segunda-feira, 18 de julho de 2016

PÂNICO ACUMULADO





Violência gratuita,
Facto generalizado.
O brilho dos olhos,
Tremor dos dedos,
Um desabafo.
Suspirar a esperança,
O escuro que assusta.
Um canto da sala,
Esquina escura,
Chão frio.
Pânico acumulado,
Um mundo fechado,
Uma vida.
Nunca esquece,
A quem não finda.
Religiões e guerras,
Vitórias de medos,
Derrotas garantidas.
Quero estar sozinho,
Cada vez mais sozinho.
O Homem está doente,
Sem cura previsível.
E dói-me.
Ó meu Deus se me dói,
Viver sabendo de tudo,
Mortes irracionais,
Fins de vida prematuros.
Idade.
Felicidade.
A cura?!
Tudo me foge,
Sem chegar à loucura.



18JULHO2016

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