quinta-feira, 22 de maio de 2014

ACORDEI CANSADO



Esta noite foi uma desgraça!
Passar o portal da lucidez,
tem fases menos boas.
Não por ser noite,
nem por ser escuro, ou
miscelândia de mistérios.
Sonhei que me desunhei...
Tanta coisa!
Abstrato quase violento.
Acordei cansado.
Sonhar e escrever,
pode ser união.
Factos influenciados.
Um mundo perdido.
Um lugar para me esconder.
Não sei!
Não fujo.
Nunca fujo.
Enfrento a realidade.
Demasiado realista, até.
Mas cá dentro,
quando acorda o adormecido,
pode ser penoso,
pode ser estranho. E foi...
Devia escrever os sonhos,
como primeiro espreguiçar,
como o acordar do corpo.
Há um limbo misturado.
Há memória do irreal.
Esfuma-se a uma velocidade abismal.
Lembro-me hoje. Alguma coisa.
Diversas as formas,
os motivos e ocasiões surreais.
Tudo misturado tem uma leitura.
Não tive tempo.
Acordei depressa.
Perdi o belo, o estranho e,
o inexplicável.
Acordar, é ritual da vida.
Um renovar sem opção,
mesmo alterando atitudes.
Mas cansa. Por vezes cansa.
Hoje acordei cansado!

22MAIO2014

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