sábado, 3 de janeiro de 2015

O VOO DO EU




Voando como voei,
Apenas mudei de lugar.
O espaço configura-se,
No material e no imaterial.
Apenas o calor mudou,
Mais quente, mais frio,
Inexistente, gélido.
Os paradigmas da certeza.
Os paradoxos da dúvida.
Voando como voei,
Apenas mudei de forma.
Inflexibilidade é um estado,
Não é o meu,
Mas é um estado!
Voei não por voar,
Para mudar de sítio,
Para mudar de ar.
Para ouvir sons confusos,
Só porque não os conheço.
Os concretos e os lógicos,
As normas do indígena.
O escurecer, não é energética.
É simbologia e apetite.
É fome e fraqueza,
Até ser franco. E fraco.
As habilidades pousam,
Instalam-se por módulos,
A Alma (des)organiza.
Voando como voei,
Será o voo que farei.
Um dia qualquer...

063JANEIRO2015


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