Assassinaram a palavra.
Medos incultos,
Com a destreza da morte.´
O tiro, retorna à arma,
Explode as caras imundas,
Para satisfação dos endossados.
É triste a estúpidez gratuita.
Ser estúpido, merece respeito,
Não se escolhe a inteligência,
Não se compra ao peso,
Nem se pede emprestada.
Inteligência à parte, os cérebros.
Os animais racionais,
Definidos por uma ciência,
A preocupação é imatura.
Sempre atrasada a reacção,
Nem que seja por incredibilidade.
Demora tempo a digerir as palavras.
Agora foram caricaturas, autores,
Inocentes clientes da carne abençoada,
O desprezo humano pela vida.
Mata-se só porque sim!
Ama-se o suficiente, ou até não.
Dedicação é uma cor base,
Alterada pela aberração do nada.
O vazio é o vencedor.
Ganha quem acaba por perder,
Perde quem não ganha nada,
Absolutamente nada, da vida.
O Mundo virou a crosta ao contrário,
As cicatrizes dos séculos abriram.
Ninguém sabe nada de nada,
Ficamos nós, miseráveis inocentes,
Com a culpa da inércia.
Sejamos Deus,
Porque o somos mesmo!
11JANEIRO2014
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