Dá-me o corpo nú,
Sôfrego da minha nudez.
Fala-me com os olhos,
sem dizer uma palavra.
Sabes o que sinto,
no corpo,
na alma.
Desce da ilusão e,
de todos os sonhos.
Toca-me,
amordaça a minha boca.
Geme o que eu gemo.
Sente o que eu sinto.
Dá-me do teu rio,
saceia a minha sede,
no sabor escondido,
até de madrugada.
Aperta os dedos,
no meu pecado,
até que o Sol
desista de nós.
Sempre.
Para sempre.
07SETEMBRO2013
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