Quando beijo,
tenho o poder da vida.
É um céu limpo e opaco,
Que de repente,
Se transforma numa imensidão
De várias géneros de estrelas.
O meu poder é criar o brilho,
com um palato próprio,
pessoal e intransmissível.
O beijo, é selo de contrato.
Invisível mas personalizado.
O beijo é sabor e tacto,
É uma viagem imprevista,
Que se prolonga na penumbra.
Há um desejo associado,
Inseparável e complementar.
O beijo é um recarregar constante,
De todas as sensações dormentes.
O beijo é um adoçar de imprevistos.
Ultrapassar impedimentos escondidos.
Podia falar tanto sobre o beijo,
Apenas por sempre existir associados,
Um primeiro e um ultimo,
Carregados de previsíbilidade.
Resigno-me a um de vários resultados,
resumindo a magia do tacto,
e querer sempre iluminar o céu,
com as estrelas que não existem.
Enquanto viajar num par de lábios,
O céu, será permanente
como uma chuva de estrelas
que iluminam o beijo.
10 MARÇO 2015
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