Há o diabo no corpo!
Dois ombros humanos,
dois fantoches inventados.
dois fantoches inventados.
O Angélico e o Diabólico.
Dizem. Diziam isso...
A verdade será real?
Há um diabo no corpo,
Ou no meu caso, vários!
São diabretes inofensivos,
Que aquecem com frenesim,
A confusão mental dos desvios.
(Ai se falasse da líbido...)
(Ai se falasse da líbido...)
Há os outros desvios também.
Os de regra, de perda e,
Todos os outros que me esqueci.
Ficam os tais fantoches,
Os que atacam por pantominas.
Os pantomineiros disfarçados.
Que os há, claro que há.
Há demasiados para poder catalogar.
Mas é bom! Adoro estes diabretes,
Os internos, que me fazem escrever,
Que me fazem sonhar acordado.
Preciso deles como pão para a boca.
Preciso de uma certa loucura na vida,
Porque essa coisa do respirar,
É algo que dispenso para os humanos.
Os internos, que me fazem escrever,
Que me fazem sonhar acordado.
Preciso deles como pão para a boca.
Preciso de uma certa loucura na vida,
Porque essa coisa do respirar,
É algo que dispenso para os humanos.
Quero mais pantominas imputáveis,
Que reajam apenas com a naturalidade.
Não gosto de carnavais!
Gosto de pantominas internas,
expressões eternas fecundadas
com as orgias mentais do purgatório.
Há aquele estado de "não sei"...
Se bom, se mau, se "não sei".
Será purgatório a indecisão?!
No mínimo afigura-se Dantesco.
No mínimo afigura-se Dantesco.
Sinto estes arrepios no corpo,
Quando os fantoches agem,
Quando se tornam inflexíveis,
Quando se tornam inflexíveis,
Não por simples teimosia gratuita,
Mas pela criatividade de ver um "fim".
Gosto de me sentir assim!
Numa festa egocêntrica interna,
Tal criançola estravagante e controlada.
Apenas elevada a uma idade maior.
Será o diabo carmíneo?
Com estas dúvidas,
vou mudar as cores ao hábito.
15MARÇO2015
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