Sei que ha uma poesia.
Algumas palavras soltas.
Escritas no final do dia.
Em ondas de paz revoltas.
Sei que ha um poema.
Um poema que me desperta,
o contar de um problema,
e a cura de mente aberta.
Tentacao que me procura,
pensamentos fartos proibidos,
toquei-me ao pensar na ternura,
perdi-me na loucura dos sentidos.
Os teus labios corados de mel,
humedecidos quando me tocam,
deslizam por mim como gel,
quando meus olhos ja por ti choram.
Entregas-te a mim sem temor,
deixas que te persiga arrepios,
trocamos o cheiro e o sabor,
ao beijar e sentir os teus seios.
Os bracos tocam por gestos,
as linguas sentem o fogo,
as pernas afastam receios,
suores crescem no jogo.
Trememos sem nisso pensar,
na luxuria, de um toque pequeno,
beijar teu corpo sem parar,
ao procurar beber o teu sumo.
Os sons germinam no ar,
perdidos ja nao nos ouvimos,
murmurios de prazer ao olhar,
os orgasmos que ambos sentimos.
Adormeco com maos nos teus seios,
ao sentir cheiros do nosso prazer,
peles coladas ja secas de fluidos,
os sonhos nao param ao adormecer.
Acordo de corpo nu e suado,
reforco a mente, consigo pensar.
O prazer fugiu sem sentido,
na tristeza ao ter de acordar.
10 Janeiro 2012
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