Tenho um apetite insaciavel...
O tanto que me apetece...
inimaginaveis proporcoes... em alimento.
Alimentar a alma do mundo.
Senti-lo estavel...
Sem desdens nem alternativas...
Proporcionar intencoes... ideais.
sentir montanhas parindo ratos...
Vontades do abstrato contemporaneo.
Em frageis linhas e formas... significado duro...
Maravilhar o efemero pelo seguro,
em frageis estomagos de espacos enormes.
Designar Deuses em caridades tais...
Nas pequenas atitudes, dedicacoes colossais.
Tratar de forma seria o futuro.
leio... releio e volto a ler...
Olho paginas de tinta cega...
Fico no escuro... nao me entram as palavras.
Desperdico a tinta em prazos banais,
perco vontades nos meus ideais...
Sinto revolta, desdenho o prazer.
Quero ser puro... so puro.
Dar a minha vida ao presente...
sem ser deprimente... sentir-me seguro.
Abrir a todos, a mente
olhar todos de frente e ...
Gritar-vos ao ouvido...
Ajam... gritem... porque eu...
Sinto-me a pouco.
15 Julho 2011
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