viagem simples.

O destino, tem de ser a Paz,
Só entende isso,
Quem entende e sente o Amor.
("Eles" não conhecem o Amor)

O Mundo está doente,
Está tão doente,
Que a fase é terminal.

Se o antídoto é o fim,
Misterioso é o Homem,
Que acabará assim.

Abençoados sejam os mortos,
Imortalizados sejam os inocentes!

Condenadas sejam as Bestas.


15NOVEMBRO2015

sábado, 14 de novembro de 2015

O MEDO DA CULPA




O Mundo está de luto.
Eu estou de luto.
Luto.
Morte.
Miséria.
Eu luto aqui,
Para amenizar.
Um pouco,
Um pedaço,
Um afago,
Uma lágrima
(entre tantas...).
É triste o Homem.
O Mundo está de luto,
Está doente.
Assim não!
Assim não se vive,
Morre-se por nada.
Inveja,
Religião,
Moda,
Culpa.
Somos culpados,
Agora de medo,
Depois a coragem,
No final da História,
Somos todos vítimas.


15NOVEMBRO2015

O BRILHO DA MISÉRIA




O brilho da miséria,
Reflexo do preconceito,
Está na rua.
Humanizar é preciso,
Ler é necessário!
Agir!
Educar!
O computador biológico,
Chama-se cérebro.
É complicado!
Muito complicado!
Somos culpados do mal.
Somos culpados da história.
Faz parte disfarçadamente.
Não fomos nós.
Não matámos,
Não torturámos,
Não escravizámos,
Não... e,
Não... e,
Não!
E agora?
Serão os profetas?
Serão as fés?
Serão as religiões?
Não sei.
Mas sei.
Acho que sei.
Sei que o Mundo está louco.
Sei que o indivíduo está sozinho.
Sei que a engrenagem empenou.
O brilho da miséria,
Brilha.
Brilha como nunca.
Este mundo é o paralelo.
Queria que fosse!

HOLOCAUSTO




O que representa a memória?
Nunca esquecer o tudo e o pouco,
Nunca esquecer o ódio e o perdão,
Nunca esquecer o bem e o mal!
O que representa o genocídio?
Manter a memória viva,
Manter a alma em paz.
Sentindo o cheiro, dos corpos,
Das almas, da destruição maciça,
Do ódio do Homem,
O gémeo da morte.
Memorizar o Holocausto!
Para sempre. Para sempre!
70 anos.
A vergonha do Homem,
Hoje, a memória à Eternidade!
Comemorar a vida, o futuro.
Nunca esquecer o passado
Morreram os corpos,
Os inocentes,
Ficou a memória!
Para sempre!
Acredito nas estrelas!
Acredito no amor!

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

CORPO DORMENTE





Tenho nós na garganta,
Que me secam as folhas.
Tenho raízes de revolta,
Que me apertam os dedos.
Tenho um mundo eterno
Que me atrapalha a vida.
Tenho tanta coisa,
Que não sei nomear o certo.
Sobra o calor do dia,
Que me atenua o impulso,
Com uma dose incerta
De um destino incerto,
Talvez ultrapassado,
Talvez prematuro.
Tenho o corpo dormente e,
A alma ausente.
Não sei onde estou.
Aqui, pode ser um outro lugar.
Talvez esteja mais perto,
De um lugar onde me vejo.
Nada me conforta!



11NOVEMBRO2015

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

METAMORFOSEADO






Acabei de sonhar acordado.
Olhar para outros, sem os ver,
Não deixa de ser normal, comigo.
Talvez até, uma forma de poder.
A apreciação de comportamentos,
É adivinhar realidades disformes,
Enriquecidas pela diversidade.
O Homem, é fantástico
Quando reage, inato, a estímulos,
Sem pre conceitos, ou recorre
A pensamentos mecanizados.
Eu, sinto-me como um invertebrado,
Onde toda a dureza e estrutura,
Não existem dentro, mas fora do corpo.
Um pouco Kafkiano, sinto-me
Vazio por dentro, sem alma
Como sempre a quis usar,
Mas retraído e encurralado
A uma armadura que me é estranha.
Talvez isso me impeça tanta coisa.
Talvez por isso, não me sinto bem no corpo,
Sem problemas de visual ou imagem,
Mas por me sentir fechado e, preso ao mundo.
É aqui que me desencontro.
É esta tentativa cada vez mais amiúde,
De me libertar de mim próprio,
Que me transforma metafóricamente,
Em tudo aquilo que não sou.
Talvez os outros vejam essa versão,
E por isso se desloquem e calem.
Esta guerra interna, não o é,
Mas é sim, uma obsessividade objectiva
De não perder a loucura salutar,
E ultrapassar o portal,
Perdendo-me no outro lado.
Engraçado.
Acordo cada vez mais com esta vontade,
De chegar aqui e desbravar sem razão,
A ilusão de ser capaz de escrever.
Sai o que sai, por impulso abstrato
Sem querer ser alguém que não sou.
Tenho estas "mortalidades". Efemeridades
Desencontradas com a lógica dos outros.
Neste momento, chega...
Vou sair desta carapaça insectívora,
Porque me incomoda o vazio,
Que não pára de crescer por dentro.



09NOVEMBRO2015

sábado, 7 de novembro de 2015

CADA VEZ MAIS...




Tenho tanto para falar.
Tanto, mas tanto que me dói o silêncio.

Sempre foi assim.
A minha admiração pelo silêncio inteligente!
Adoro-o e, pratico.

Apetece-me escrever ao mundo,
A inevitável subserviência do corpo,
Que me afasta das pessoas.

Cada vez mais,
Admiro menos as pessoas.

Cada vez mais,
Sou a antítese do talvez,
Porque o sim e o não,
São valores concretos.

Não me revejo em tanta coisa,
Na maioria das pessoas...

Não tem de haver clichés,
De padrões,
De nada.

Era bom que evoluíssem,
Como a fome se desfaz,
Como a sede se elimina,
Como bom, é ser a vida.

Amo tanto!
Cada vez mais,
Menos.



07NOVEMBRO2015



O MEU SILÊNCIO





Bastava estar calado.
O meu silêncio,
Seria um elo fraco,
Da fraqueza que não tenho.

Talvez alegria para alguém.

O silêncio é bravo,
Não é macio, nem é agasalho.
É como uma faca,
Onde os gumes aguçam
Pelos dois lados da folha.

As folhas,
São a quebra do silêncio,
Sem murmúrio exacto,
Apenas por questão de gumes.
Cortam.
Ferem.
Matam!

E eu morro aos poucos,
Sem palavras
Sem sons, sem silêncios.

Sem saber os porquês,
De todas as questões.

Venha o Diabo e escolha (-me).


07NOVEMBRO2015

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A VIDA É OPCIONAL





Há várias coisas que não sustento e,
Tendo que sustentar alguma coisa,
Serei eu a base de sustentação.
O fingimento, as piadas de mau gosto,
Jogos idiotas do faz de conta,
E a cobardia do diz que disse.
Não tenho paciência!
Não tenho paciência para as pessoas.
Não suporto, nem alimento ódios.
Não me encontro em pausas de vida,
Nem me revejo nisso, com esta idade.
Uma enorme quantidade de "N"'s,
Que preciso alterar urgentemente.
Estar, talvez sim,
Estarei doente,
Mas não posso,
Nem quero,
Aniquilar a mente.
Falo comigo,
Escrevo para mim,
Leiam quietos, gritem
Mas calem-se.
A vida,
Já não me faz falta!



05NOVEMBRO2015

terça-feira, 3 de novembro de 2015

TENHO TUDO





Tenho saudade!
Tenho tanta saudade.

Tenho o tempo passado,
A memória que não apago,
O presente, o sorriso,
A lágrima, o martírio.

Tenho tudo!
Tenho saudade!
Tenho tanta saudade.

Tenho vazios enormes,
Espaços demasiado cheios,
Uma pele arrepiada,
Uma quantidade de nada.

Tenho quase tudo!
Tenho saudade!
Tenho tanta saudade.

Tenho a vida,
A minha idade,
A minha certeza,
E toda a saudade.

Tenho tudo!
Só me falta, o nada.


03NOVEMBRO2015

COISAS MINHAS





Tudo me parece brutal,
Ando no apogeu da Beleza,
Sabendo eu de antemão,
Que tudo é revestimento.
Por baixo da camada rija,
Frágil e quebradiça,
Surgem as camadas originais,
Como o pensamento e a alma.
Não quero quimeras, nem luta
Já estou farto de calores perdidos,
Quando toda a energia faz falta.
Estou em fase degustativa,
De tudo e de nada que me atraia.
Os contrastes e os porquês,
Fazem parte da minha vida,
Porque não vivo de outra forma,
Que não o saber porquê.
Ou tento, pelo menos.
Coisas minhas,
Sem equilíbrio para muitos,
Estranho para outros,
Estravagante, para muitos mais.
Não é que me importe ou não,
Caro que me aborrece a indignação!
Ando com apetites diferentes,
Mais exigentes, comigo
O que me torna indiferente
Às almas frouxas.
Ou nem tanto.
Explicar para quê?!
Preciso de oxigénio,
Preciso de fogo e mar,
Preciso de combustão
Para nunca deixar que o Amor fuja.
Mesmo a sós, amo tanto!


03NOVEMBRO2015