segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SINTO-ME A POUCO...

Tenho um apetite insaciavel...

O tanto que me apetece...
inimaginaveis proporcoes... em alimento.

Alimentar a alma do mundo.
Senti-lo estavel...
Sem desdens nem alternativas...
Proporcionar intencoes... ideais.
sentir montanhas parindo ratos...

Vontades do abstrato contemporaneo.
Em frageis linhas e formas... significado duro...

Maravilhar o efemero pelo seguro,
em frageis estomagos de espacos enormes.

Designar Deuses em caridades tais...
Nas pequenas atitudes, dedicacoes colossais.

Tratar de forma seria o futuro.
leio... releio e volto a ler...
Olho paginas de tinta cega...

Fico no escuro... nao me entram as palavras.
Desperdico a tinta em prazos banais,
perco vontades nos meus ideais...

Sinto revolta, desdenho o prazer.
Quero ser puro... so puro.

Dar a minha vida ao presente...
sem ser deprimente... sentir-me seguro.

Abrir a todos, a mente
olhar todos de frente e ...

Gritar-vos ao ouvido...
Ajam... gritem... porque eu...
Sinto-me a pouco.

15 Julho 2011

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