Foi num dia como hoje,
Há tantos anos que nem me lembro
Que o espaço vazio, ficou cheio.
Nem sei como explicar.
Sei que depois de uma dúvida,
Adicionei outras que tanto
Que como por encanto,
Não me acrescentaram nada!
Eu sei porquê. Porque és tu.
Sei que o que falamos,
Estas horas perdidas,
São sementes que semeio
Nestas hortas perdidas
Onde a semente é alimentada
Por algum amor pessoal
Que nos deixa nesta alegoria.
É amar-te sem saber nada,
É pedir-te sem qualquer calma,
Que o dia chegue e sorria,
Que as dunas se desfaçam e sorriam
Quando nos deitarmos os dois.
Quando os beijos jorrarem,
Os abraços entrelaçarem
Os corpos ainda vestidos
Pelo pouco tempo que os mantém.
É gostar de ti, afinal
Como uma margem de rio
Onde a fraqueza não existiu
Nem a mistura das águas enfraqueçam
O que de ti posso sentir, neste momento.
Não é jogo, não é objectivo
Porque mais que isso, está ultrapassado!
10FEVEREIRO2016
Sem comentários:
Enviar um comentário