sábado, 10 de janeiro de 2015

PERDER O FÔLEGO





Apetece-me perder o fôlego!
Correr está fora de causa,
o Homem não foi feito para isso,
fica desengonçado e estranho.
Um livro brilhante, faz o efeito.
Um poema incrível, idem.
Sexo. É tão bom que, 
é garantia de perda de fôlego.
A surpresa dos elementos,
do calor para o frio, 
falta-me o ar, mas sabe bem.
Estes momentos de anarquia pessoal, 
têm uma virtude irresistível.
Acordar, abanar o corpo,
que vai adormecendo na rotina,
nas sensações habituais e,
nas simples ideias utópicas.
Picar um dedo, beliscar a pele,
morder sensualmente, tocar,
beijar todo o corpo. Tudo!
Tanta coisa boa, provocada,
que me faz perder o fôlego.
Quero viajar. Sentir deslumbre,
curiosidade, paixão, sexo!
Perder muitas vezes o fôlego.
E ficar cansado.
Até à próxima vez...


10JANEIRO2015

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