Quando o tempo me trai,
É quando perco tempo pensando nele.
É a minha ida ao parque,
Uma passeata no Hide Park,
Os esquilos cinzentos,
Ás vezes vermelhos intrometidos,
Mas é o passeio.
O verde, o cheiro da relva
De preferencia recentemente cortada!
O cheiro, faz-me sentir um clímax
Um prazer aberrante de simplicidade!
É isso!
Aberrantemente simples.
Como eu!
Um palerma preocupado com tudo e todos.
Atingir o quê?!
Nada nem ninguém,
Pois o alvo serei sempre Eu.
Só quero prazer!
Uma dedicação natural
Tão simples e pura como o nascimento.
É o sorriso que coloco diariamente,
A criança que ri,
Que me dá tudo o que é puro
Simples e ainda inocente e intocável.
Ainda!
Eu sei que, é sempre o ainda.
O após, a após decisões,
Transforma o sorriso de Deus até!
Mas quero o cheiro do parque.
Quero o parque inanimado,
Calado com os berros e gargalhadas
De todas e quantas crianças possível!
E eu, num banco verde,
De madeira rija por não tormento,
Por não penitência, mas porque sim
Porque é ser assim que atraso o Mundo,
E a derrota de todos os seres humanos.
É ser puro que me faz ficar!
13JULHO2016
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