Arrefeço no Natal.
Talvez por ver tanto calor,
nos outros, mas não em mim.
Sorrio quando vejo outro,
de uma criança feliz,
nem que seja por um dia.
Toda a minha história,
inventa Natais felizes.
Só as crianças me transformam,
me encantam e, fico feliz.
Se enquadrasse o Natal,
seria frio como o tempo,
com esta vontade urgente,
de que passe depressa.
Sinto inseguro o Natal.
Não por negativismo,
apenas por os outros tantos,
que só lhe sentem o cheiro.
Olhar para os outros, sorrindo,
será ingrato e deslocado,
quando as faces estão rijas,
tão sinceras como a falsidade,
mas sem movimento indicador,
de uma qualquer felicidade.
Mas cantemos a dias melhores,
com ou sem poemas, a magia,
com ou sem música, a alegria,
mas cantemos à razão da vida.
Um beijo, um abraço, talvez
esses, a diferença e confiança.
Espero por ambos, indiferente e,
sozinho como todos os Natais.
Sorrio e imagino, "estrelas"
quando os olhos se fecham,
porque sei onde algures reina,
o brilho da felicidade!
Por aqui, está frio...
24DEZEMBRO2013
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