São pedaços do tempo,
Horas que não me lembro,
Apenas porque vivo.
Memórias não são sorrisos,
São fortes, as frágeis
Muito mais que é preciso!
Não choro por frustrado,
Já não por menos o medo.
Cresci averso ao passado,
Como homem foge ao degredo.
São os abraços que não tive,
Os beijos que não senti de mimo.
São as histórias de alma leve,
Sem ter afinal o meu destino.
São os pedaços deste tempo,
São os resultados indiferentes,
Apenas batalho neste campo,
Com resultados tão insignificantes.
Banalidade é ser assim, como sou,
É a espera de nada nem de quando.
São vidas a que já não me dou,
São as provas onde vivi profanado.
As rodas dentadas do templo,
Provam mecanismos complexos,
Nos relógios que já não são exemplo,
Apenas momentos naturais e reflexos.
São os pedaços do tempo,
São as rugas de um corpo cansado.
Perdi-me por já não ser eu,
Controlador do presente e passado.
25SETEMBRO2013
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