Mulher é paz,
da maldade faz pureza,
ao duvidar uma certeza.
Revela em beleza,
esconde em fraqueza,
comunga em razão.
Observa, matreira e astuta,
torna minha tristeza meu luto,
e ser feliz meu proveito.
Das palavras, sabores eternos,
paladares sentidos, efémeros...
Do passado o presente comanda,
acarinha este poder resoluto,
ao amar em absoluto.
Admiro o divino concreto,
na santidade do teu corpo.
Acaricio pureza no regato,
meus lábios bebem sem copo,
essa água que escorre o teu fruto.
Sempre trémula és por prazer,
doçura que derrete a ternura,
a paz, um sentido a procura,
alimenta minha alma, meu ser...
Dizer e ouvir como gente,
gemer esta brisa corrente,
em luxúria de seres mulher.
Canto hinos ao amor,
estrofes, sonetos, o que for,
o que a minha garganta faça gritar.
Pulmões cheios em óxigénio e arte,
chamam por ti em qualquer parte,
sentir-te em mim é devagar.
Que a justiça prevaleça,
que o injusto se esqueça,
em atitudes e formas selvagens.
Revelar o crepúsculo dos deuses,
ter fé, pedir e, rezar...
O mundo padece, o Homem esquece
o bom senso é amar.
Que tudo me desses,
desde sentir o poder e, querer,
de ter em ti, a minha
mulher.
26 Junho 2011
da maldade faz pureza,
ao duvidar uma certeza.
Revela em beleza,
esconde em fraqueza,
comunga em razão.
Observa, matreira e astuta,
torna minha tristeza meu luto,
e ser feliz meu proveito.
Das palavras, sabores eternos,
paladares sentidos, efémeros...
Do passado o presente comanda,
acarinha este poder resoluto,
ao amar em absoluto.
Admiro o divino concreto,
na santidade do teu corpo.
Acaricio pureza no regato,
meus lábios bebem sem copo,
essa água que escorre o teu fruto.
Sempre trémula és por prazer,
doçura que derrete a ternura,
a paz, um sentido a procura,
alimenta minha alma, meu ser...
Dizer e ouvir como gente,
gemer esta brisa corrente,
em luxúria de seres mulher.
Canto hinos ao amor,
estrofes, sonetos, o que for,
o que a minha garganta faça gritar.
Pulmões cheios em óxigénio e arte,
chamam por ti em qualquer parte,
sentir-te em mim é devagar.
Que a justiça prevaleça,
que o injusto se esqueça,
em atitudes e formas selvagens.
Revelar o crepúsculo dos deuses,
ter fé, pedir e, rezar...
O mundo padece, o Homem esquece
o bom senso é amar.
Que tudo me desses,
desde sentir o poder e, querer,
de ter em ti, a minha
mulher.
26 Junho 2011
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