As saudades têm uma postura própria.
Os antípodas da realidade são fraqueza
De todas as almas que se aconchegam
Pensando que o necessário, é sobreviver.
Viver é coisa estranha. É sombra da realidade.
Respirar é um acto circunspecto,
Dependente de toda a conjuntura orgânica
Que o nosso invólucro insiste em sentir.
É como uma máquina, quase perfeita,
Talvez a mais perfeita, por não sabermos
Como funciona na totalidade.
É um segredo escondido?
Uma fórmula mais que conhecida,
Mas em fase de manipulação temporal?
É o Tempo sim! É só o Tempo!
A tecnologia sobrenatura, tão rápida,
Tão inatingível pela lógica natural.
Serão estudos de cérebros
Novos Sapiens incógnitos sem Tempo.
A imagem da vida é quase irreconhecível
Se pensar na lógica evolutiva.
Vivo outra vez o salto qualitativo,
Os milhares de anos de desenvolvimento
Que o Tempo não sabe explicar.
Ele sabe, nós não. Civilização!
Interferência extra, Extra terreno
Divino por entender. Compleição.
Desatino. Alarme do medo.
Quem somos nós?
A fase que se desenvolve,
Na evidência do extermínio!
Somos a fuga?!
Somos passado, repetido em atraso?
Somos!
Somos sim!
Seremos o que fizermos de nós!
Quem somos nós?
Seremos?
30JULHO2016