domingo, 20 de novembro de 2011

BANCO DE JARDIM

Um banco de jardim,
brisa boa que me sopra,
sentado, perdido em mim,
penso em ti... agora.

Cheiros de flores... nova essencia,
ternura em troca e significado,
vontades sentidas na eloquencia,
em olhares fixos do meu agrado.

Penso em ti sempre que posso,
cometo talvez ate... o pecado.
Mas es estrela do meu Universo,
gravito por ti sempre a meu lado.

Lembro-me de coisas que nao surgiram,
finjo ate que me dedico sem saber,
no fundo sinto o que outros sentiram,
conquistar espacos sem te perder.

As certezas prevalecem em duvida,
acometo desde ja o meu querer.
Desistir nao serve de nada,
quando o teu amor quero ter.

Viajo em nuvens de algodao,
perco-me por esse azul imenso,
sopras-me de leve o coracao,
sem olhar, nem ver, em ti eu penso.

Vem comigo, vamos andar,
passear neste caminho fausto,
sem ti ja nao vou passar,
pequeno ja nao sou, serei alto.

Acabo aqui estes versos,
nem em prosa me dedico,
abraca estes bracos abertos,
fica comigo... contigo eu fico.

27 Julho 2011

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