Por todos os momentos que passo,
fica o desejo do tempo em vazio.
Um passado desconexo que apago,
em ânsias de positividade efectiva.
Há a moda dos floreados e frases,
cores rosas falsas em mostruário
de ciumeiras escondidas e irónicas.
Os perfumes exalam essência barata,
num desespero infeliz de protagonismo.
Palavras doces de origem duvidosa,
pensamentos e filosofias baratas,
completados por frases aberrantes.
Não condeno nada disto sinceramente,
antes admiro a falta de auto crítica,
com a presunção de grandeza adquirida.
Tudo são fases, são vidas carentes,
em escritos que acabo por admirar,
por se tornarem criativas e não violentas.
Admiro a calma e o pensar clandestino,
que de clandestinidade não tem nada.
A inteligência é perspicaz e irónica,
quando intervém nas personalidades.
No fundo, somos todos um balão de ensaio,
cada um crítico do outro, em níveis
diferenciados, apesar de tudo, à nascença,
com o engodo de visionar a igualdade
que nunca há-de neste mundo existir.
Tolerância é o segredo definitivo.
A única forma de combater a inteligência,
é não a deixar cair em engôdos manipulados,
combate-se com a única forma possível,
uma outra fórmula, a inteligência certa.
Passividade e inércia não são precisas,
apenas e sempre uma tolerância militante,
sem medos a nada que a ameace,
nem mordaças que calem ninguém!
04SETEMBRO2013
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