domingo, 13 de novembro de 2011

MULHER

Mulher é paz,
da maldade faz pureza,
ao duvidar uma certeza.

Revela em beleza,
esconde em fraqueza,
comunga em razão.

Observa, matreira e astuta,
torna minha tristeza meu luto,
e ser feliz meu proveito.

Das palavras, sabores eternos,
paladares sentidos, efémeros...

Do passado o presente comanda,
acarinha este poder resoluto,
ao amar em absoluto.

Admiro o divino concreto,
na santidade do teu corpo.

Acaricio pureza no regato,
meus lábios bebem sem copo,
essa água que escorre o teu fruto.

Sempre trémula és por prazer,
doçura que derrete a ternura,
a paz, um sentido a procura,
alimenta minha alma, meu ser...

Dizer e ouvir como gente,
gemer esta brisa corrente,
em luxúria de seres mulher.

Canto hinos ao amor,
estrofes, sonetos, o que for,
o que a minha garganta faça gritar.

Pulmões cheios em óxigénio e arte,
chamam por ti em qualquer parte,
sentir-te em mim é devagar.

Que a justiça prevaleça,
que o injusto se esqueça,
em atitudes e formas selvagens.

Revelar o crepúsculo dos deuses,
ter fé, pedir e, rezar...
O mundo padece, o Homem esquece
o bom senso é amar.

Que tudo me desses,
desde sentir o poder e, querer,
de ter em ti, a minha
mulher.


26 Junho 2011

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