Dentro de mim.
Bem dentro de mim,
está a dúvida de tudo.
Serei eu fiável?
O quê, quem, para quê?
Há um "não sei o quê" na vida.
Um cubano fantástico,
mortifero, mas de um prazer enorme.
O preto e o branco,
o sagrado e o profano.
São tão poucos os anos de vida,
os previsíveis já são poucos.
Falta-me todo o tempo.
A surpresa já não tem euforia,
já reverte a configuração da existência.
Mas sou uma pessoa feliz!
Uma "personna grata" porque sim.
Amo o que tem de ser amado.
Não odeio nada,
nem o que tem de ser odiado.
Tenho a minha lógica, claro.
Não padeço nem renego.
Aprecio ou não, respeito.
É só isso que exijo da vida,
das pessoas, do mundo!
Saber ser o que sou,
ser atingível em todas as hipóteses,
amar o que tem de ser amado.
Mas acima de tudo!
Respeitado!
16FEVEREIRO2014
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