Receei um dia,todas as armas.
Todas as ameaças e punições.
Fiquei livre.
De tudo. De todos.
Fiquei livre.
Até de mim.
Do burburinho de multidões,
gritos de qualquer penitência,
juntos, transformados em cheiros,
floridos, acres, doces e pestilentos.
As imagens possíveis,
são revoltas em egos por maturar.
Os egos têm de crescer, depressa.
A arrogância será um dia silenciosa,
no troar de um trovão, a solidão
que pisa as almas vivas fingidas,
que em nada são, senão mortas.
Tudo é estranho no meu mundo!
Sonho tanta besteira sem sentido,
organizada por tantos capítulos,
que me dou conta já acumulados.
O tema e argumento, é imprevisível.
Assusta-me a imprevisibilidade.
Atrai-me. Quero a desproporção que
serve de desculpa à minha loucura.
Loucura. Um estado superior,
onde os rios não têm margens,
onde as as montanhas não têm vales,
onde as as aves não têm asas,
onde os humanos não existem.
Quero ser louco, mais ainda
nesta forma simbólica de ser eu.
E sonhar...
Perder o medo às armas,
amar as ameaças e punir as punições.
Armazenar-me de munições e,
jamais morra sem a minha liberdade.
Acima de tudo, quero ser livre!
Até de mim!
26FEVEREIRO2014
Lindo, Carlos Lobato!
ResponderEliminarGrato Maria Sampaio!
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