Sinto saudade...
Espremer as nuvens,
o cair da chuva.
Olhar o ceu,
com olhos fechados.
Sentir...
Gotas tao quentes,
no tocar de pele,
em fresco veludo.
O escorrer da mente,
pela pele ardente,
em tons avermelhados.
Os tons e cores invento,
sao como o vento.
Gota por gota,
sinto o mundo.
Gota por gota,
nao sinto nada.
Estou imune.
Chova o que chover,
ja nao me molho.
Mas quero que chova.
Torrencialmente.
Ouvir o som da chuva.
Da janela,
aberta...
em minha casa.
Cheirar po seco... molhado,
que se levanta,
em gotas que o tocam,
no chao.
Vejo e sinto.
Estranho o cheiro.
Um odor estranho de bom.
Musica em ecos.
O som das gotas,
que me tocam,
enquanto a chuva cai.
Seco a minha sede,
com o zumbir das gotas.
Estas que me tocam a face.
Quero que chove sempre!
Para sempre!
Gota por gota,
sinto o mundo.
Gota por gota,
nao sinto nada.
22 Janeiro 2012
Uma belíssima dança de palavras!
ResponderEliminarUm grande abraço, poeta!