domingo, 25 de janeiro de 2015

SER SELVAGEM



Seria uma benção,
Ser selvagem.
Ser selvagem!
a inteligência ausente!
Essa tal consciência,
revestida de enormidade,
de coisas boas,
enquanto o são,
enquanto o foram.
Entre a felicidade e,
o desespero,
basta um sopro,
um passo em falso,
desilusões,
opções subjectivas.
Ser selvagem é pensar,
inconsciente por instinto,
essa é a pura liberdade.
Meu Deus,
gostava de ser assim,
livre, selvagem,
sem consciência,
conscientemente!
Isto não é desgraça!
É bom, ter inteligência,
fazer parte do...
fazer parte da...
células com um final feliz.
Acho eu,
conscientemente...
Um final feliz?!
Pelo que aprendo,
não há nem princípio,
nem fim. Talvez mesmo, o futuro
se construa de passado,
o quântico, revoltado
conquiste a micro existência.
Já conquistou!
Vai conquistando.
Só falta a certeza,
explicar como acontece.
Por isso,
a vida é tanta dúvida.
Talvez por isso,
tenha eu dificuldades;
entender as pessoas,
ou o oposto.
Não consigo viver a vida,
só porque sim.
Selvagem!
Talvez a fórmula, ideal,
sem opções conscientes,
lógicas delimitadas,
ou finais objectivos.
Por isso amamos,
as bestas,
as belas bestas,
que correm e calam.
Que não ligam,
que ferem (in)conscientemente,
como defesa natural e inata.
Ser selvagem...
Era bom esse acrescento
à irreverência que me torna só,
realista e limitativo.
O caos será selvagem,
até que a consciência,
consiga sobreviver.

25JANEIRO2015

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