domingo, 9 de fevereiro de 2014

FALTA-ME PACIÊNCIA !




Instruí a alma para a vida.
Esta estúpida vida.
Todos os movimentos que faço,
pulsam coordenados de mímica,
mecanizados, quase como impulsos.
Tudo é normalizado pelo caos e,
reduzido à minha poeira pessoal.
Já me falta o tempo, já não ligo!
Tempo, é a condicionante do sonho.
Confuso. Falta sim, falta-me o tempo.
Não há negatividade associada,
não há nada para além do acreditar.
Existem realidades prematuras,
realidades atrasadas e mórbidas que,
neste preciso momento não me interessam.
Apenas a inteligência me surpreende!
A memória tráz-me alienação passada.
Quero os bons momentos presentes,
mesmo sujeitos a esta névoa inexplicável,
tal se afigura o desfilar cronológico.
A vida é surpreendente! É rara!
A infância, tem a timidez de más memórias,
em pequenos rasgos envergonhados,
como sonhos, onde procurei o que não tive,
ou pesadelos, onde criei o meu mundo paralelo.
A particularidade que me faz sorrir,
é plural de mínimos até agora irrelevantes.
Já me falta a paciência no amor, na paixão.
Estou tão cansado! Só vale a pena sobreviver.
Os iluminados da vida, vão catalogar-me.
"Tu" o negativista. Já não ligo.
Cagatividade em alto grau.
Agora eu! Sim, agora eu!
A conclusão, é continuar a ser o que fui.
Resumindo, não quero ser o mínimo,
de um Eu que deixou de existir.
Sou o que tenho de ser, sou feliz com a vida!
Será que perder um amor maior,
será o princípio de um fim de estrada?
Não! Há tantos caminhos.
As opções são infinitas.
Tenho a alma instruída.
Outro amor maior será amanhã!
Não me apetece chorar, nem tão pouco rir.
Sorrio. Apenas sorrio da minha parvoíce.
Apetece-me pensar o que penso.
Sentir ao máximo o que sinto.
Só posso optar por este caminho!
Falta-me paciência!

09FEVEREIRO2014

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