Tudo se resume a um problema de Física.
As ressonâncias humanas da comunicação.
Também existem os ecos resultantes.
Vibram as cordas vocais, em vários timbres,
Vibram os receptores auditivos, em vários timbres,
E cá estamos todos, os nós, em comunicação sonora.
Comunicar, é alimentar a vida inteligente.
Depois, podem descodificar todas as fórmulas,
As adquiridas, inventadas, provadas, eu sei lá...
Ressonância é o eco do silêncio inteligente.
Eco é o sedimento filtrado de uma margem
Onde o galopar desenfreado da torrente
Revela a preciosidade das partículas ricas.
A vida é a ressonância dos bons momentos,
A loucura estereotipada dos sentimentos,
Ou a pausa determinada do descanso aplicado.
Se for só cansaço, é eco. É infinito vazio.
Ressonância, é o patamar do alcançado,
O crepitar do disfarce não assumido,
A especialidade prévia de quem a sente.
O eco do cosmos. A ressonância inaudível.
A extravagância do tempo, precioso;
A resolução do insolúvel, a metade do dia
O destino das nuvens, o pairar do corpo dormente.
Queria ser anjo sem voar nestas alturas.
Apenas me falta o crepúsculo,
O renascer da vida de manhã e o deleite
De um gozo simples, uma gota de orvalho,
Um qualquer espectáculo aberrante. E lindo!
Ressoar, é o meu eco interno
As paredes do meu corpo, a revolta
Clarificada, de um outro retorno,
Cristalino e quase previsível,
Como o acordar de todos os dias.
O dia virá, em que mudarei toda a lógica.
Para já, observo respostas, e o futuro.
27FEVEREIRO2016
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