sábado, 7 de setembro de 2013

LABIRINTOS




Descobri uma saída prematura,
Onde desisto da lógica da minha vida.
Todos os labirintos são ultrapassáveis.
A saída será uma, controlada pela aparência,
Outras há que me provocam impaciência.
Tenho os sentidos treinados para o auge,
Mas apenas filtro o que me dá prazer.
Talvez haja uma proporção diferente,
Como o facto das opções que tomo.
A imodéstia da escolha, personaliza
Um carácter indiferente a todas as críticas.
Sentir a vida como labirinto,
Tráz-me inconformismo como desafio.
Todas as saídas ainda bloqueadas,
Não deixam de ser ultrapassáveis,
Apesar dos muros conformistas
E da resignação da inocência.
A procura de novas saídas,
Alimenta o medo da falha humana,
Esmorecida em zonas de conforto,
Premeditada pelos mesmos medos.
São as marés do carisma individual,
Que lideram o avanço da irreverência.
Funcionam como ondas, marés vivas,
Numa tempestade tremenda,
Onde apenas muda a atitude .
São saídas talvez mais fáceis,
Prematuras de uma ambição falhada,
Adiadas na euforia do futuro.
Fica a esperança, baseada no positivo
Que nunca se sabe se o será.
Fica o mau disfarce dos desiludidos,
Alimentados nessa forma de estar
Apesar de nunca a conseguirem realizar.
O labirinto da vida, tem corredores, sebes,
Obstáculos cada vez mais altos e longos,
Cortados por imprevisibilidades adjacentes,
Onde o bom senso é a única arma de defesa.
Apenas o realismo e a maturidade
Ultrapassam a utopia sempre irresponsável,
Apenas a realidade existe. Aqui.
Tudo o resto são paralelismos,
Sonhos e estados extras, divinos,
Que procuramos na frustração
De tudo o que não temos!
O labirinto começa e acaba,
Na mente de cada indivíduo.


07SETEMBRO2013

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