Quero ter o que mais quero!
Quero que me des o que ja tenho.
Ao olhar em toques leves a tua pele,
sinto a tua alma que me transforma.
Quero sempre mais, quero quase tudo...
Para que querer tao pouco, ou so metades.
Olhando para mim sentes o meu cheiro.
Com o teu toque me transformo,
na harmonia das formas, que tu alteras.
Tocam-te os meus dedos como uma pena,
tremem prazeres unidos no teu tremer.
Crescem esses seios em imponencia alegre,
como luz intensa que me cega o ver.
Toco-te e sinto-te mesmo quando so penso,
em minha alma farta de sentimento alimentado.
Fecho os olhos... sinto o teu desejo,
penetro nos segredos que me revelas,
sinto o teu poder em estado de graca.
Minhas surpresas sao as tuas ja reveladas,
tornam-se os medos em quase nadas,
um so beijo tras-me o teu sagrado.
O amor persiste, ainda sinto que sentes,
revelas aos poucos, teus sentidos presentes,
sorris em puro deleite neste momento,
olha para mim...
sentes-me enfim,
como bandeira ao vento.
30 Dezembro 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
MAIS UM ANO
Mais um ano!
Mais um ano que chega!
Mais um ano que parte!
Tantos anos nesta teimosia.
Corremos a vida em calendarios,
diferentes, de todas as gentes,
de tantos e todos os credos.
Mais uma vez nesta utopica esperanca,
imagino um mundo transformado.
Como sera um mundo imaginario,
que nao se destrua a ele proprio?!
Gostava de saber a formula correcta!
Abencoar o final de toda a pobreza,
que por esse mundo persiste.
Mais um ano!
Mais um ano que chega!
Mais um ano que parte!
Todos os anos, desde sempre,
esta rotina teimosa continua.
Fico desapontado que com experiencia,
nesta rotina constante, o Homem nao aprenda,
a tornar-se seu proprio amante.
Mais um ano!
Mais um ano que chega!
Mais um ano que parte!
A esperanca mais uma vez se renova.
As vivencias dos povos recomecam.
Rotinas tristes de quem nao sorri,
desafios de mentiras que fingem solucoes.
Viver ao minuto e uma moda.
Uma moda nova que acho triste.
Triste pelos que por carencia,
vivem a vida ao minuto por nao ter opcao.
Triste por aqueles que podem,
e optam por viver a vida assim, por gosto.
Mas circulamos neste eixo eliptico,
que nos tras sempre de volta.
A pele envelhece.
O cerebro vai mirrando.
As ideias alteram-se facilmente.
As atitudes pecam por defeito da sua inexistencia.
Que seja bom este ano!
Que a harmonia crie finalmente o seu espaco.
Agora... e sempre,
Mais um ano!
Mais um ano que chega!
Mais um ano que parte!
30 Dezembro 2011
Mais um ano que chega!
Mais um ano que parte!
Tantos anos nesta teimosia.
Corremos a vida em calendarios,
diferentes, de todas as gentes,
de tantos e todos os credos.
Mais uma vez nesta utopica esperanca,
imagino um mundo transformado.
Como sera um mundo imaginario,
que nao se destrua a ele proprio?!
Gostava de saber a formula correcta!
Abencoar o final de toda a pobreza,
que por esse mundo persiste.
Mais um ano!
Mais um ano que chega!
Mais um ano que parte!
Todos os anos, desde sempre,
esta rotina teimosa continua.
Fico desapontado que com experiencia,
nesta rotina constante, o Homem nao aprenda,
a tornar-se seu proprio amante.
Mais um ano!
Mais um ano que chega!
Mais um ano que parte!
A esperanca mais uma vez se renova.
As vivencias dos povos recomecam.
Rotinas tristes de quem nao sorri,
desafios de mentiras que fingem solucoes.
Viver ao minuto e uma moda.
Uma moda nova que acho triste.
Triste pelos que por carencia,
vivem a vida ao minuto por nao ter opcao.
Triste por aqueles que podem,
e optam por viver a vida assim, por gosto.
Mas circulamos neste eixo eliptico,
que nos tras sempre de volta.
A pele envelhece.
O cerebro vai mirrando.
As ideias alteram-se facilmente.
As atitudes pecam por defeito da sua inexistencia.
Que seja bom este ano!
Que a harmonia crie finalmente o seu espaco.
Agora... e sempre,
Mais um ano!
Mais um ano que chega!
Mais um ano que parte!
30 Dezembro 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
ESCREVER POESIA
Escrever poesia nao e ser triste,
e so escrever com alma, o que se sente.
E dizer o que no coracao existe,
sem ser negativo ou deprimente.
Soltar pelos dedos o que esta preso na cabeca,
e gritar em paginas de veludo, agressividade inibida.
E expressar de forma agreste nossa presenca,
mesmo estando parado, pensar nova partida.
Servir quem le, em poemas de sons rimados,
abusar a vida em poesias de frases pouco simples,
correr desenfreado ao escrever conceitos,
que tantos escondem, com medo das verdades.
Escrever poesia e nao ligar ao ser criticado,
e ter a certeza que se diz o que se sente,
correr sempre riscos de ser mal interpretado,
mas gritar as verdades, a quem a si proprio mente.
Ao escrever a minha poesia, todos os dias
e como o meu espelho me desse outra imagem.
E sentir almas quentes em frases frias,
Sentir sem medo o que digo, e dize-lo em coragem.
Escrever poesia e um estado de espirito.
Dizer o que nao vemos, mas que sentimos,
E rasgar gritos soltos, mas presos no peito,
Mostrar as imagens daquilo que somos.
Vou escrever sempre que queira,
pois escrevendo nao me amordaco,
o que me vai na alma, formula verdadeira,
ao arrumar as palavras sem embaraco.
Escrever poesia, e respirar em previlegio.
Escrever poesia, solta a vida em tons de pureza.
Escrever poesia, e um santo sacrilegio.
Escrever poesia, e revelar a Beleza.
29 Dezembro 2011
e so escrever com alma, o que se sente.
E dizer o que no coracao existe,
sem ser negativo ou deprimente.
Soltar pelos dedos o que esta preso na cabeca,
e gritar em paginas de veludo, agressividade inibida.
E expressar de forma agreste nossa presenca,
mesmo estando parado, pensar nova partida.
Servir quem le, em poemas de sons rimados,
abusar a vida em poesias de frases pouco simples,
correr desenfreado ao escrever conceitos,
que tantos escondem, com medo das verdades.
Escrever poesia e nao ligar ao ser criticado,
e ter a certeza que se diz o que se sente,
correr sempre riscos de ser mal interpretado,
mas gritar as verdades, a quem a si proprio mente.
Ao escrever a minha poesia, todos os dias
e como o meu espelho me desse outra imagem.
E sentir almas quentes em frases frias,
Sentir sem medo o que digo, e dize-lo em coragem.
Escrever poesia e um estado de espirito.
Dizer o que nao vemos, mas que sentimos,
E rasgar gritos soltos, mas presos no peito,
Mostrar as imagens daquilo que somos.
Vou escrever sempre que queira,
pois escrevendo nao me amordaco,
o que me vai na alma, formula verdadeira,
ao arrumar as palavras sem embaraco.
Escrever poesia, e respirar em previlegio.
Escrever poesia, solta a vida em tons de pureza.
Escrever poesia, e um santo sacrilegio.
Escrever poesia, e revelar a Beleza.
29 Dezembro 2011
HOJE
Hoje o acordar foi estranho, como tantos outros.
Ainda me sinto envolvido e desfocado dos sonhos.
Não tenho a certeza, se vivo a realidade;
Não percebi ainda se acordei a verdade.
Finjo que estou absorvido em felicidade,
Actor que fosse, represento a vontade.
Uma vontade que está por chegar.
Uma realidade que me faz sonhar.
Se meditar na triste ou boa hora,
Sinto cheiros de um jardim encantado,
Alegoria é sentimento que me adora,
sem intensidade alguma no meu pecado.
Mais um dia, uma hora e por um minuto,
entrego-me a pensamentos sem nexo,
não reconheço em tanta forma esse fruto,
Só não me entendo. Eu sei que sou complexo.
Ainda não percebi este acordar,
se hoje existe, ou até se escrevo,
melhor seria continuar a sonhar,
pois acordar já não me atrevo.
Tenho estas paixões seguidas de mim,
que procuro, que aparecem e me perseguem,
umas fogem por tão fácil, sem lhes ver fim,
outras para me atormentar, permanecem.
Quero mesmo que isto tenha um final.
Não tenho de viver para sempre amarrado.
No desleixo, se sentir algo terminal,
fugindo ao mundo, sentir-me-ei aliviado.
Sinto hoje o que não sentirei,
quando algo intenso mais aconteça,
acabar de vez com o que amei,
Começar a sentir, sem que o padeça.
É fácil abrir os olhos e olhar,
olhar o que outros olhos vêem,
para mim continuar, é também,
manter esta liberdade de sonhar.
Hoje é dia de sonhar o mundo,
Hoje é dia de ser real,
Hoje quero viver por um segundo.
Hoje, vou tentar ser normal.
29 Dezembro 2011
Ainda me sinto envolvido e desfocado dos sonhos.
Não tenho a certeza, se vivo a realidade;
Não percebi ainda se acordei a verdade.
Finjo que estou absorvido em felicidade,
Actor que fosse, represento a vontade.
Uma vontade que está por chegar.
Uma realidade que me faz sonhar.
Se meditar na triste ou boa hora,
Sinto cheiros de um jardim encantado,
Alegoria é sentimento que me adora,
sem intensidade alguma no meu pecado.
Mais um dia, uma hora e por um minuto,
entrego-me a pensamentos sem nexo,
não reconheço em tanta forma esse fruto,
Só não me entendo. Eu sei que sou complexo.
Ainda não percebi este acordar,
se hoje existe, ou até se escrevo,
melhor seria continuar a sonhar,
pois acordar já não me atrevo.
Tenho estas paixões seguidas de mim,
que procuro, que aparecem e me perseguem,
umas fogem por tão fácil, sem lhes ver fim,
outras para me atormentar, permanecem.
Quero mesmo que isto tenha um final.
Não tenho de viver para sempre amarrado.
No desleixo, se sentir algo terminal,
fugindo ao mundo, sentir-me-ei aliviado.
Sinto hoje o que não sentirei,
quando algo intenso mais aconteça,
acabar de vez com o que amei,
Começar a sentir, sem que o padeça.
É fácil abrir os olhos e olhar,
olhar o que outros olhos vêem,
para mim continuar, é também,
manter esta liberdade de sonhar.
Hoje é dia de sonhar o mundo,
Hoje é dia de ser real,
Hoje quero viver por um segundo.
Hoje, vou tentar ser normal.
29 Dezembro 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
AS PALAVRAS!
As palavras...
As palavras sao... como,
Pequenas obras de arte!
Moldam-se em frases,
Transformam-se em ideias,
Pintam-se em cenarios.
Mas tambem se escrevem!
Sao como o vento!
Circulam num rodopiar sem sentido.
Tracam um remoinho complexo,
Nas ambiguidades do espirito.
Sao lindas, sao duras.
Sao leves, sao agrestes.
Tao poderosas e tao seguras,
Como a pureza das leviandades!
As palavras, tambem sao amor.
As palavras, provocam paixao.
Amor e odio tao juntos, mesmo ali a mao,
Conseguem um poder intransponivel,
So possivel, no rigor da vontade.
Gostava que as palavras falassem comigo!
Afasto-as, em constante virar de paginas.
Beijo-as apaixonado, na ponta dos dedos.
Sem parar, com fervor, com e sem medos!
Quero junta-las. Sentir-lhes o cheiro.
Quero que me entreguem alegria.
Quero que iluminem de noite, o meu dia.
Quero escrever todas as palavras.
Ler o que nao dizem sozinhas.
Declamar em tantos dizeres.
Mas por fim, canta-las.
Que o vento as aproxime de mim,
Como folhas brancas e virgens,
Libertas de compromissos.
Quero que voem sem nexo.
Que me toquem e envolvam.
Que no fim, eu as reconheca.
Fecho os olhos e sinto-as zumbir.
Um zumbir que me enche a cabeca.
Carregadas em polen de flor.
Perdidas nas loucuras da alma.
Sinto as palpebras fechar, cansadas.
Pesadas das palavras que me apaixonam,
Mas tambem com todas aquelas, as outras,
Que sempre me atormentam.
Mas sao as palavras,
Que me enchem de vida.
Que me matam devagar.
Morro de forma doce, mas
Mesmo morrendo,
Ainda me falam... sem falar.
Estou apaixonado por todas,
Por serem efemeras,
Mas tambem imortais!
Estou apaixonado.
Por todas as palavras!
As que nao escreveste...
As que eu nao li.
Nao sei quem es,
Nem porque o que fizeste.
Nao tive tempo, em horas reais!
Nem sequer vontade!
Sei tambem em realidade,
Que as nao escreves mais...
Mantenho porem a mesma alma.
Mantenho tambem o mesmo ego.
Mas alem de tudo, precisode ti e delas...
Preciso senti-las, em mim.
As palavras!
Se sera loucura, nao sei?!
Mas neste preciso momento,
ja nao me alimento,
sem as ter comigo.
Tornaram-se minha lei.
Sempre... Todas!
As palavras...
26 Dezembro 2011
As palavras sao... como,
Pequenas obras de arte!
Moldam-se em frases,
Transformam-se em ideias,
Pintam-se em cenarios.
Mas tambem se escrevem!
Sao como o vento!
Circulam num rodopiar sem sentido.
Tracam um remoinho complexo,
Nas ambiguidades do espirito.
Sao lindas, sao duras.
Sao leves, sao agrestes.
Tao poderosas e tao seguras,
Como a pureza das leviandades!
As palavras, tambem sao amor.
As palavras, provocam paixao.
Amor e odio tao juntos, mesmo ali a mao,
Conseguem um poder intransponivel,
So possivel, no rigor da vontade.
Gostava que as palavras falassem comigo!
Afasto-as, em constante virar de paginas.
Beijo-as apaixonado, na ponta dos dedos.
Sem parar, com fervor, com e sem medos!
Quero junta-las. Sentir-lhes o cheiro.
Quero que me entreguem alegria.
Quero que iluminem de noite, o meu dia.
Quero escrever todas as palavras.
Ler o que nao dizem sozinhas.
Declamar em tantos dizeres.
Mas por fim, canta-las.
Que o vento as aproxime de mim,
Como folhas brancas e virgens,
Libertas de compromissos.
Quero que voem sem nexo.
Que me toquem e envolvam.
Que no fim, eu as reconheca.
Fecho os olhos e sinto-as zumbir.
Um zumbir que me enche a cabeca.
Carregadas em polen de flor.
Perdidas nas loucuras da alma.
Sinto as palpebras fechar, cansadas.
Pesadas das palavras que me apaixonam,
Mas tambem com todas aquelas, as outras,
Que sempre me atormentam.
Mas sao as palavras,
Que me enchem de vida.
Que me matam devagar.
Morro de forma doce, mas
Mesmo morrendo,
Ainda me falam... sem falar.
Estou apaixonado por todas,
Por serem efemeras,
Mas tambem imortais!
Estou apaixonado.
Por todas as palavras!
As que nao escreveste...
As que eu nao li.
Nao sei quem es,
Nem porque o que fizeste.
Nao tive tempo, em horas reais!
Nem sequer vontade!
Sei tambem em realidade,
Que as nao escreves mais...
Mantenho porem a mesma alma.
Mantenho tambem o mesmo ego.
Mas alem de tudo, precisode ti e delas...
Preciso senti-las, em mim.
As palavras!
Se sera loucura, nao sei?!
Mas neste preciso momento,
ja nao me alimento,
sem as ter comigo.
Tornaram-se minha lei.
Sempre... Todas!
As palavras...
26 Dezembro 2011
sábado, 24 de dezembro de 2011
GOSTAVA DE SER...
"The World's Greatest Dad".
Hoje... consoada de Natal acabo de ver este filme brilhante.
Robin Williams, sim... pois claro.
Fantastica interpretacao!
Algo me faz neste dia de familia, sentir que a realidade. sera mesmo aquela que decidamos o seja.
Nada existe na forma do destino... teoria.
O destino e a forma que quisermos dar a vida...realidade!
Eu proprio...
Eu proprio sem que me desse conta, tantas vezes me coloquei em encruzilhada de caminhos que por simplesmente o ser, me alimentam a complexidade, na resolucao do poder da escolha.
Consciente e inconscientemente...
Inocentemente, por teimosia e ate por estupidez!
O caminho...
Qual sera o melhor caminho?!
Voces sabem?
Ninguem...
Mas apostamos nos sentidos, no que nos faz sentir... nos proprios.
Observar as nossas fases empiricas, e usar os resultados com sabedoria.
Impossivel sera formalizar leis sem saber os elementos necessarios para as regular.
O Conhecimento!
No individual, varias vezes pensei que a pior coisa da vida, era decidir com frequencia, estar sozinho...
Enganei-me!
Pensei pouco e mal; factores esses que levam ao erro!
A pior coisa da vida sao as pessoas, que nos fazem sentir que estamos sozinhos.
Estar sozinho e bom!
Estar sozinho e fantastico!
Da-nos o poder da refleccao e o filtrar da capacidade meditativa.
O pensar os porques e para ques?!
Estar sozinho frequentemente, nao e um resultado para mim. Mas sim, uma escolha consciente!
Aqui surgem as interpretacoes baratas e manipuladoras, que influenciam as conclusoes e as leituras, carregadas na forma da entrega e ignorancia doentia de muitos.
Estar sozinho nao tem nada a ver com ser solitario! Nada absolutamente!
O meu estar sozinho, equivale a estar acompanhado por mim mesmo, em estado de lucidez consciente.
Pela inteligencia, pela forma de filtrar, desenvolver e procurar as minhas duvidas existencialistas.
Nao estou deveras sozinho.
Isolo-me frequentemente.
Passo varias horas com o meu melhor amigo, com a pessoa que melhor me entende.
Eu!
A sos.
Tentar dialogar com o proprio ego, tem resultados fantasticos.
Mima-lo, elogia-lo, repreende-lo e esbofetia-lo.
Ninguem melhor para o fazer sem ofensa, nem faltas de respeito, mas com fria objectividade na analise.
A panaceia e disturbio do politicamente correcto, nao tem nada a ver com a forma de estar de alguem que quer encontrar uma razao do ritmo, e formas da vida.
So existe ordem depois de controlar o caos. Seja ele de que forma se revele ou desenvolva.
Hoje e consoada natalicia...
As familias.
Os amigos.
Os presentes.
As prendas.
Os ausentes.
O que fica bem.
O que e bonito.
Foda-se para isso tudo!
Olho para Africa!!!!!!!!!!!!
Olho para o meu proprio pais, onde a miseria, nao finda... simplesmente aumenta.
Vejo as maes dos famintos chorarem as lagrimas que ja estao secas, que ja nao teem.
A angustia e a dor de ver um filho morrer, por nao ter capacidade de alimentar ou socorrer...
Aos milhoes!!!!!!!!!!!!!
Mas que merda de mundo e este onde vivemos?
Porque nao ser obrigatorio a todos os habitantes ocidentais ou de paises desenvolvidos sejam eles onde forem geograficamente, a troca de tempo obrigatorio em exercitos, por trabalho de voluntariado direccionado aos outros... os que nao sabem sequer sorrir? Que vivem em dor permanente de tal maneira, que interpretam a vida dessa forma como sendo normal...
Porque nao... Porque nao... Mas como?
A imagem ou a manipulacao da mesma, podia ser direccionada para esse fim.
Basta optar.
Vi este filme que vos conto, que no fundo transmite as bases, na forma de estar da sociedade dita cultural e financeiramente desenvolvida... que actua sem logica existencial perante a sua propria raca.
Os Humanos.
Os seres vivos providos pelo privilegio unico e poder fantastico, chamado Inteligencia.
Resumo muito rapidamente...(?!)
Um adolescente morre casualmente ao masturbar-se.
Todos o fizemos! Pelos vistos tivemos sorte, nao morremos.
O pai, professor, ao encontra-lo transforma completamente o cenario envolvente, de forma que o mundo o ame e admire... uma imagem intelectual inexistente do filho. A dor que sente, transforma-se em medo das suas frustracoes inerentes a ocasiao, mas acaba por vezes de nao resistir ao prazer em desenvolver qualitativamente situacoes sem fim, que o tornam celebre publicamente...
O riso e a gargalhada em directo e interpretado como choro.
Diabolicamente fantastico!
O passado recente.
A imagem!
Manipular a informacao, desfocar a visao das massas para as atrair, talvez seja o que de mais facil se conseguira fazer, mesmo que no particular.
O que me leva a escrever este comentario, sera gritar na certeza de que este mundo nao passa de uma simples farsa, sem interpretacos desculpaveis nas teorias absurdas da conspiracao.
Tenho os meus amigos quase todos ligados a comunicacao! A imagem...
Sacanas...
Cada um tem a sua funcao a cumprir sem duvida. Por escolha, por direito, ou por falta de opcoes.
Mas tenho a certeza que no interior de cada um deles, existe um receio real ou subconscientemente escondido pelo proprio conhecimento que possuem e aplicam.
Isto em relacao a novas geracoes a que a imagem que ajudam directamente a criar, sera direccionada.
Receiam sem duvida a manipulacao a que os proprios filhos estao sujeitos e serao subjugados sem escape possivel.
O circulo da vida...
Amamos ou nao gostamos, conforme as atitudes e capacidades de quem quisermos influenciar, procurar, ou estejamos dependentes, na forma e no contexto. Nao acredito em fases intermedias ou de meios termos.Os resultados por o serem, bons ou maus, sao sempre finais. Poderao ser sempre alterados, mas tem de se comecar novamente e acabar outra vez, de forma diferente.
Tudo acaba por ser facil, mesmo que intelectualmente ou de forma comum seja algo teoricamente inatingivel.
Basta manipular...
Este senhor foi o melhor pai do mundo, porque mostrou ao mundo uma realidade que nao existiu. Uma realidade ficticia, transformada na beleza de um todo, que nao existiu na vida real, deturpando
a intencionalidade pela imagem publica, que gostaria tivesse acontecido.
Tornou-se celebre na frustracao e na dor, pela morte do proprio filho.
No fundo, o mundo roda sempre a volta deste factor imundo!
O argumento e fantastico quanto a mim, porque tem o objectivo de o interpretarmos nesta forma alegorica .
A imagem.
Quero tudo menos imagem!
Quero sentir o mundo.
Quero sentir o que a realidade tem na sua essencia; dificil sera... mas tentar compreender a essencia da realidade, sera a razao da inteligencia.
A complexidade, e o que nao faz sentido tantas vezes, ou no minimo nos desenvolvemos na duvida, sao as opcoes infinitas em como a utilizamos.
Definitivamente ainda nao temos capacidade de entender a logica existencialista da inteligencia.
Porque e qual a finalidade?!
Infinito... Duvida e desenvolvimento constante.
Revelar, ou ajudar se possivel ate a exaustao, ao criar vergonha mostrando a miseria real de tanta populacao no limite da pobreza ou alem disso. Talvez o mesmo numero de quem vive na fartura e desperdicio, e que ainda se queixa.
Depois disto tudo chego a mesma resposta dos outros.
Continuar a tentar...
Gostava de ter conseguido actuar na vida como o personagem do filme.
Gostava de ter sido...
O melhor pai do mundo.
24 Dezembro 2011
Hoje... consoada de Natal acabo de ver este filme brilhante.
Robin Williams, sim... pois claro.
Fantastica interpretacao!
Algo me faz neste dia de familia, sentir que a realidade. sera mesmo aquela que decidamos o seja.
Nada existe na forma do destino... teoria.
O destino e a forma que quisermos dar a vida...realidade!
Eu proprio...
Eu proprio sem que me desse conta, tantas vezes me coloquei em encruzilhada de caminhos que por simplesmente o ser, me alimentam a complexidade, na resolucao do poder da escolha.
Consciente e inconscientemente...
Inocentemente, por teimosia e ate por estupidez!
O caminho...
Qual sera o melhor caminho?!
Voces sabem?
Ninguem...
Mas apostamos nos sentidos, no que nos faz sentir... nos proprios.
Observar as nossas fases empiricas, e usar os resultados com sabedoria.
Impossivel sera formalizar leis sem saber os elementos necessarios para as regular.
O Conhecimento!
No individual, varias vezes pensei que a pior coisa da vida, era decidir com frequencia, estar sozinho...
Enganei-me!
Pensei pouco e mal; factores esses que levam ao erro!
A pior coisa da vida sao as pessoas, que nos fazem sentir que estamos sozinhos.
Estar sozinho e bom!
Estar sozinho e fantastico!
Da-nos o poder da refleccao e o filtrar da capacidade meditativa.
O pensar os porques e para ques?!
Estar sozinho frequentemente, nao e um resultado para mim. Mas sim, uma escolha consciente!
Aqui surgem as interpretacoes baratas e manipuladoras, que influenciam as conclusoes e as leituras, carregadas na forma da entrega e ignorancia doentia de muitos.
Estar sozinho nao tem nada a ver com ser solitario! Nada absolutamente!
O meu estar sozinho, equivale a estar acompanhado por mim mesmo, em estado de lucidez consciente.
Pela inteligencia, pela forma de filtrar, desenvolver e procurar as minhas duvidas existencialistas.
Nao estou deveras sozinho.
Isolo-me frequentemente.
Passo varias horas com o meu melhor amigo, com a pessoa que melhor me entende.
Eu!
A sos.
Tentar dialogar com o proprio ego, tem resultados fantasticos.
Mima-lo, elogia-lo, repreende-lo e esbofetia-lo.
Ninguem melhor para o fazer sem ofensa, nem faltas de respeito, mas com fria objectividade na analise.
A panaceia e disturbio do politicamente correcto, nao tem nada a ver com a forma de estar de alguem que quer encontrar uma razao do ritmo, e formas da vida.
So existe ordem depois de controlar o caos. Seja ele de que forma se revele ou desenvolva.
Hoje e consoada natalicia...
As familias.
Os amigos.
Os presentes.
As prendas.
Os ausentes.
O que fica bem.
O que e bonito.
Foda-se para isso tudo!
Olho para Africa!!!!!!!!!!!!
Olho para o meu proprio pais, onde a miseria, nao finda... simplesmente aumenta.
Vejo as maes dos famintos chorarem as lagrimas que ja estao secas, que ja nao teem.
A angustia e a dor de ver um filho morrer, por nao ter capacidade de alimentar ou socorrer...
Aos milhoes!!!!!!!!!!!!!
Mas que merda de mundo e este onde vivemos?
Porque nao ser obrigatorio a todos os habitantes ocidentais ou de paises desenvolvidos sejam eles onde forem geograficamente, a troca de tempo obrigatorio em exercitos, por trabalho de voluntariado direccionado aos outros... os que nao sabem sequer sorrir? Que vivem em dor permanente de tal maneira, que interpretam a vida dessa forma como sendo normal...
Porque nao... Porque nao... Mas como?
A imagem ou a manipulacao da mesma, podia ser direccionada para esse fim.
Basta optar.
Vi este filme que vos conto, que no fundo transmite as bases, na forma de estar da sociedade dita cultural e financeiramente desenvolvida... que actua sem logica existencial perante a sua propria raca.
Os Humanos.
Os seres vivos providos pelo privilegio unico e poder fantastico, chamado Inteligencia.
Resumo muito rapidamente...(?!)
Um adolescente morre casualmente ao masturbar-se.
Todos o fizemos! Pelos vistos tivemos sorte, nao morremos.
O pai, professor, ao encontra-lo transforma completamente o cenario envolvente, de forma que o mundo o ame e admire... uma imagem intelectual inexistente do filho. A dor que sente, transforma-se em medo das suas frustracoes inerentes a ocasiao, mas acaba por vezes de nao resistir ao prazer em desenvolver qualitativamente situacoes sem fim, que o tornam celebre publicamente...
O riso e a gargalhada em directo e interpretado como choro.
Diabolicamente fantastico!
O passado recente.
A imagem!
Manipular a informacao, desfocar a visao das massas para as atrair, talvez seja o que de mais facil se conseguira fazer, mesmo que no particular.
O que me leva a escrever este comentario, sera gritar na certeza de que este mundo nao passa de uma simples farsa, sem interpretacos desculpaveis nas teorias absurdas da conspiracao.
Tenho os meus amigos quase todos ligados a comunicacao! A imagem...
Sacanas...
Cada um tem a sua funcao a cumprir sem duvida. Por escolha, por direito, ou por falta de opcoes.
Mas tenho a certeza que no interior de cada um deles, existe um receio real ou subconscientemente escondido pelo proprio conhecimento que possuem e aplicam.
Isto em relacao a novas geracoes a que a imagem que ajudam directamente a criar, sera direccionada.
Receiam sem duvida a manipulacao a que os proprios filhos estao sujeitos e serao subjugados sem escape possivel.
O circulo da vida...
Amamos ou nao gostamos, conforme as atitudes e capacidades de quem quisermos influenciar, procurar, ou estejamos dependentes, na forma e no contexto. Nao acredito em fases intermedias ou de meios termos.Os resultados por o serem, bons ou maus, sao sempre finais. Poderao ser sempre alterados, mas tem de se comecar novamente e acabar outra vez, de forma diferente.
Tudo acaba por ser facil, mesmo que intelectualmente ou de forma comum seja algo teoricamente inatingivel.
Basta manipular...
Este senhor foi o melhor pai do mundo, porque mostrou ao mundo uma realidade que nao existiu. Uma realidade ficticia, transformada na beleza de um todo, que nao existiu na vida real, deturpando
a intencionalidade pela imagem publica, que gostaria tivesse acontecido.
Tornou-se celebre na frustracao e na dor, pela morte do proprio filho.
No fundo, o mundo roda sempre a volta deste factor imundo!
O argumento e fantastico quanto a mim, porque tem o objectivo de o interpretarmos nesta forma alegorica .
A imagem.
Quero tudo menos imagem!
Quero sentir o mundo.
Quero sentir o que a realidade tem na sua essencia; dificil sera... mas tentar compreender a essencia da realidade, sera a razao da inteligencia.
A complexidade, e o que nao faz sentido tantas vezes, ou no minimo nos desenvolvemos na duvida, sao as opcoes infinitas em como a utilizamos.
Definitivamente ainda nao temos capacidade de entender a logica existencialista da inteligencia.
Porque e qual a finalidade?!
Infinito... Duvida e desenvolvimento constante.
Revelar, ou ajudar se possivel ate a exaustao, ao criar vergonha mostrando a miseria real de tanta populacao no limite da pobreza ou alem disso. Talvez o mesmo numero de quem vive na fartura e desperdicio, e que ainda se queixa.
Depois disto tudo chego a mesma resposta dos outros.
Continuar a tentar...
Gostava de ter conseguido actuar na vida como o personagem do filme.
Gostava de ter sido...
O melhor pai do mundo.
24 Dezembro 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
ESTRELA CADENTE
Ao processar o tempo,
revejo o cintilar das estrelas.
Um ceu de azul aberto, em lapis lazuli.
Um espaco que a incerteza te encontra,
onde a surpresa aparece... tao brilhante.
Mas sinto...
Sinto que este ceu se transforma.
As estrelas mudam... sao tao diferentes.
Ha um brilho que sobressai!
Sem me aperceber, um novo cintilar...
Estrela cadente que chama a minha atencao.
olho-a sem a reconhecer... sigo-lhe o rasto.
Vejo-a brilhar de forma unica.
Intensamente mostras-te a mim...
De uma forma, que e a certa...
Que eu quero!
Na forma que eu sei que existe.
Para mim te diriges... atrais o meu olhar.
Algures... me vais encontrar.
Fico intenso, transformado na intencao.
Envolvo-me sem querer, no teu brilho.
Consigo ver-te brilhar... em minha direccao.
Penso enfim, e fico intrigado...
Tantas estrelas neste firmamento,
e esta... que olha para mim.
Quero que se aproxime, quero toca-la.
Quero senti-la nos meus dedos... quero beija-la.
Sinto aquele calor intenso... em movimento.
O calor que me toca, esta estrela.
Tantas estrelas que tem o ceu.
Mas ha umas... algumas,
que se deslocam com intencao.
Vejo-te chegar... Assim te quero!
Vem, minha estrela...
Vem!
Deixa-te cair... desce desse lugar,
vem ter comigo... quero-te minha.
Quero sentir como cheiras...
que nos arrepiemos em intensidade,
na essencia do teu perfume.
Quero sentir o teu sabor...
ao passear por montes e vales,
ao provar o teu suor.
Quero sentir o teu toque...
que tremas nos meus dedos,
e teu fogo alimente a minha alma..
Desce...
Desce estrela cadente.
Desce...
Que vais ser minha!
23 Dezembro 2011
revejo o cintilar das estrelas.
Um ceu de azul aberto, em lapis lazuli.
Um espaco que a incerteza te encontra,
onde a surpresa aparece... tao brilhante.
Mas sinto...
Sinto que este ceu se transforma.
As estrelas mudam... sao tao diferentes.
Ha um brilho que sobressai!
Sem me aperceber, um novo cintilar...
Estrela cadente que chama a minha atencao.
olho-a sem a reconhecer... sigo-lhe o rasto.
Vejo-a brilhar de forma unica.
Intensamente mostras-te a mim...
De uma forma, que e a certa...
Que eu quero!
Na forma que eu sei que existe.
Para mim te diriges... atrais o meu olhar.
Algures... me vais encontrar.
Fico intenso, transformado na intencao.
Envolvo-me sem querer, no teu brilho.
Consigo ver-te brilhar... em minha direccao.
Penso enfim, e fico intrigado...
Tantas estrelas neste firmamento,
e esta... que olha para mim.
Quero que se aproxime, quero toca-la.
Quero senti-la nos meus dedos... quero beija-la.
Sinto aquele calor intenso... em movimento.
O calor que me toca, esta estrela.
Tantas estrelas que tem o ceu.
Mas ha umas... algumas,
que se deslocam com intencao.
Vejo-te chegar... Assim te quero!
Vem, minha estrela...
Vem!
Deixa-te cair... desce desse lugar,
vem ter comigo... quero-te minha.
Quero sentir como cheiras...
que nos arrepiemos em intensidade,
na essencia do teu perfume.
Quero sentir o teu sabor...
ao passear por montes e vales,
ao provar o teu suor.
Quero sentir o teu toque...
que tremas nos meus dedos,
e teu fogo alimente a minha alma..
Desce...
Desce estrela cadente.
Desce...
Que vais ser minha!
23 Dezembro 2011
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
MIRAGEM
Enxergo a bruma, ao tentar focar.
Linhas curvas fronteiras... um corpo nu vejo.
O tempo passa.. foco esta imagem.
Decido vontade... sentir, o desejo;
Apenas realizo uma bela miragem.
Qual deserto em areia fina.
Brilhante, dourada sem cor que defina;
Movedico sinto meu corpo ficar.
Tremuras de algo me ocupa os sentidos,
Acometo em forma correcta, o meu olhar...
foco um definido corpo que quero encontrar.
Sem torturas, nem preceitos,
debruco meu descernimento...
Da bruma nada fica... leva-a o vento.
Belas dunas se formam em peitos,
Lisos, erectos, lindos em coragem.
Sorriu o desejo... Na minha miragem.
Se estou certo ou errado nao sei,
Tocar estas dunas, eu quero chegar,
o futuro o dira... nao saberei,
se esta areia vira em meu pomar.
Tao brilhante e dourada assim a criei,
mexida em vento que corre em aragem,
Assim se mexe a minha miragem.
As formas em pensamento ocorrem,
linhas, esbocos, esculturas se fazem.
Ao criar esse espaco me cometo,
segurar ideias sem que me tormentem,
mas... desejo e alinho, em carvao e pergaminho,
escrevo poemas desta miragem.
Quero por fim, focar ao chegar,
Decidir em poder real a triagem.
Adoro e amo, sem poder ver...
Tocar ou falar com esta coragem,
mas um dia nas maos, poder eu ter,
real... em desejo... a minha miragem.
22 Dezembro 2011
Linhas curvas fronteiras... um corpo nu vejo.
O tempo passa.. foco esta imagem.
Decido vontade... sentir, o desejo;
Apenas realizo uma bela miragem.
Qual deserto em areia fina.
Brilhante, dourada sem cor que defina;
Movedico sinto meu corpo ficar.
Tremuras de algo me ocupa os sentidos,
Acometo em forma correcta, o meu olhar...
foco um definido corpo que quero encontrar.
Sem torturas, nem preceitos,
debruco meu descernimento...
Da bruma nada fica... leva-a o vento.
Belas dunas se formam em peitos,
Lisos, erectos, lindos em coragem.
Sorriu o desejo... Na minha miragem.
Se estou certo ou errado nao sei,
Tocar estas dunas, eu quero chegar,
o futuro o dira... nao saberei,
se esta areia vira em meu pomar.
Tao brilhante e dourada assim a criei,
mexida em vento que corre em aragem,
Assim se mexe a minha miragem.
As formas em pensamento ocorrem,
linhas, esbocos, esculturas se fazem.
Ao criar esse espaco me cometo,
segurar ideias sem que me tormentem,
mas... desejo e alinho, em carvao e pergaminho,
escrevo poemas desta miragem.
Quero por fim, focar ao chegar,
Decidir em poder real a triagem.
Adoro e amo, sem poder ver...
Tocar ou falar com esta coragem,
mas um dia nas maos, poder eu ter,
real... em desejo... a minha miragem.
22 Dezembro 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
MÃE
Quero sentir-te.
Como sempre sinto!
Manter este amor eterno por ti!
Foste brava.
Foste mulher coragem.
És o mundo que há em mim!
Sinto o pacto que nos une.
Um cordão que permanece.
Esqueço-me de ti, por vezes.
Não só na tristeza, na desventura,
sinto este teu amor. Assim!
Penso em ti sem motivo.
Quero-te tanto bem,
que não sei o que digo.
Só temo um certo dia!
Um dia que já seja tarde e,
não te tenha dito como te amo.
Tens o poder do mundo.
Da razão. Do nascer.
És maior que religiões.
Minimizas multidões,
por seres assim, mulher!
Gostava de ter a tua coragem.
Metade da que tiveste por mim.
Esta a razão de eu gritar,
num sopro de veludo, ao teu ouvido.
Amo-te tanto!
Tanto!
Minha Mae!
20 Dezembro 2011
Como sempre sinto!
Manter este amor eterno por ti!
Foste brava.
Foste mulher coragem.
És o mundo que há em mim!
Sinto o pacto que nos une.
Um cordão que permanece.
Esqueço-me de ti, por vezes.
Não só na tristeza, na desventura,
sinto este teu amor. Assim!
Penso em ti sem motivo.
Quero-te tanto bem,
que não sei o que digo.
Só temo um certo dia!
Um dia que já seja tarde e,
não te tenha dito como te amo.
Tens o poder do mundo.
Da razão. Do nascer.
És maior que religiões.
Minimizas multidões,
por seres assim, mulher!
Gostava de ter a tua coragem.
Metade da que tiveste por mim.
Esta a razão de eu gritar,
num sopro de veludo, ao teu ouvido.
Amo-te tanto!
Tanto!
Minha Mae!
20 Dezembro 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
SER CONSTANTE
A dialetica inspira o debate.
As coisas... em forma e conteudo.
Engana as loucuras da mente.
Deixa-me surdo... deixa-me mudo.
Ao praticar o mal... em preserveranca,
ha uma constante luta, desigual.
Abundancia perde a bonanca,
em frenesim de paixao sem final.
Ha sim, uma luz... que me abencoa.
Transforma surdez em forma banal.
De mudo retiro a parte boa,
Constante sou sempre. Sempre igual.
Entrego a mente que posso e tenho.
Desafio as crises por esse mundo.
Do mal e mentira, nao me abstenho!
Constante me oponho ao segundo.
Ser constante e uma forma de arte,
Poucos sabem em se-lo conciso.
Depois da calma usar o debate.
Falar e revelar, o que for preciso.
Passar pela vida sem saber porque?!
Pouca essencia tera assim a alma.
Nao sei tambem, mas sei para que,
Para que tento conhecer a calma.
Raiva me percorre na frustracao,
quando pergunto sem resposta.
Tento falar, mesmo sem ter razao,
sem necessidade, nem lei imposta.
Ter de ser carinhoso... uma constante.
Olhar e ler o ego do menos afoito.
Amar mesmo nao sendo amante.
Ajudar ate mesmo por defeito.
Nao padeco de qualquer perdao,
Nem tao pouco tenho de perdoar,
Abracar o bem, com estas maos,
Estas maos... o bem, venha beijar.
19 Dezembro 2011
As coisas... em forma e conteudo.
Engana as loucuras da mente.
Deixa-me surdo... deixa-me mudo.
Ao praticar o mal... em preserveranca,
ha uma constante luta, desigual.
Abundancia perde a bonanca,
em frenesim de paixao sem final.
Ha sim, uma luz... que me abencoa.
Transforma surdez em forma banal.
De mudo retiro a parte boa,
Constante sou sempre. Sempre igual.
Entrego a mente que posso e tenho.
Desafio as crises por esse mundo.
Do mal e mentira, nao me abstenho!
Constante me oponho ao segundo.
Ser constante e uma forma de arte,
Poucos sabem em se-lo conciso.
Depois da calma usar o debate.
Falar e revelar, o que for preciso.
Passar pela vida sem saber porque?!
Pouca essencia tera assim a alma.
Nao sei tambem, mas sei para que,
Para que tento conhecer a calma.
Raiva me percorre na frustracao,
quando pergunto sem resposta.
Tento falar, mesmo sem ter razao,
sem necessidade, nem lei imposta.
Ter de ser carinhoso... uma constante.
Olhar e ler o ego do menos afoito.
Amar mesmo nao sendo amante.
Ajudar ate mesmo por defeito.
Nao padeco de qualquer perdao,
Nem tao pouco tenho de perdoar,
Abracar o bem, com estas maos,
Estas maos... o bem, venha beijar.
19 Dezembro 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
O QUE SINTO ...
Gosto de me sentar aqui.
Na relva, o cheiro do verde.
Olhar a linha do horizonte.
Tao longe de mim,
Tao perto da minha alma.
Como o efeito de borboleta,
Sinto os ritmos do outro lado,
Do outro lado do horizonte,
Os antipodas do meu pensar.
Sinto o vento tocar-me a face.
Deleito-me ao sentir o toque.
As cores aquecem-me a pele.
Os tons vermelhos, o fim do dia.
Arrefece o tempo,
Aquecem os sentidos.
Os risos de criancas a minha volta,
Acrescentam cor quando as sinto.
A luz vai fugindo,
Devagar,
Devagarinho.
Os olhos, vao-se fechando,
Na ausencia das cores.
Fico a espera...
Encosto-me e penso.
Amanha de manha,
Quero viver as cores!
Gosto de sentir o que sinto!
18 Dezembro 2011
Na relva, o cheiro do verde.
Olhar a linha do horizonte.
Tao longe de mim,
Tao perto da minha alma.
Como o efeito de borboleta,
Sinto os ritmos do outro lado,
Do outro lado do horizonte,
Os antipodas do meu pensar.
Sinto o vento tocar-me a face.
Deleito-me ao sentir o toque.
As cores aquecem-me a pele.
Os tons vermelhos, o fim do dia.
Arrefece o tempo,
Aquecem os sentidos.
Os risos de criancas a minha volta,
Acrescentam cor quando as sinto.
A luz vai fugindo,
Devagar,
Devagarinho.
Os olhos, vao-se fechando,
Na ausencia das cores.
Fico a espera...
Encosto-me e penso.
Amanha de manha,
Quero viver as cores!
Gosto de sentir o que sinto!
18 Dezembro 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
NÃO ME APETECE !
Hoje não !
Não me apetece!
Não me apetece escrever!
Não me apetece pensar!
Não me apetece entender!
Não me apetece saber de mais nada!
Não me apetece saber porquê!
Não me apetece saber para quê!
Não me apetece!
Só me apetece rir!
Não perder um sentido.
Sentir a vida e, sorrir.
Apetece-me mandar o mundo à mérda!
Apetece-me ficar aqui!
Sozinho e sossegado!
Não me apetece falar convosco.
Não me apetece ouvir sussurros, nem desgraças.
Não me apetece nem um pouco!
Não me apetece defeito, nem agrado!
Não me apetece nem um nada!
Quero que tudo se lixe!
Quero que me deixem em paz!
Não me apetece!
Não me apetece deixar de ser louco!
Não me apetece ser bem visto!
Mérda para os clichés disfarçados!
Mérda para as frases dos sábios,
Citadas por hipócritas analfabetos!
Mérda para tanta coisa!
Hoje apeteceu-me ser assim,
Além de tantos outros dias como hoje!
Não me apetece!
17 dezembro 2011
Não me apetece!
Não me apetece escrever!
Não me apetece pensar!
Não me apetece entender!
Não me apetece saber de mais nada!
Não me apetece saber porquê!
Não me apetece saber para quê!
Não me apetece!
Só me apetece rir!
Não perder um sentido.
Sentir a vida e, sorrir.
Apetece-me mandar o mundo à mérda!
Apetece-me ficar aqui!
Sozinho e sossegado!
Não me apetece falar convosco.
Não me apetece ouvir sussurros, nem desgraças.
Não me apetece nem um pouco!
Não me apetece defeito, nem agrado!
Não me apetece nem um nada!
Quero que tudo se lixe!
Quero que me deixem em paz!
Não me apetece!
Não me apetece deixar de ser louco!
Não me apetece ser bem visto!
Mérda para os clichés disfarçados!
Mérda para as frases dos sábios,
Citadas por hipócritas analfabetos!
Mérda para tanta coisa!
Hoje apeteceu-me ser assim,
Além de tantos outros dias como hoje!
Não me apetece!
17 dezembro 2011
SE...
Se...
Se eu soubesse.
Recebia de mãos abertas
Tudo.
Se eu soubesse.
Dava de mãos abertas
Tudo.
Se..
Se fosse simples,
cantar poemas com aves.
Declamar a batida das asas.
Cantar a felicidade.
Cantava.
Se ...
Se te visse triste,
Se tivesse o poder num beijo,
beijava-te.
Se...
Ver-te sorrir,
fosse a minha vontade,
Ajudava-te.
Se...
De longe me chames,
eu te não oiça,
Eu vou.
Se...
Ao sentir-te,
olhando para ti,
rezaria.
Espera por mim.
Se...
Se eu não pensasse,
Seria tudo tao mais fácil.
Seria feliz, talvez.
Nem tão pouco tento.
Nem tão pouco fujo.
É prisão.
Mas sinto.
Sim!
Sinto-te despertar,
Sinto os teus sentidos.
Se...
Tivessemos adormecido,
Não te poderia encontrar.
Se...
Os dias seguem as noites,
o frio aquece-me a alma.
Se...
Não te vejo,
nem por um pouco,
Sei que sim...
Que te vou encontrar.
Se não me apetecesse escrever.
Se não me apetecesse pensar.
Seria mais feliz,
talvez...
mas nao!
Se...
É assim que quero estar!
17 Dezembro 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
SERA POSSIVEL?
Será possível?
Será possível,
Conseguir manter,
O mais puro explendor
De todas as coisas,
De todas as pessoas?
Do mundo!
Será possível?
Sermos como as árvores,
Que nascem e crescem
Com as ramagens em desordem.
Só do caos nasce a ordem.
Como o vento afaga os ramos,
Com a simples e básica sensação,
Para viver é mais fácil amar.
Tão simples que é, dar um passo;
E mais um passo, e outro até descobrir!
Será possível?
Sentir com tanta força o ar,
Que envolve e alimenta, e
Me faz amar assim o Amor.
São férteis estes pensamentos.
Enraízo a vontade de existir.
E o como é bom viver!
Senti e sinto que sim!
Que é possível!
Sorrir,
Tocar,
Cheirar,
Um beijo...
Será possível?
Será possível o amor?
Claro que é possível!
Basta um abraço!
Basta um beijo!
Basta o amor!
15 Dezembro 2011
Será possível,
Conseguir manter,
O mais puro explendor
De todas as coisas,
De todas as pessoas?
Do mundo!
Será possível?
Sermos como as árvores,
Que nascem e crescem
Com as ramagens em desordem.
Só do caos nasce a ordem.
Como o vento afaga os ramos,
Com a simples e básica sensação,
Para viver é mais fácil amar.
Tão simples que é, dar um passo;
E mais um passo, e outro até descobrir!
Será possível?
Sentir com tanta força o ar,
Que envolve e alimenta, e
Me faz amar assim o Amor.
São férteis estes pensamentos.
Enraízo a vontade de existir.
E o como é bom viver!
Senti e sinto que sim!
Que é possível!
Sorrir,
Tocar,
Cheirar,
Um beijo...
Será possível?
Será possível o amor?
Claro que é possível!
Basta um abraço!
Basta um beijo!
Basta o amor!
15 Dezembro 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
UM NATAL
"Que lindo!"
Pensou Joao, arrastando os pes de proposito, como isso o ajudasse a passar tempo e o caminho.
Subitamente algo o fez parar. Algo maravilhoso lhe captou toda a atencao, parou estupefacto e deslumbrado de frente para a montra da loja de brinquedos.
A luz era imensa, tantos os movimentos, aqueles sons magicos, todas aquelas cores.
Como ele adorou as cores!
Sentiu-se magnetizado para aquele vidro que o separava da felicidade. Encostou-se como que sugado de maos espalmadas, empurrando de leve o vidro, onde encostou o nariz sujo do frio que se fazia sentir.
Respirou fundo. Nao sabia se de alegria, se de espanto.
Mas respirou, um profundo bafo invadiu aquele vidro. Uma nuvem de vapor condensado, embaciou tudo a volta do seu olhar.
Ouviu tudo com a maior atencao possivel, nao queria que nada lhe escapasse. Absolutamente nada.
Os seus olhos, sobressairam inexplicavelmente, ja de si grandes nas cavidades daquela face magra.
Brilhavam. Rodavam e rodopiavam tentando focar o mais possivel todos aqueles movimentos que o faziam feliz. Aquele preciso momento, era o delirio da felicidade.
Nao se lembrava ultimamente, de passar um bocado de tempo de forma tao agradavel. Mesmo aquele frio, que ultrapassava os farrapos de roupa que cobriam o seu pequeno corpo esqueletico, era suficiente para o fazer desistir daquele momento.
O comboio.
Sim. O comboio, o apitar contra os movimentos mecanizados de toda aquela bonecada, estrategicamente colocada, que se moviam a sua passagem.
Os luzes dos semaforos de brinquedo, o guarda da linha abanando uma bandeira vermelha, e todas aquelas cores animadas.
"Que lindo!"
Pensava Joao, repetidas vezes.
Aquela enorme montagem de Natal, cheia de vales e montes de brincar, era tao real que o fazia sentir parte da modelagem.
Sentiu-se no campo, que nunca vira, a nao ser em bocados de revistas e jornais velhos que as vezes apanhava e que o aqueciam de noite tantas e tantas vezes.
Nao se apercebendo como era possivel, sentiu as macas da cara a ferver, nao de febre desta vez, mas de um calor que acompanhava a sensacao de felicidade, em frente a tanta coisa bonita.
Imitou todos os sons daquele modelo enorme, da loja de brinquedos, antes de seguir caminho.
Olhou para a porta, viu o sirandar de familias e os meninos.
Aqueles meninos. Os outros meninos.
Ficou feliz ao ver aquelas faces risonhas de felicidade.
Ciume... Ciume era coisa que nunca lhe passou pela cabeca, por ser tao novo , sempre fora aquilo que era.
Nunca tivera mais que algo de comer para calar o estomago, ou algo para vestir que lhe tapasse o corpo. E uns sitios giros para dormir de noite.
Beijou o vidro, uma despedida inesquecivel, pelo pequeno e fantastico momento que acabara de viver.
"Que bonito e o Natal", pensou.
Olhou a sua volta, o brilho pestanejante das luzes que cobriam as ruas da cidade, num pisca-pisca constante que quase se tornavam em tons de musica, prolongou o momento enquanto se fazia ao caminho .
"Que lindo!"
Subiu a rua em direccao ao seu bairro.
"Joao! Anda ca miudo!"
Virou a cara, sem se ter apercebido do quanto ja andara.
Deu por si passando em frente a leitaria do Sr. Antonio.
Aquele homem bom, sempre o chamava, pelo menos uma vez por dia, para lhe dar de comer.
Caminhou num passo lento e envergonhado, em direccao a leitaria.
- Toma meu filho, leva estas sandes e esta garrafa de leite. Que Deus te abencoe.
Cabeca baixa como de costume, nao disse palavra.
Nunca falava!
Contente, correu para a casa abandonada onde pernoitava.
Comeu e bebeu aquele fausto jantar. Ficou satisfeito. Encostou-se ao canto da parede, tao confortavel quanto possivel, iluminado por um rasgo de luz do luar, que teimava em entrar pelas frestas das portadas partidas.
Puxou as mantas, ja rijas do tempo tendo o cuidado de as sacudir, soltando o maximo de po, enroscando o corpo magro, ja tremendo de frio.
Tentou nao adormecer, sem rever aquelas imagens magicas que lhe enchiam a memoria.
Fechou os olhos .
"Que lindo e o Natal."
"Amanha, sera Natal outra vez!"
Adormeceu...
14 Dezembro 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
SO UM TOQUE...
O toque...
Aquele toque...
So um toque...
Ao tocares... a harmonia...
Sentir, essa ternura...
O toque... do teu olhar.
O toque...
Aquele toque...
So um toque...
A dureza nessa tua fragilidade...
Ao saber intervir nessa leveza intacta...
Encontro essa mulher ...
Um toque...
O paladar da pele...
Um cheiro, que me percorre ...
Sentir o toque...
Impulsos que fogem...
Sem conseguir pensar...
O teu sabor...
Um simples olhar.
Vou flutuando...
Toco a beleza... as nuvens...
Sinto certeza sem ser real...
Almas e egos enormes...
Respiro ofegante...
Ao toque...
Aquele toque...
So um toque...
Sentes o meu sangue pulsar...
Dou-te tudo... o que tenho...
E o que nao posso dar...
Um toque...
Aquele toque...
So um toque...
Podera chegar!
13 Dezembro 2011
Aquele toque...
So um toque...
Ao tocares... a harmonia...
Sentir, essa ternura...
O toque... do teu olhar.
O toque...
Aquele toque...
So um toque...
A dureza nessa tua fragilidade...
Ao saber intervir nessa leveza intacta...
Encontro essa mulher ...
Um toque...
O paladar da pele...
Um cheiro, que me percorre ...
Sentir o toque...
Impulsos que fogem...
Sem conseguir pensar...
O teu sabor...
Um simples olhar.
Vou flutuando...
Toco a beleza... as nuvens...
Sinto certeza sem ser real...
Almas e egos enormes...
Respiro ofegante...
Ao toque...
Aquele toque...
So um toque...
Sentes o meu sangue pulsar...
Dou-te tudo... o que tenho...
E o que nao posso dar...
Um toque...
Aquele toque...
So um toque...
Podera chegar!
13 Dezembro 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
SENTIR O MUNDO
É fantástico sentir o mundo!
Senti-lo assim, na forma.
Senti-lo assim, no conceito.
Ao segundo.
As águas,
Quando são alvas.
As transparências
Quando são estonteantes.
É senti-las escorrer,
Com pequenos toques,
Que se sentem, aveludados,
Pela pele e, pelo mundo.
É sentir a frescura pura.
O arrepiar da certeza.
O palpitar do sangue e da raça.
É filtrar o eterno,
Com saber,
Com sentir.
É observar,
Aculturar.
São os brilhos,
Que quase me cegam,
Mas que admiro !
São as Telas.
São as Esculturas.
Quadros.
Pinturas.
Refinadas qualidades,
Tão finas! Tão puras!
E a música.
Ai, Deus.
A música, os tons divinos.
É o afinar dos sentidos!
O vibrar do oboé.
A fineza da flauta.
Os timbres afinados,
Os pianos.
Os celos.
O Éden.
O Mundo.
Seguir,
Sentir em crescendo.
Respirar,
Por todos poros.
Encher os egos vazios,
De almas sem sofrimento.
Sentir que sim!
O bom,
O tudo e o nada.
Sentir...
Sentir!
Feliz é o prazer
Da sinceridade,
Da serenidade.
As almas,
Intensas,
Sentem o Mundo!
E Eu,
No meu corpo,
Sinto tudo!
11 Julho 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
O MEU MUNDO
Tento a loucura...
Surge... nao a quero.
Mas agrada-me !
Agrada-me provar o sabor da incoerencia.
Sentir um poder... desfalecer.
Correr a volta do meu cerebro...
Tentar agarrar meus pensamentos...
Nao lamentos...
Ja nao lamento!
Acordo...
Acordo no adormecer de um lugar abstrato...
Sem preocupacoes... sem seguir linhas...
Nem de vida...
Nao quero linhas pre definidas.
Quero o prazer de pintar a vida...
Tenho prazer ao pintar a vida!
Mas e abstrato!
No fundo... isso e bom!
Sempre me faz pensar...
Penso tanto que ja nao sei fazer outra coisa...
Cuspo em cores de pinceladas desmedidas...
Formo imagens sem saber como...
Sem saber o que faco...
Mas gosto !
Gosto muito de gostar !
Gosto deste meu mundo abstrato !
Olho o meu mundo perdido... ao imaginar...
Imagino-o perdido no meu olhar..
Saltam-se-me as maos...
Enchem-se de tudo...
Enchem-se de nada...
1 Novembro 2011
Surge... nao a quero.
Mas agrada-me !
Agrada-me provar o sabor da incoerencia.
Sentir um poder... desfalecer.
Correr a volta do meu cerebro...
Tentar agarrar meus pensamentos...
Nao lamentos...
Ja nao lamento!
Acordo...
Acordo no adormecer de um lugar abstrato...
Sem preocupacoes... sem seguir linhas...
Nem de vida...
Nao quero linhas pre definidas.
Quero o prazer de pintar a vida...
Tenho prazer ao pintar a vida!
Mas e abstrato!
No fundo... isso e bom!
Sempre me faz pensar...
Penso tanto que ja nao sei fazer outra coisa...
Cuspo em cores de pinceladas desmedidas...
Formo imagens sem saber como...
Sem saber o que faco...
Mas gosto !
Gosto muito de gostar !
Gosto deste meu mundo abstrato !
Olho o meu mundo perdido... ao imaginar...
Imagino-o perdido no meu olhar..
Saltam-se-me as maos...
Enchem-se de tudo...
Enchem-se de nada...
1 Novembro 2011
sábado, 10 de dezembro de 2011
TENTATIVAS
Encontrar o que e facil...
Seria tao bom ...
Tentativas...
Tentativas vas...
Gostava de ser como um rio...
Um rio, onde a logica funcionasse...
Nascer...
Fluir...
Subir...
Descer...
Mudar de rumo...
Como seria bom... mudar!!
Tentativas que nao funcionam...
Tentar !
Tentei...
Parei numa barragem...
O meu rio nao fluiu... nao flui!
Talvez por ter uma alma?!
Talvez que as aguas por cristalinas...
Talvez que sejam meu sangue disfarcado.
Fluir... deslizando...
Mas ao fluir, parou.
Tentativas...
Tentativas vas...
Onde esta a minha logica?!
Mudar de rumo !!
Rumo...
Remo...
Remo contra a minha mare...
Tento...
Tento...
Mas as aguas do meu rio teem alma...
Tentativas...
Tentativas vas !!
10 Dezembro 2011
Seria tao bom ...
Tentativas...
Tentativas vas...
Gostava de ser como um rio...
Um rio, onde a logica funcionasse...
Nascer...
Fluir...
Subir...
Descer...
Mudar de rumo...
Como seria bom... mudar!!
Tentativas que nao funcionam...
Tentar !
Tentei...
Parei numa barragem...
O meu rio nao fluiu... nao flui!
Talvez por ter uma alma?!
Talvez que as aguas por cristalinas...
Talvez que sejam meu sangue disfarcado.
Fluir... deslizando...
Mas ao fluir, parou.
Tentativas...
Tentativas vas...
Onde esta a minha logica?!
Mudar de rumo !!
Rumo...
Remo...
Remo contra a minha mare...
Tento...
Tento...
Mas as aguas do meu rio teem alma...
Tentativas...
Tentativas vas !!
10 Dezembro 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
CAMINHAR !
Um carreiro de po solto...
Deslumbre campestre que encanta,
Cores de flores em ritmos quentes,
Trevos que de sorte me saltam dos dedos.
Uns tropecos, umas pedras que saltam...
Caminhos que se abrem... lisos e limpos.
O cheiro... verdura em duches de orvalho,
Secar de palhas de tons doirados...
um caminho...
Um carreiro de po solto...
Atravesso sem pressas... penso...
Alivio e desgasto energias... em andar premente...
como gente.
Em movimentos certos e encadeados,
movo este corpo cansado de vas posturas...
Cerro os olhos... em fuga de luz intensa...
o amanhecer.
Regulando visoes de luz esvaidas...
Foco um campo de lirios... gritam em cor.
Parar... memorizar imagens que me fazem sorrir...
esquecer.
Percorrer caminhos de terra solta...
Descobrir estradas construidas em seguranca...
Caminhar por montes e vales...
Por mares e riachos...
Caminhar...
Sempre caminhar...
Encontrar o caminho !!
06 Dezembro 2011
Deslumbre campestre que encanta,
Cores de flores em ritmos quentes,
Trevos que de sorte me saltam dos dedos.
Uns tropecos, umas pedras que saltam...
Caminhos que se abrem... lisos e limpos.
O cheiro... verdura em duches de orvalho,
Secar de palhas de tons doirados...
um caminho...
Um carreiro de po solto...
Atravesso sem pressas... penso...
Alivio e desgasto energias... em andar premente...
como gente.
Em movimentos certos e encadeados,
movo este corpo cansado de vas posturas...
Cerro os olhos... em fuga de luz intensa...
o amanhecer.
Regulando visoes de luz esvaidas...
Foco um campo de lirios... gritam em cor.
Parar... memorizar imagens que me fazem sorrir...
esquecer.
Percorrer caminhos de terra solta...
Descobrir estradas construidas em seguranca...
Caminhar por montes e vales...
Por mares e riachos...
Caminhar...
Sempre caminhar...
Encontrar o caminho !!
06 Dezembro 2011
OS DEDOS
Tenho tantos dedos...
mexem...
remexem...
tremem...
acodem...
adormecem...
A vida... nao para, tal como os dedos...
mexe...
remexe...
treme...
acode...
adormece...
Troco sentidos... troco vontades ...
mexendo...
remexendo...
tremendo...
acudindo...
adormecendo...
tenho tantos dedos que... nao sei que lhes faca...
tenho tantos dedos que... os sinto ameaca...
Tenho tantos dedos que... os quero parar...
Transformam o ar que respiro...
ao mexer...
ao remexer...
ao tremer...
ao acudir...
ao adormecer...
entrelaco os meus dedos na vida...
na minha vida...
na vida dos outros...
dos idos...
dos vindouros...
entrelaco os meus dedos na vida...
na minha vida...
mexo...
remexo...
tremo...
acudo...
adormeco...
apertam...
afagam...
sou eu...
os dedos...
6 Dezembro 2011
mexem...
remexem...
tremem...
acodem...
adormecem...
A vida... nao para, tal como os dedos...
mexe...
remexe...
treme...
acode...
adormece...
Troco sentidos... troco vontades ...
mexendo...
remexendo...
tremendo...
acudindo...
adormecendo...
tenho tantos dedos que... nao sei que lhes faca...
tenho tantos dedos que... os sinto ameaca...
Tenho tantos dedos que... os quero parar...
Transformam o ar que respiro...
ao mexer...
ao remexer...
ao tremer...
ao acudir...
ao adormecer...
entrelaco os meus dedos na vida...
na minha vida...
na vida dos outros...
dos idos...
dos vindouros...
entrelaco os meus dedos na vida...
na minha vida...
mexo...
remexo...
tremo...
acudo...
adormeco...
apertam...
afagam...
sou eu...
os dedos...
6 Dezembro 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
TENHO UM PODER ENORME
Tenho um poder enorme...
Nao que o respirar me de forca...
Nao que o olhar me mostre nada...
Mas o que sinto...
Tenho um poder enorme...
Sinto amor de quem eu quero...
Nao o que poderia sentir...
Mas o que sinto...
Tenho um poder enorme...
Duas criancas que amo na intensidade da vida...
Um irmao que me ensina a sentir mais nada...
Mas o que sinto...
Tenho um poder enorme...
Sonhar em realidades utopicas...
Arrepiar-me nao com alegria de sentidos...
Mas o que sinto...
O que sinto fica aqui...
Circunspecto ao meu involucro de pele...
Fechado na ansia das vontades...
Liberto nas virtudes dos sentimentos.
Mas o que sinto...
Tenho um poder enorme...
05 Dezembro 2011
Nao que o respirar me de forca...
Nao que o olhar me mostre nada...
Mas o que sinto...
Tenho um poder enorme...
Sinto amor de quem eu quero...
Nao o que poderia sentir...
Mas o que sinto...
Tenho um poder enorme...
Duas criancas que amo na intensidade da vida...
Um irmao que me ensina a sentir mais nada...
Mas o que sinto...
Tenho um poder enorme...
Sonhar em realidades utopicas...
Arrepiar-me nao com alegria de sentidos...
Mas o que sinto...
O que sinto fica aqui...
Circunspecto ao meu involucro de pele...
Fechado na ansia das vontades...
Liberto nas virtudes dos sentimentos.
Mas o que sinto...
Tenho um poder enorme...
05 Dezembro 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
TOCAR
Estender a mao...
estender a mao, sentir...
Alimentar os dedos...
tocar o horizonte...
Sem segredos... tocar.
A transparencia dos sentidos...
O calor que me invade...
Estender a mao...
Ao sentir o Sol...
Aquece a minha alma...
Fecho os dedos e guardo...
Guardo toda essa energia...
Sinto coar alegria nas veias ...
Sinto o horizonte...
Mesmo aqui... a mao.
Escorre o raiar da luz,
descolora em prateado...
Mantem-me sentado...
a olhar... o fim do dia.
A mao que se mantem...
um toque no alem...
no horizonte de prata luar.
Sinto uma luz indirecta,
Sinto-me fragil iluminado ...
Senti a prata reflectida,
a imagem espelhada no mar.
Os dias nao param, trocados...
as noites comecam, de prata...
preciso estender a mao...
tocar...
30 Novembro 2011
ESTA MANHA...
Esta manha...
Pois nao sei...
Se o sol brilha em explendor...
Se o brilho me cega na intensidade da dor...
pois nao sei...
esta manha...
espreguico-me de alma e coracao...
quero relaxar sensacoes...
nao sei se quero...
pois nao sei...
esta manha...
decidi ir ter com a vida...
tomar meu banho...
lavar-me de coisas estranhas...
coisas que nao entendo...
pois nao sei...
esta manha...
imagino na transicao dos sonhos....
acordei do sonho da noite...
vivo um sonho acordado... nao o vejo...
mas sinto que sonho...
pois nao sei...
esta manha...
quero respostas de vida farta...
quero viajar de peito cheio...
encontrar o que nao sei se encontro...
procurar o que nao sei se procuro...
pois nao sei...
esta manha...
mas sei...
sei que acordo...
todos os dias...
sei que nunca sei o que faca...
tendo tanta certeza no saber...
mas estou aqui...e
espero...
pois nao sei...
esta manha...
30 Novembro 2011
Pois nao sei...
Se o sol brilha em explendor...
Se o brilho me cega na intensidade da dor...
pois nao sei...
esta manha...
espreguico-me de alma e coracao...
quero relaxar sensacoes...
nao sei se quero...
pois nao sei...
esta manha...
decidi ir ter com a vida...
tomar meu banho...
lavar-me de coisas estranhas...
coisas que nao entendo...
pois nao sei...
esta manha...
imagino na transicao dos sonhos....
acordei do sonho da noite...
vivo um sonho acordado... nao o vejo...
mas sinto que sonho...
pois nao sei...
esta manha...
quero respostas de vida farta...
quero viajar de peito cheio...
encontrar o que nao sei se encontro...
procurar o que nao sei se procuro...
pois nao sei...
esta manha...
mas sei...
sei que acordo...
todos os dias...
sei que nunca sei o que faca...
tendo tanta certeza no saber...
mas estou aqui...e
espero...
pois nao sei...
esta manha...
30 Novembro 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
ALGURES MULHER...
Como preciso de ti, mulher...
Encostar-me ao teu cheiro...
Encostar-me ao teu sabor...
Despir-te ao som calmo dos segundos...
Sentir-te em tacto dos meus dedos...
Sem segredos...
Devagar...
Sentir teu respirar forte..
Ao toque dos meus labios...
Descobrir imparavel, teus recantos...
Profanar o teu segredo...
Santificar o teu profano...
Entrar na tua capela... e rezar...
Rezar aos suores que escorrem,
ao sentir as horas passar...
Nao sei quem tu es...
Nao sei como te chamas...
Sei apenas que existes...
Sei apenas que quero trocar segredos...
Em inocencia... a minha utopia,
como utopia e o sabor de te sentir.
Nao te procuro em lado nenhum...
Espero...
Apenas espero...
Espero apenas que surjas...
Num qualquer raiar de luz intensa...
Que te sinta em calor subtil...
Que te nao perca em desilusao...
Como preciso de ti mulher...
Encontrar-te no teu cheiro...
Encontrar-te no teu sabor...
Sem segredos...
Devagar...
Sei apenas que existes...
Quero gostar de ti... saber quem es...
Quero gostar de ti... saber teu nome...
Mas gosto de ti !
Por saber que existes...
Algures...
Mulher.
29 Novembro 2011
Encostar-me ao teu cheiro...
Encostar-me ao teu sabor...
Despir-te ao som calmo dos segundos...
Sentir-te em tacto dos meus dedos...
Sem segredos...
Devagar...
Sentir teu respirar forte..
Ao toque dos meus labios...
Descobrir imparavel, teus recantos...
Profanar o teu segredo...
Santificar o teu profano...
Entrar na tua capela... e rezar...
Rezar aos suores que escorrem,
ao sentir as horas passar...
Nao sei quem tu es...
Nao sei como te chamas...
Sei apenas que existes...
Sei apenas que quero trocar segredos...
Em inocencia... a minha utopia,
como utopia e o sabor de te sentir.
Nao te procuro em lado nenhum...
Espero...
Apenas espero...
Espero apenas que surjas...
Num qualquer raiar de luz intensa...
Que te sinta em calor subtil...
Que te nao perca em desilusao...
Como preciso de ti mulher...
Encontrar-te no teu cheiro...
Encontrar-te no teu sabor...
Sem segredos...
Devagar...
Sei apenas que existes...
Quero gostar de ti... saber quem es...
Quero gostar de ti... saber teu nome...
Mas gosto de ti !
Por saber que existes...
Algures...
Mulher.
29 Novembro 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
LOUCURAS
Sou portador da loucura.
Na excentricidade virolenta do que sou.
O meu mundo é único.
Sómente meu.
Empesto os momentos de existência pura.
Ofereço a alegria, a loucura colorida das minhas imagens.
Não posso!
Não posso nem quero desperdicar a loucura.
Sonho.
Sonho de olhos abertos.
Pairo no tempo, com uma frequencia imaginária.
Estou nos limites da lucidez.
Tanta vez.
Abrir uma porta.
Entrar sem pedir licença.
Este mundo é meu!
Só e unicamente meu!
Não preciso de autorizações impostas.
Comando a legalidade das minhas leis.
Escrevo deste lado.
Neste mundo que é meu.
Só e unicamente meu!
Empresto alguns dos meus momentos.
Alguns.
Ofereço a alegria nas tristezas que desaparecem.
São manchas que não imponho.
Indigno-me com a leveza do ser.
De todos os seres, que vagueiam
do outro lado da minha porta.
Do outro mundo, este vosso que não é o meu.
Do mundo que existe.
E escrevo.
E grito dizendo que,
Adoro o mundo.
Adoro a vida.
Adoro as mulheres.
Adoro os conceitos.
Adoro os pre...conceitos.
Adoro filtrar leviandades que a incerteza me dedica.
Indiferente.
Quero ler sem parar,
Escrever sem parar,
Tornar as leituras indiscretas.
Sonho.
Sonho de olhos abertos.
Este mundo é meu.
Só e unicamente meu!
Escrevo e sinto.
Sonho e desejo.
Tantas e tantas,
Todas as possíveis,
Loucuras.
28 Novembro 2011
Na excentricidade virolenta do que sou.
O meu mundo é único.
Sómente meu.
Empesto os momentos de existência pura.
Ofereço a alegria, a loucura colorida das minhas imagens.
Não posso!
Não posso nem quero desperdicar a loucura.
Sonho.
Sonho de olhos abertos.
Pairo no tempo, com uma frequencia imaginária.
Estou nos limites da lucidez.
Tanta vez.
Abrir uma porta.
Entrar sem pedir licença.
Este mundo é meu!
Só e unicamente meu!
Não preciso de autorizações impostas.
Comando a legalidade das minhas leis.
Escrevo deste lado.
Neste mundo que é meu.
Só e unicamente meu!
Empresto alguns dos meus momentos.
Alguns.
Ofereço a alegria nas tristezas que desaparecem.
São manchas que não imponho.
Indigno-me com a leveza do ser.
De todos os seres, que vagueiam
do outro lado da minha porta.
Do outro mundo, este vosso que não é o meu.
Do mundo que existe.
E escrevo.
E grito dizendo que,
Adoro o mundo.
Adoro a vida.
Adoro as mulheres.
Adoro os conceitos.
Adoro os pre...conceitos.
Adoro filtrar leviandades que a incerteza me dedica.
Indiferente.
Quero ler sem parar,
Escrever sem parar,
Tornar as leituras indiscretas.
Sonho.
Sonho de olhos abertos.
Este mundo é meu.
Só e unicamente meu!
Escrevo e sinto.
Sonho e desejo.
Tantas e tantas,
Todas as possíveis,
Loucuras.
28 Novembro 2011
FICAR POR AQUI
Gosto de ficar por aqui,
sentir o tilintar dos segundos.
Gosto de tocar as folhas,
as que dobro que viro, que estrago.
Acompanho-me com este adorar e,
sentir este tilintar dos segundos.
As memórias e as vontades
cometimentos e leviandades,
são como um regato.
Puro, de águas limpias,
sem pararem um segundo
á procura de margens seguras
contornar os desvios, a ternura.
Gosto de ficar por aqui a olhar,
como este regato contorna a vida.
É suja a limpeza do garimpo,
a tentativa de riqueza perdida,
a utopia da possessividade.
Eu, prefiro
sentir o tilintar dos segundos,
retira-me o excesso e, fico limpo.
Gosto de ficar por aqui a olhar,
As folhas cair, as árvores crescer
a brisa empurrar sem esforçar
os insectos, que morrem só por nascer.
Gosto de ficar por aqui a olhar,
Sentir o tilintar dos segundos.
Perder-me na contagem do tempo
que não conto.
Sentir um arrepiar contínuo,
não do ar, sequer do frio
mas por tudo que amo.
Olhar o cinzento da lua
a água que corre à luz do luar.
Gosto de ficar aqui e olhar
Sentir o tilintar dos segundos
E o (a)mar...
28 Novembro 2011
sentir o tilintar dos segundos.
Gosto de tocar as folhas,
as que dobro que viro, que estrago.
Acompanho-me com este adorar e,
sentir este tilintar dos segundos.
As memórias e as vontades
cometimentos e leviandades,
são como um regato.
Puro, de águas limpias,
sem pararem um segundo
á procura de margens seguras
contornar os desvios, a ternura.
Gosto de ficar por aqui a olhar,
como este regato contorna a vida.
É suja a limpeza do garimpo,
a tentativa de riqueza perdida,
a utopia da possessividade.
Eu, prefiro
sentir o tilintar dos segundos,
retira-me o excesso e, fico limpo.
Gosto de ficar por aqui a olhar,
As folhas cair, as árvores crescer
a brisa empurrar sem esforçar
os insectos, que morrem só por nascer.
Gosto de ficar por aqui a olhar,
Sentir o tilintar dos segundos.
Perder-me na contagem do tempo
que não conto.
Sentir um arrepiar contínuo,
não do ar, sequer do frio
mas por tudo que amo.
Olhar o cinzento da lua
a água que corre à luz do luar.
Gosto de ficar aqui e olhar
Sentir o tilintar dos segundos
E o (a)mar...
28 Novembro 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
HOMENAGEM AO FADO
Hoje...
FADO ...
PATRIMONIO IMATERIAL DA HUMANIDADE !!!!!!!!
Em tempos tao conturbados para a historia e populacao lusa, e um sopro de ar fresco sentir este historico acontecimento.
Um refrescar da alma lusitana, que todos tanto necessitamos como alimento para nosso ego, faminto de valores.
O Fado...
Musica unica e pessoal, quase que intransmissivel as sensacoes e sentidos de quem nao e portugues.
O Fado corre nas veias lusitanas sem uma qualquer explicacao particular.
Hereditariedade cultural !?
Talvez...
Tambem...
Dificil sera, injectar na consciencia dos apreciadores, as sensacoes e sentimento, que ao ouvir e cantar o Fado, representam para os indigenas da patria lusitana.
Seculos e seculos de Saudade.
O mar...
Os navegantes...
As conquistas...
Venturas...
Desventuras...
Consciencias e abusos...
Sempre o mar...
Sempre a Saudade...
As vertentes do Fado sao por si so, unicas e inigualaveis.
So canta bem Fado, quem o sente na alma.
So consegue cantar o Fado quem e portugues.
Castico...
Vadio...
Cantado...
Malandro...
Triste...
Tudo isto e Fado...
Tudo nasce da mesma semente popular que abrange o pobre, e o abastado...
Basta ser portugues.
Sentir que finalmente a Humanidade sente e reconhece o poder latino portugues na sua forma de expressao mais sentida e emocional, e um previlegio ate pela admiracao de tal eleicao.
Somos uma lingua Universal.
Fomos donos de meio mundo.
Fomos ineditos.
Fomos pioneiros.
Fomos primeiros em coragem.
Fomos primeiros em tanta coisa... em tempos que ja la vao.
Tempos de Saudade.
Tempos de Fado.
Hoje somos primeiros em quase nada, a nao ser na esperanca que nao podemos perder.
Temos esperanca no querer...
Temos esperanca na Saudade.
Temos esperanca no futuro...
VIVA PORTUGAL...
VIVA O FADO!!!!!!
27 Novembro 2011...
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
SAUDADE
Saudade...
e estar presente... sempre.
Imagens alegres que esfumacam,
sabores leves que me acolhem.
Um beijo... um afago.
Tocar quem amamos com a alma,
beijar imagens de memoria.
Sempre ficam... mesmo historia.
Os presentes e os idos que me toquem,
olho-me ao espelho e me confesso...
Confesso dizer o que nao disse,
afago o vazio que me toque.
Saudade...
e estar presente... sempre.
Ter certezas quando sonho,
sorrir ao ver quem ja nao vejo...
Um murmurio...
Um afago e um beijo...
Almas que me enchem o ego...
Beijos que nao perdi e sempre sinto.
Saudade...
e estar presente... sempre.
25 Novembro 2011
e estar presente... sempre.
Imagens alegres que esfumacam,
sabores leves que me acolhem.
Um beijo... um afago.
Tocar quem amamos com a alma,
beijar imagens de memoria.
Sempre ficam... mesmo historia.
Os presentes e os idos que me toquem,
olho-me ao espelho e me confesso...
Confesso dizer o que nao disse,
afago o vazio que me toque.
Saudade...
e estar presente... sempre.
Ter certezas quando sonho,
sorrir ao ver quem ja nao vejo...
Um murmurio...
Um afago e um beijo...
Almas que me enchem o ego...
Beijos que nao perdi e sempre sinto.
Saudade...
e estar presente... sempre.
25 Novembro 2011
SER POETA
Como eu gostava.
Como eu gostava de ser poeta!
Ter coragem de gritar.
Sentir as veias ferver
ao tocar esta sebenta, como sinto.
Acordar em excentricidades,
Em palavras afuniladas por sair.
Esmurrar a mesa onde escrevo,
soltar o tinteiro e sujar.
Sujar estas folhas em tinta.
Juntar as letras perdidas; juntá-las.
Como eu gostava.
Como eu gostava de ser poeta!
Ter o poder da verdade.
Cantá-la na ponta dos dedos, sem medos.
Contar todos os segredos
Que outros receiam contar.
Gritar.
Gritar.
Gritar nesta sebenta branca.
Ser honesto quando sinto,
e escrever o que me vai na alma.
Não ter medo!
Não ter medo de nada!
Subir ao ramo mais alto,
da árvore mais alta;
Rasgar a camisa com estas mãos,
respirar fundo,
Soltar um som mudo profundo
E gritar,
Gritar,
EU,
EU QUERO!
EU QUERO SER POETA !
25 Novembro 2011
Como eu gostava de ser poeta!
Ter coragem de gritar.
Sentir as veias ferver
ao tocar esta sebenta, como sinto.
Acordar em excentricidades,
Em palavras afuniladas por sair.
Esmurrar a mesa onde escrevo,
soltar o tinteiro e sujar.
Sujar estas folhas em tinta.
Juntar as letras perdidas; juntá-las.
Como eu gostava.
Como eu gostava de ser poeta!
Ter o poder da verdade.
Cantá-la na ponta dos dedos, sem medos.
Contar todos os segredos
Que outros receiam contar.
Gritar.
Gritar.
Gritar nesta sebenta branca.
Ser honesto quando sinto,
e escrever o que me vai na alma.
Não ter medo!
Não ter medo de nada!
Subir ao ramo mais alto,
da árvore mais alta;
Rasgar a camisa com estas mãos,
respirar fundo,
Soltar um som mudo profundo
E gritar,
Gritar,
EU,
EU QUERO!
EU QUERO SER POETA !
25 Novembro 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
GOTAS
Ao amanhecer...
O teu cheiro...
Tocar-te com um dedo..
Ver-te desfazer nos meus labios.
Que orvalho fosses...
Que te pudesse sentir assim...
Escorrendo gotas, como espelho fosses
refletindo o raiar do sol...
Enchendo o ar de cheiro fresco.
As flores que se mexessem ao acordar,
petalas abrissem com o teu toque...
Deslizares por mim com tal frescura,
acordar sem sede mas em vontade.
Entrar em ti... ao teu toque...na manha,
envolveres-me com tuas gotas aveludadas.
Que nao pares ao correr na minha pele,
que te nao canses do meu tocar.
Que orvalho fosses !
Que te pudesse sentir assim.
24 Novembro 2011
O teu cheiro...
Tocar-te com um dedo..
Ver-te desfazer nos meus labios.
Que orvalho fosses...
Que te pudesse sentir assim...
Escorrendo gotas, como espelho fosses
refletindo o raiar do sol...
Enchendo o ar de cheiro fresco.
As flores que se mexessem ao acordar,
petalas abrissem com o teu toque...
Deslizares por mim com tal frescura,
acordar sem sede mas em vontade.
Entrar em ti... ao teu toque...na manha,
envolveres-me com tuas gotas aveludadas.
Que nao pares ao correr na minha pele,
que te nao canses do meu tocar.
Que orvalho fosses !
Que te pudesse sentir assim.
24 Novembro 2011
DIAMANTE
Olho a pureza limpida do regato...
Cheiro a frescura...
Envolvidas minhas maos sinto,
no imparavel correr sincero desta agua...
Encontrar-te...
Agarro surpreso esta pedra translucida.
Incridibilidade e um sorriso...
Descoberta valiosa que quero possuir!
Sinto-te o peso em minha mao.
Rodas de forma delicada,
envergonhada em pedra bruta.
Mas sinto-te...
Sinto a pureza do teu valor.
Trago-te comigo, quero despir-te...
Quero despir o como te vestes...
Quero-te nua nos meus dedos...
Lapidar essa rudeza terna...
Trago-te comigo, na minha mao... nua.
Sentir a tua presenca, torna-me em ser valioso.
Lapidar o que vejo assim...
Quero ver o teu interior.
Aparado, lapidado, facetado...
Quero ver o teu brilho... entre mim e o Sol...
Ver-te brilhar, traz-me a paz das cores.
Es quente... es fria...
Delicada e cortante...
Tens varias faces ...
Mas quero-te sempre na minha mao...
Pegar em ti quanto aperta a saudade.
Tocar a beleza do teu interior...
Sentir-te sempre...
Diamante.
24 Novembro 2011
Cheiro a frescura...
Envolvidas minhas maos sinto,
no imparavel correr sincero desta agua...
Encontrar-te...
Agarro surpreso esta pedra translucida.
Incridibilidade e um sorriso...
Descoberta valiosa que quero possuir!
Sinto-te o peso em minha mao.
Rodas de forma delicada,
envergonhada em pedra bruta.
Mas sinto-te...
Sinto a pureza do teu valor.
Trago-te comigo, quero despir-te...
Quero despir o como te vestes...
Quero-te nua nos meus dedos...
Lapidar essa rudeza terna...
Trago-te comigo, na minha mao... nua.
Sentir a tua presenca, torna-me em ser valioso.
Lapidar o que vejo assim...
Quero ver o teu interior.
Aparado, lapidado, facetado...
Quero ver o teu brilho... entre mim e o Sol...
Ver-te brilhar, traz-me a paz das cores.
Es quente... es fria...
Delicada e cortante...
Tens varias faces ...
Mas quero-te sempre na minha mao...
Pegar em ti quanto aperta a saudade.
Tocar a beleza do teu interior...
Sentir-te sempre...
Diamante.
24 Novembro 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
DIAS DE ARTE E PRIVILEGIO
Ha dias em que estar vivo e na realidade um privilegio.
A arte, nas diversas formas em que se expressa, oferece-nos a alegria de respirar Beleza, pelos diversos sentidos que o corpo humano tem o privilegio de filtrar pela inteligencia.
O apurar do bom gosto que possamos e queiramos respirar, estando ao nosso alcance, no minimo em termos geograficos, e algo que para o nosso equilibrio emocional, nao podemos perder.
Temos de usufruir da arte.
Londres...
Londres e uma cidade maravilhosa no que a cultura diz respeito.
Um "toma la..." permanente que por vezes se torna dificil de seguir, pela quantidade da qualidade que esta disponivel constantemente.
Nao ha tempo para tudo... Incrivelmente boa esta sensacao...
Ja para nao falar em teatro, que a passada semana me encheu o ego com uma perfomance genial de dois "monstros" da arte da representacao, "Driving Miss Daisy" com Vanessa Redgrave e James Earl Jones, numa comedia dramatica unica e inesquecivel.
Hoje mais uma vez aqui estou de ego hiper cheio e a precisar de o reproduzir em palavras.
Manha enevoada em Londres, que implica a qualquer um que estas ruas visite, o carisma de algo misterioso ou escondido ao dobrar a proxima esquina, desta cidade inigualavel.
Entro ja sabendo exactamente o que me espera pois foi a minha segunda visita no espaco de um mes a Royal Academy of Arts, e respirar com estes olhos que a terra ha-de comer, a loucura e estudo unico na ponta dos pinceis de DEGAS, nesta exposicao que acho ainda irei visitar novamente antes que finde.
A sensacao dos movimentos das bailarinas, com a intensidade leve de movimentos graciosos totalmente sentidos pelo curioso so pelo simples facto de olhar uma tela pintada, e absolutamente estonteante.
Cada vez que olho, vejo algo de diferente, a dinamica dos movimentos, a luz que o mestre consegue transmitir pelo oleo na tela, e mesmo alucinante. Para mim, claro...
Impressionismo tematico no seu melhor.
Sinto em quadros, estar ao lado do pintor e olho em termos realistas para a fotografia que ele seguia na presenca dos personagens da Opera de Paris.
Sim, a fotografia, porque este Senhor foi um dos pioneiros da fotografia como meio de estudo da dinamica do movimento humano.
Teve a sorte de discutir, colaborar e observar a obra fundamental dos irmaos Lumiere, que alias e para conclusao da exposicao, me enche o peito de inacredibilidade por observar "in loco" alguns filmes arquivados em coleccoes particulares, que so nesta exposicao sao projectados.
Enfim... um inicio de dia fascinante.
Uma da tarde...
Apenas atravessar Picadilly e a poucos metros, St. James Church...
Nada melhor como complemento depois de estar em presenca de tantos bailarinos de tela, que um belo solo de piano nesta pequena igreja quase milenaria.
Todas as quartas-feiras e por vezes segundas-feiras tambem, a mesma hora, concertos de musica classica ou erudita como quiserem chamar, teem lugar com a disponibilidade dos musicos intervenientes com a finalidade de angariacao de fundos para conservacao.
Momentos magicos.
Momentos magicos a hora de almoco.
Hoje, o pianista Daniel Tong, ofereceu a quem esteve presente, e foram muitos, uma hora de concerto de piano que olhando em redor, enchia as faces dos presentes de um sorriso sentido e de deleite.
Robert Schumann e Claude Debussy...
Sem parar...
Impressionismo, musica maravilhosa em interpretacao de primor, e ai vou eu a caminho de mais uma exposicao de pintura...
Tate Modern...
Bem... realmente as ofertas sao tantas que por inadvertencia, acabei de misturar as maos pelos pes...
Marcada visita para exposicao de pintura pelo pintor ingles do inicio do seculo XIX, John Martin...
Bati com o nariz na porta...
Maldita distracao, ainda me condenei em tentativa de resignacao por nao poder ver a exposicao...
Nao...
Em Londres nao...
Simpatia e disponibilidade competentissima, fui encaminhado para algo que nao sabia existir, e ja frequento o Tate ha uns anos, fui encaminhado para uma "peer", junto a galeria, que faz trajectos de barco entre Tate Modern e Tate Britain...
Pois devia estar na Tate Britain...
Mas, que bem que soube o engano, pois so tive de me sentar no barco e passar pelo centro de Londres e seus atrativos pelo Tamisa durante os cerca de dez minutos do trajecto, e la fiquei em terra firme mesmo de caras com o local certo.
Certo...
Para acabar este dia infindavel de respirar tanta Beleza, John Martin...
Que fantastico pintor...
Um Dante actualizado no seu tempo e com uma tematica que nao deixa de ser fascinante na sua obra, mesmo a quem nao tenha muito interesse na materia.
APOCALYPSE o nome da exposicao, e onde 90% das obras a esse tema se dedicam.
O fim do mundo, Adao e Eva, Babilonia, Pandemonium, Pompeia, ninfas e Deuses do Olimpo,etc., etc.
Meu Deus sera caso para dizer.
A visao do fogo destruidor da raca humana e do mundo em que vivemos, de forma romantica onde os vermelhos sao predominantes.
As cidades imaginarias de uma qualidade expressiva exclusiva, sempre com o poder destruidor mistico presente... uau...
Unico e inesquecivel.
Agora...
Agora queixam-se as pernas.
Mas a dor e boa.
A dor e uma dor fantastica quando nos doi por estes motivos.
A Arte e fantastica seja ela de que forma for.
Nada melhor que...
Dias de Arte e Privilegio.
23 Novembro 2011
A arte, nas diversas formas em que se expressa, oferece-nos a alegria de respirar Beleza, pelos diversos sentidos que o corpo humano tem o privilegio de filtrar pela inteligencia.
O apurar do bom gosto que possamos e queiramos respirar, estando ao nosso alcance, no minimo em termos geograficos, e algo que para o nosso equilibrio emocional, nao podemos perder.
Temos de usufruir da arte.
Londres...
Londres e uma cidade maravilhosa no que a cultura diz respeito.
Um "toma la..." permanente que por vezes se torna dificil de seguir, pela quantidade da qualidade que esta disponivel constantemente.
Nao ha tempo para tudo... Incrivelmente boa esta sensacao...
Ja para nao falar em teatro, que a passada semana me encheu o ego com uma perfomance genial de dois "monstros" da arte da representacao, "Driving Miss Daisy" com Vanessa Redgrave e James Earl Jones, numa comedia dramatica unica e inesquecivel.
Hoje mais uma vez aqui estou de ego hiper cheio e a precisar de o reproduzir em palavras.
Manha enevoada em Londres, que implica a qualquer um que estas ruas visite, o carisma de algo misterioso ou escondido ao dobrar a proxima esquina, desta cidade inigualavel.
Entro ja sabendo exactamente o que me espera pois foi a minha segunda visita no espaco de um mes a Royal Academy of Arts, e respirar com estes olhos que a terra ha-de comer, a loucura e estudo unico na ponta dos pinceis de DEGAS, nesta exposicao que acho ainda irei visitar novamente antes que finde.
A sensacao dos movimentos das bailarinas, com a intensidade leve de movimentos graciosos totalmente sentidos pelo curioso so pelo simples facto de olhar uma tela pintada, e absolutamente estonteante.
Cada vez que olho, vejo algo de diferente, a dinamica dos movimentos, a luz que o mestre consegue transmitir pelo oleo na tela, e mesmo alucinante. Para mim, claro...
Impressionismo tematico no seu melhor.
Sinto em quadros, estar ao lado do pintor e olho em termos realistas para a fotografia que ele seguia na presenca dos personagens da Opera de Paris.
Sim, a fotografia, porque este Senhor foi um dos pioneiros da fotografia como meio de estudo da dinamica do movimento humano.
Teve a sorte de discutir, colaborar e observar a obra fundamental dos irmaos Lumiere, que alias e para conclusao da exposicao, me enche o peito de inacredibilidade por observar "in loco" alguns filmes arquivados em coleccoes particulares, que so nesta exposicao sao projectados.
Enfim... um inicio de dia fascinante.
Uma da tarde...
Apenas atravessar Picadilly e a poucos metros, St. James Church...
Nada melhor como complemento depois de estar em presenca de tantos bailarinos de tela, que um belo solo de piano nesta pequena igreja quase milenaria.
Todas as quartas-feiras e por vezes segundas-feiras tambem, a mesma hora, concertos de musica classica ou erudita como quiserem chamar, teem lugar com a disponibilidade dos musicos intervenientes com a finalidade de angariacao de fundos para conservacao.
Momentos magicos.
Momentos magicos a hora de almoco.
Hoje, o pianista Daniel Tong, ofereceu a quem esteve presente, e foram muitos, uma hora de concerto de piano que olhando em redor, enchia as faces dos presentes de um sorriso sentido e de deleite.
Robert Schumann e Claude Debussy...
Sem parar...
Impressionismo, musica maravilhosa em interpretacao de primor, e ai vou eu a caminho de mais uma exposicao de pintura...
Tate Modern...
Bem... realmente as ofertas sao tantas que por inadvertencia, acabei de misturar as maos pelos pes...
Marcada visita para exposicao de pintura pelo pintor ingles do inicio do seculo XIX, John Martin...
Bati com o nariz na porta...
Maldita distracao, ainda me condenei em tentativa de resignacao por nao poder ver a exposicao...
Nao...
Em Londres nao...
Simpatia e disponibilidade competentissima, fui encaminhado para algo que nao sabia existir, e ja frequento o Tate ha uns anos, fui encaminhado para uma "peer", junto a galeria, que faz trajectos de barco entre Tate Modern e Tate Britain...
Pois devia estar na Tate Britain...
Mas, que bem que soube o engano, pois so tive de me sentar no barco e passar pelo centro de Londres e seus atrativos pelo Tamisa durante os cerca de dez minutos do trajecto, e la fiquei em terra firme mesmo de caras com o local certo.
Certo...
Para acabar este dia infindavel de respirar tanta Beleza, John Martin...
Que fantastico pintor...
Um Dante actualizado no seu tempo e com uma tematica que nao deixa de ser fascinante na sua obra, mesmo a quem nao tenha muito interesse na materia.
APOCALYPSE o nome da exposicao, e onde 90% das obras a esse tema se dedicam.
O fim do mundo, Adao e Eva, Babilonia, Pandemonium, Pompeia, ninfas e Deuses do Olimpo,etc., etc.
Meu Deus sera caso para dizer.
A visao do fogo destruidor da raca humana e do mundo em que vivemos, de forma romantica onde os vermelhos sao predominantes.
As cidades imaginarias de uma qualidade expressiva exclusiva, sempre com o poder destruidor mistico presente... uau...
Unico e inesquecivel.
Agora...
Agora queixam-se as pernas.
Mas a dor e boa.
A dor e uma dor fantastica quando nos doi por estes motivos.
A Arte e fantastica seja ela de que forma for.
Nada melhor que...
Dias de Arte e Privilegio.
23 Novembro 2011
O TEU OLHAR
Uma porta... entrar.
Sentir... o teu olhar...
Em forma leve, deslocar os meus olhos,
sentir vida passar... definida...
na intensidade dos sonhos...
aguarela em pintura solta.
Aparar as vinhas da ira,
vindimar em meu sangue,
fluir deslocado no tempo.
Olhar uma caricia, que soltas
no gemido de alegria... saborear.
Quero ver tudo.
Desviar os cabelos do teu pescoco,
arrepiar-te num beijo quente.
e olhar...
Que torne puro o imundo,
em toques... em cheiros.
Ao tocar essa pele sentir...
rosa que se desfaz,
em toque dos dedos.
Pegar nas petalas que escorrem,
alimentar os sabores...
alimentar o olhar.
Uma porta... uma janela...
um convite para entrar.
Ao tocar-te a mao... um cheiro...
Um olhar.
Um beijo perfeito...
no sabor desse beijo...
hidrato minha alma seca...
Sinto-me calmo ao provar...
imagino frutos que toco..
entro em ti e sinto
o teu olhar...
Quero ver sempre...
mesmo no presente eu vejo...
o teu olhar.
23 Novembro 2011
Sentir... o teu olhar...
Em forma leve, deslocar os meus olhos,
sentir vida passar... definida...
na intensidade dos sonhos...
aguarela em pintura solta.
Aparar as vinhas da ira,
vindimar em meu sangue,
fluir deslocado no tempo.
Olhar uma caricia, que soltas
no gemido de alegria... saborear.
Quero ver tudo.
Desviar os cabelos do teu pescoco,
arrepiar-te num beijo quente.
e olhar...
Que torne puro o imundo,
em toques... em cheiros.
Ao tocar essa pele sentir...
rosa que se desfaz,
em toque dos dedos.
Pegar nas petalas que escorrem,
alimentar os sabores...
alimentar o olhar.
Uma porta... uma janela...
um convite para entrar.
Ao tocar-te a mao... um cheiro...
Um olhar.
Um beijo perfeito...
no sabor desse beijo...
hidrato minha alma seca...
Sinto-me calmo ao provar...
imagino frutos que toco..
entro em ti e sinto
o teu olhar...
Quero ver sempre...
mesmo no presente eu vejo...
o teu olhar.
23 Novembro 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
ESTOU AQUI
Surgem-me espacos...
A imensidao do esquecido.
Abro gavetas ja fechadas...
Tento lembrar... o nada.
Tento escolher caminhos... ser temido.
Dou saltos na alma do meu ego adormecido.
Acalmo na lucidez do presente...
Tremo... vivo causas do passado.
Desfraldo minha bandeira ao vento,
voa meu simbolo desfraldado.
Meu sentir, impoe-se ...
Grito em voz surda... clamores do meu clarim,
meu exercito avanca... em mim
Imponho... fujo e sou comandado.
Ganho batalhas ja conquistadas,
condeno fragilidades que odiei.
Subo ao pedestral... em peito condecorado.
Orgulho os olhares de visoes inacabadas...
Penso por mim sem opcoes.
Caminho por bloqueios passados...
Primo por ter sido o que sou.
Sinto em mim, que nada acabou...
As solucoes... formas camufladas.
Encontrei amor,
mantenho fulgor...
Acendo esta chama.
Alimento magias...
Ser bom e assim...
Estar bem... so esta...
Quem ama.
17 Julho 2011
A imensidao do esquecido.
Abro gavetas ja fechadas...
Tento lembrar... o nada.
Tento escolher caminhos... ser temido.
Dou saltos na alma do meu ego adormecido.
Acalmo na lucidez do presente...
Tremo... vivo causas do passado.
Desfraldo minha bandeira ao vento,
voa meu simbolo desfraldado.
Meu sentir, impoe-se ...
Grito em voz surda... clamores do meu clarim,
meu exercito avanca... em mim
Imponho... fujo e sou comandado.
Ganho batalhas ja conquistadas,
condeno fragilidades que odiei.
Subo ao pedestral... em peito condecorado.
Orgulho os olhares de visoes inacabadas...
Penso por mim sem opcoes.
Caminho por bloqueios passados...
Primo por ter sido o que sou.
Sinto em mim, que nada acabou...
As solucoes... formas camufladas.
Encontrei amor,
mantenho fulgor...
Acendo esta chama.
Alimento magias...
Ser bom e assim...
Estar bem... so esta...
Quem ama.
17 Julho 2011
COMO O TEMPO...
Sinto a pele enrugar suavemente,
em vagar passar do tempo...
como folhas ao vento...
Como o tempo...
As pequenas coisas, importam tanto...
passam por nos, como
quem chama por atencao.
Como o tempo...
As memorias sao o que sao,
as boas... arquivo em pastas suaves...
as outras...
as outras sao historia... passado.
Como o tempo...
Queria ter uma maquina...
Facil... facil de usar...
Sem pressas.
Calibra-la no amanha...
sem intensidade.
pequenas coisas...
pequenos toques...
Como o tempo...
Soprar tempestades evitaveis,
inspirar ventos de bonanca...
Escolher em sabedoria...
Como o tempo...
Quero ser sabio.
Quero ser justo.
Quero ser o que sou.
Como o tempo.
em vagar passar do tempo...
como folhas ao vento...
Como o tempo...
As pequenas coisas, importam tanto...
passam por nos, como
quem chama por atencao.
Como o tempo...
As memorias sao o que sao,
as boas... arquivo em pastas suaves...
as outras...
as outras sao historia... passado.
Como o tempo...
Queria ter uma maquina...
Facil... facil de usar...
Sem pressas.
Calibra-la no amanha...
sem intensidade.
pequenas coisas...
pequenos toques...
Como o tempo...
Soprar tempestades evitaveis,
inspirar ventos de bonanca...
Escolher em sabedoria...
Como o tempo...
Quero ser sabio.
Quero ser justo.
Quero ser o que sou.
Como o tempo.
FADO
Um fado por cantar...
Acordes na guitarra...
um fado cantado.
Quero contar um segredo...
cantar um sentimento...
mas em timbre afinado.
Nao quero cantar tristeza,
so por ver um xaile preto...
mas na alegria da saudade.
Um trio... cordas e voz.
Sem escarnio e maldizer,
cantar fragatas no Tejo.
Tempos idos... me lembrem desejo.
fechar os olhos...
cantar o que vejo.
Soltar o peito sem ter medo...
cantar o meu segredo,
no sabor luso do fado.
Que me invada e corra em veias...
Cantar Lisboa em memoria,
na memoria do amor cantado.
Cantar...
Cantar a certeza da verdade...
Cantar sempre...
Saudade.
22 Novembro 2011
Acordes na guitarra...
um fado cantado.
Quero contar um segredo...
cantar um sentimento...
mas em timbre afinado.
Nao quero cantar tristeza,
so por ver um xaile preto...
mas na alegria da saudade.
Um trio... cordas e voz.
Sem escarnio e maldizer,
cantar fragatas no Tejo.
Tempos idos... me lembrem desejo.
fechar os olhos...
cantar o que vejo.
Soltar o peito sem ter medo...
cantar o meu segredo,
no sabor luso do fado.
Que me invada e corra em veias...
Cantar Lisboa em memoria,
na memoria do amor cantado.
Cantar...
Cantar a certeza da verdade...
Cantar sempre...
Saudade.
22 Novembro 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
SIMPLICIDADE
Fantastica e a simplicidade, pelo simples facto de ser tao simples.
So um pequeno problema persiste.
O quao complicado que e simplificar.
Ser simples, e a capacidade formalizada, de transformar uma qualquer linguagem tipo... sofisticada, em linguagem acessivel...
Sentir o sentido das coisas, filtrar de formas coerentes ou precipitadas, a forma com que a leitura final se torne simples.
Simplicidade e realmente algo ao alcance de todos.
Complicado se torna, o alcancar a simplicidade.
Ha permissas intermediarias que travam ou transformam a simplicidade numa forma arcaica de revelar conteudos.
Os contextos inerentes ao modificar as coisas simples,sao o motivo de toda a complexidade que adia, transforma ou inacessibiliza a simplicidade.
Nao e simples por vezes, mostrar ou sentir o que e simples...
So pelo simples facto de o ser...
Torna-se complicado mostrar e fazer entender, como e facil chegar a resultados importantes por formas simples... formulas simples.
O desdem e desconfianca naturalmente, prevalecem no atingir do resultado obvio.
Por ser obviamente simples, se torna complicado o entendimento...
Aberracoes modernas, ou contemporaneas ate, ao mostrarmos resultados sem grandes equacoes, percas e dedicacao de tempo, transformam o simples em complicado, na ansia e em prol de resultados rapidos...
Ate pode ser simples, mas a simplicidade por vezes leva o seu tempo...
Ao simplificar, a propria natureza evidencia ao observador mais astuto, em pormenor ou generalidade, o quao simples e o funcionamento de todas as coisas.
Ter-se-a de chegar ao entendimento sectariado; os passos de desenvolvimento, as directas ligacoes e transformacoes inerentes, que na logica do desenvolvimento evolucionista, sao pura e simplesmente simples...
uma flor e bela... cheia de cor e alegria, pelo simples facto de ser regada... pela chuva, pela mao do jardineiro, pelo mecanismo de rega, pelo orvalho, a complexidade de alcancar algo, esta na simplicidade do fim.
A diferenca e complexidade do processo, esta na via que se escolhe ou e imposta condicionalmente para que a simplicidade do resultado exista.
A complexidade do Mundo, esta na forma de como aplicamos a simplicidade
Seria tao mais simples, uma unica causa-efeito na atitude humana, sem desvios economicos, politicos e sociais, que tornam a simplicidade da existencia num complexo processo de comercializacao de ideais.
A politica, oferecendo por si so, as ambiguidades de escolha consciente, acaba por se tornar vitima de si propria, por retirar o simples a quem simplesmente o necessita.
Gostava de ser uma pessoa simples!
Gostava de ser uma pessoa simples, para entender o tao simples que e aquilo que acabo de dizer.
15 Julho 2011
So um pequeno problema persiste.
O quao complicado que e simplificar.
Ser simples, e a capacidade formalizada, de transformar uma qualquer linguagem tipo... sofisticada, em linguagem acessivel...
Sentir o sentido das coisas, filtrar de formas coerentes ou precipitadas, a forma com que a leitura final se torne simples.
Simplicidade e realmente algo ao alcance de todos.
Complicado se torna, o alcancar a simplicidade.
Ha permissas intermediarias que travam ou transformam a simplicidade numa forma arcaica de revelar conteudos.
Os contextos inerentes ao modificar as coisas simples,sao o motivo de toda a complexidade que adia, transforma ou inacessibiliza a simplicidade.
Nao e simples por vezes, mostrar ou sentir o que e simples...
So pelo simples facto de o ser...
Torna-se complicado mostrar e fazer entender, como e facil chegar a resultados importantes por formas simples... formulas simples.
O desdem e desconfianca naturalmente, prevalecem no atingir do resultado obvio.
Por ser obviamente simples, se torna complicado o entendimento...
Aberracoes modernas, ou contemporaneas ate, ao mostrarmos resultados sem grandes equacoes, percas e dedicacao de tempo, transformam o simples em complicado, na ansia e em prol de resultados rapidos...
Ate pode ser simples, mas a simplicidade por vezes leva o seu tempo...
Ao simplificar, a propria natureza evidencia ao observador mais astuto, em pormenor ou generalidade, o quao simples e o funcionamento de todas as coisas.
Ter-se-a de chegar ao entendimento sectariado; os passos de desenvolvimento, as directas ligacoes e transformacoes inerentes, que na logica do desenvolvimento evolucionista, sao pura e simplesmente simples...
uma flor e bela... cheia de cor e alegria, pelo simples facto de ser regada... pela chuva, pela mao do jardineiro, pelo mecanismo de rega, pelo orvalho, a complexidade de alcancar algo, esta na simplicidade do fim.
A diferenca e complexidade do processo, esta na via que se escolhe ou e imposta condicionalmente para que a simplicidade do resultado exista.
A complexidade do Mundo, esta na forma de como aplicamos a simplicidade
Seria tao mais simples, uma unica causa-efeito na atitude humana, sem desvios economicos, politicos e sociais, que tornam a simplicidade da existencia num complexo processo de comercializacao de ideais.
A politica, oferecendo por si so, as ambiguidades de escolha consciente, acaba por se tornar vitima de si propria, por retirar o simples a quem simplesmente o necessita.
Gostava de ser uma pessoa simples!
Gostava de ser uma pessoa simples, para entender o tao simples que e aquilo que acabo de dizer.
15 Julho 2011
SINTO-ME A POUCO...
Tenho um apetite insaciavel...
O tanto que me apetece...
inimaginaveis proporcoes... em alimento.
Alimentar a alma do mundo.
Senti-lo estavel...
Sem desdens nem alternativas...
Proporcionar intencoes... ideais.
sentir montanhas parindo ratos...
Vontades do abstrato contemporaneo.
Em frageis linhas e formas... significado duro...
Maravilhar o efemero pelo seguro,
em frageis estomagos de espacos enormes.
Designar Deuses em caridades tais...
Nas pequenas atitudes, dedicacoes colossais.
Tratar de forma seria o futuro.
leio... releio e volto a ler...
Olho paginas de tinta cega...
Fico no escuro... nao me entram as palavras.
Desperdico a tinta em prazos banais,
perco vontades nos meus ideais...
Sinto revolta, desdenho o prazer.
Quero ser puro... so puro.
Dar a minha vida ao presente...
sem ser deprimente... sentir-me seguro.
Abrir a todos, a mente
olhar todos de frente e ...
Gritar-vos ao ouvido...
Ajam... gritem... porque eu...
Sinto-me a pouco.
15 Julho 2011
O tanto que me apetece...
inimaginaveis proporcoes... em alimento.
Alimentar a alma do mundo.
Senti-lo estavel...
Sem desdens nem alternativas...
Proporcionar intencoes... ideais.
sentir montanhas parindo ratos...
Vontades do abstrato contemporaneo.
Em frageis linhas e formas... significado duro...
Maravilhar o efemero pelo seguro,
em frageis estomagos de espacos enormes.
Designar Deuses em caridades tais...
Nas pequenas atitudes, dedicacoes colossais.
Tratar de forma seria o futuro.
leio... releio e volto a ler...
Olho paginas de tinta cega...
Fico no escuro... nao me entram as palavras.
Desperdico a tinta em prazos banais,
perco vontades nos meus ideais...
Sinto revolta, desdenho o prazer.
Quero ser puro... so puro.
Dar a minha vida ao presente...
sem ser deprimente... sentir-me seguro.
Abrir a todos, a mente
olhar todos de frente e ...
Gritar-vos ao ouvido...
Ajam... gritem... porque eu...
Sinto-me a pouco.
15 Julho 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
ASA PARTIDA
Andei por perto do Sol...
De subito...
Cai desamparado... nao percebi porque.
Pensei que a cera derretera...
Pensei que as penas separaram...
Enganei-me...
Partiram-me uma asa.
Nem dei por ela partida...
Voava sem nexo, sem perceber a razao.
Mas voava...
Fragil, com penas e cera...
Mas voava...
Tentei chegar ao Sol...
Ilusao minha em dor constante.
Mas a dor nao impede...
Nao impede de chegar...
Mas... enganei-me...
Partiram-me a asa... impossivel voar.
Cai ceu abaixo em remoinhos de vento...
Tentei... nao consegui sustento...
Nada onde agarrar.
Mas cair assim...
So de asa partida...
Nao importa...
Tenho outra para voar.
20 Novembro 2011
De subito...
Cai desamparado... nao percebi porque.
Pensei que a cera derretera...
Pensei que as penas separaram...
Enganei-me...
Partiram-me uma asa.
Nem dei por ela partida...
Voava sem nexo, sem perceber a razao.
Mas voava...
Fragil, com penas e cera...
Mas voava...
Tentei chegar ao Sol...
Ilusao minha em dor constante.
Mas a dor nao impede...
Nao impede de chegar...
Mas... enganei-me...
Partiram-me a asa... impossivel voar.
Cai ceu abaixo em remoinhos de vento...
Tentei... nao consegui sustento...
Nada onde agarrar.
Mas cair assim...
So de asa partida...
Nao importa...
Tenho outra para voar.
20 Novembro 2011
PORTAS...
O que sinto.
O que quero.
O que tenho.
Passear sem deslumbre.
Um abrir e fechar constante,
De tantas ou todas as portas.
Procurar uma saída!
Encontrar uma entrada!
Procurar-me e,
Alguém que me encontre.
Encontrei-te.
Porta aberta.
Entreaberta.
Tantas vezes fechada.
.
Mas toco-te,
Com os nós dos meus dedos.
Um som perdido de meigo,
Tão cheio de significado.
Um querer, um sentido.
Os toques são quase sempre os mesmos.
Não mudo tons nem intensidades.
Quero esta porta sempre aberta.
Puder entrar e, ficar.
Por vezes estás.
Tantas vezes não estás,
Mas mesmo que estejas.
Aprendo a vida diariamente.
Terei de tocar outra vez?
Será dúvida descobrir?
Já não sei o porque será.
Quero manter esta porta aberta.
Quero ver-te o outro lado.
Transformá-lo,
Em mim, por mim e, para mim.
Quero redecorar o ambiente.
Modificá-lo o quanto baste.
Serás tu ?!
Serás a porta a abrir?
Manter-te-ei?
Já não sei!
Será que entro e fico?
Será...
Será...
Será...
No interior de tanto calor.
Sinto frio e, arrepio-me.
Aquecer a pele, a alma,
Só sinto arrepios, frios.
Humedecer os lábios.
Lavar as minhas ânsias.
Beijar-te.
Toma conta do meu pecado.
Fascino ao ver a porta,
Que por vezes receio bater.
Será que estás?
Será que abres?
Nunca sei!
Melhor será escrever.
E escrevo-te!
20 Agosto 2011
BANCO DE JARDIM
Um banco de jardim,
brisa boa que me sopra,
sentado, perdido em mim,
penso em ti... agora.
Cheiros de flores... nova essencia,
ternura em troca e significado,
vontades sentidas na eloquencia,
em olhares fixos do meu agrado.
Penso em ti sempre que posso,
cometo talvez ate... o pecado.
Mas es estrela do meu Universo,
gravito por ti sempre a meu lado.
Lembro-me de coisas que nao surgiram,
finjo ate que me dedico sem saber,
no fundo sinto o que outros sentiram,
conquistar espacos sem te perder.
As certezas prevalecem em duvida,
acometo desde ja o meu querer.
Desistir nao serve de nada,
quando o teu amor quero ter.
Viajo em nuvens de algodao,
perco-me por esse azul imenso,
sopras-me de leve o coracao,
sem olhar, nem ver, em ti eu penso.
Vem comigo, vamos andar,
passear neste caminho fausto,
sem ti ja nao vou passar,
pequeno ja nao sou, serei alto.
Acabo aqui estes versos,
nem em prosa me dedico,
abraca estes bracos abertos,
fica comigo... contigo eu fico.
27 Julho 2011
brisa boa que me sopra,
sentado, perdido em mim,
penso em ti... agora.
Cheiros de flores... nova essencia,
ternura em troca e significado,
vontades sentidas na eloquencia,
em olhares fixos do meu agrado.
Penso em ti sempre que posso,
cometo talvez ate... o pecado.
Mas es estrela do meu Universo,
gravito por ti sempre a meu lado.
Lembro-me de coisas que nao surgiram,
finjo ate que me dedico sem saber,
no fundo sinto o que outros sentiram,
conquistar espacos sem te perder.
As certezas prevalecem em duvida,
acometo desde ja o meu querer.
Desistir nao serve de nada,
quando o teu amor quero ter.
Viajo em nuvens de algodao,
perco-me por esse azul imenso,
sopras-me de leve o coracao,
sem olhar, nem ver, em ti eu penso.
Vem comigo, vamos andar,
passear neste caminho fausto,
sem ti ja nao vou passar,
pequeno ja nao sou, serei alto.
Acabo aqui estes versos,
nem em prosa me dedico,
abraca estes bracos abertos,
fica comigo... contigo eu fico.
27 Julho 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
O MEU TEMPLO
Construir um templo.
Local de paz interior.
O meu templo.
Dentro de mim.
Santificar a alma calma,
orientar os sentidos.
Adorá-la em preces simples.
Harmonia do ego, afável.
As minhas preces, a minha Bíblia.
Meditar sem esforço,
Cobrar-me de pouco.
Olhar à minha volta.
Concluir. Decidir.
Tudo me merece respeito.
Ao cairem as folhas,
a morte não finda.
Metamorfoses de vida.
A minha boca, os olhos,
portões do meu templo.
Os dedos, destemidos guardiões.
Connjuga-se a nobreza do individuo,
A Força que o guia e o condena.
Mas, no meu templo,
Nem há preces certas,
Nem religiões diferentes.
O meu templo comunga com o mundo.
Valores, são alicerces bem fundos,
Raizes fortes que sustento.
A paz interior,é fé constante.
Excêntrico sou por defeito,
Simples pureza inata.
Não rezo nem prego aos milagres.
Retenho e divulgo as verdades,
Por muito que a dor me envolva.
Mas retorno sempre.
Estou sempre presente,
No meu templo.
19 Novembro 2011
Local de paz interior.
O meu templo.
Dentro de mim.
Santificar a alma calma,
orientar os sentidos.
Adorá-la em preces simples.
Harmonia do ego, afável.
As minhas preces, a minha Bíblia.
Meditar sem esforço,
Cobrar-me de pouco.
Olhar à minha volta.
Concluir. Decidir.
Tudo me merece respeito.
Ao cairem as folhas,
a morte não finda.
Metamorfoses de vida.
A minha boca, os olhos,
portões do meu templo.
Os dedos, destemidos guardiões.
Connjuga-se a nobreza do individuo,
A Força que o guia e o condena.
Mas, no meu templo,
Nem há preces certas,
Nem religiões diferentes.
O meu templo comunga com o mundo.
Valores, são alicerces bem fundos,
Raizes fortes que sustento.
A paz interior,é fé constante.
Excêntrico sou por defeito,
Simples pureza inata.
Não rezo nem prego aos milagres.
Retenho e divulgo as verdades,
Por muito que a dor me envolva.
Mas retorno sempre.
Estou sempre presente,
No meu templo.
19 Novembro 2011
JARDIM DE MENTE
A mente...
Um jardim...
(similaridades...)
Como num jardim,
pensamentos...ideias...tolices...
crescem... plantam-se,
nascem... secam e morrem.
Como num jardim.
Ideias se cultivam... desenvolvem,
aparam e podam-se.
Dao flor e fruto...
E teem fim.
Como num jardim...
teem o ciclo da mente.
No futuro... no presente...
regam-se pensamentos...
Plantam-se ideais...
Secam com o vento...
Findam sem razao aparente.
As flores... sao como pensamentos fantasticos,
Os mais bonitos de entender.
floreados... creativos... demonstrados.
Sao tao bons que,
por vezes se escondem na estufa da mente.
Duram mais tempo...
Tem-se mais cuidado em mante-los vivos.
regam-se e aparam-se...
Brilham em beleza.
Criam-se bouques hilariantes... espampanantes...
no seu deslumbre... usam-se.
Teem o seu tempo... secam e morrem.
Cria-se...
Vive-se...
Morre-se...
A mente e um jardim.
22 Junho 2011
Um jardim...
(similaridades...)
Como num jardim,
pensamentos...ideias...tolices...
crescem... plantam-se,
nascem... secam e morrem.
Como num jardim.
Ideias se cultivam... desenvolvem,
aparam e podam-se.
Dao flor e fruto...
E teem fim.
Como num jardim...
teem o ciclo da mente.
No futuro... no presente...
regam-se pensamentos...
Plantam-se ideais...
Secam com o vento...
Findam sem razao aparente.
As flores... sao como pensamentos fantasticos,
Os mais bonitos de entender.
floreados... creativos... demonstrados.
Sao tao bons que,
por vezes se escondem na estufa da mente.
Duram mais tempo...
Tem-se mais cuidado em mante-los vivos.
regam-se e aparam-se...
Brilham em beleza.
Criam-se bouques hilariantes... espampanantes...
no seu deslumbre... usam-se.
Teem o seu tempo... secam e morrem.
Cria-se...
Vive-se...
Morre-se...
A mente e um jardim.
22 Junho 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
GRAOS DE AREIA
Tudo cabe numa pequena caixa.
A Pandora nao e significante.
O imaculado de virtudes que nos aprazem,
com a alegria do poder do amor,
sao como pequenos graos de areia...
Com uma capacidade invisivel... e tamanhos enormes.
Guardo uma caixa com graos de areia.
Pequena...
Como os graos o sao.
Teem uma finalidade...
Suportar em nanoproporcoes,
a imensidao de emotividade e sentimentos.
Alguns por conjunto...
Alguns por individualidade.
Gosto dos dois tipos...
O conjunto, da-me em deleite pessoal...
sentir a comunhao do meu ser.
Partilhar ideias... sorrisos,
choros, prazeres e dores...
E o amor.
Sou um romantico... pois sei!
Contra esta mare, nao tenho remo largo,
suficiente para fazer frente.
Adapto-me a mim...
deixo-me surfar pelos desvios,
que me transportam suavemente ate uma praia.
Desaguo e pego meus graos de areia.
Separo-os.
Comparo-os.
Dou-lhes nomes ate...
As divisoes sao do mais simples que se pode dividir.
So o simples facto da divisao, nao sera ideal.
Mas as diferencas existem... sem duvida.
A Sabedoria e a Inteligencia,
revela a demarcacao em divisoes de formas leves.
Uma surpresa... quem abra esta caixa,
ao tocar meus graos de areia...
Sao simples...
leves na complexidade,
pesados no conteudo.
Mas... sao bons.
Teem a pureza da sinceridade... a forca do destino.
Traco sim o meu destino...
nao por escolher os graos de areia,
mas por disponibilizar e distribuir de forma certa.
Virtude, e um grao de areia na praia da vida.
Tal e qual como o amor... amizade... partilha e
o respeito... sao tantas as formas de amar.
Ha que agarra-las...
Uma a uma... primeiro.
Sentir o sabor, o prazer e desventuras... cada uma por si so.
em consciencia, uni-las... compara-las... separa-las,
como o trigo do joio... e usa-las.
A vida e uma praia, onde
cada um tem os graos de areia espalhados.
Ha quem construa uma caixa e os recolha...
os componha e os separe...
que os guarde.
Utilizar a nossa parte por bem...
ser feliz por nos proprios.
Assim o sou e tenho a caixa cheia.
4 Julho 2011
A Pandora nao e significante.
O imaculado de virtudes que nos aprazem,
com a alegria do poder do amor,
sao como pequenos graos de areia...
Com uma capacidade invisivel... e tamanhos enormes.
Guardo uma caixa com graos de areia.
Pequena...
Como os graos o sao.
Teem uma finalidade...
Suportar em nanoproporcoes,
a imensidao de emotividade e sentimentos.
Alguns por conjunto...
Alguns por individualidade.
Gosto dos dois tipos...
O conjunto, da-me em deleite pessoal...
sentir a comunhao do meu ser.
Partilhar ideias... sorrisos,
choros, prazeres e dores...
E o amor.
Sou um romantico... pois sei!
Contra esta mare, nao tenho remo largo,
suficiente para fazer frente.
Adapto-me a mim...
deixo-me surfar pelos desvios,
que me transportam suavemente ate uma praia.
Desaguo e pego meus graos de areia.
Separo-os.
Comparo-os.
Dou-lhes nomes ate...
As divisoes sao do mais simples que se pode dividir.
So o simples facto da divisao, nao sera ideal.
Mas as diferencas existem... sem duvida.
A Sabedoria e a Inteligencia,
revela a demarcacao em divisoes de formas leves.
Uma surpresa... quem abra esta caixa,
ao tocar meus graos de areia...
Sao simples...
leves na complexidade,
pesados no conteudo.
Mas... sao bons.
Teem a pureza da sinceridade... a forca do destino.
Traco sim o meu destino...
nao por escolher os graos de areia,
mas por disponibilizar e distribuir de forma certa.
Virtude, e um grao de areia na praia da vida.
Tal e qual como o amor... amizade... partilha e
o respeito... sao tantas as formas de amar.
Ha que agarra-las...
Uma a uma... primeiro.
Sentir o sabor, o prazer e desventuras... cada uma por si so.
em consciencia, uni-las... compara-las... separa-las,
como o trigo do joio... e usa-las.
A vida e uma praia, onde
cada um tem os graos de areia espalhados.
Ha quem construa uma caixa e os recolha...
os componha e os separe...
que os guarde.
Utilizar a nossa parte por bem...
ser feliz por nos proprios.
Assim o sou e tenho a caixa cheia.
4 Julho 2011
CONDENO-ME
Defino-me na minha consciencia!
Vontade inequivoca de afastar ansiedades...
Nao as procuro... acontecem.
Penso no mundo... penso na fome,
O meu egoismo me magoa.
No fundo... o que sao os meus problemas?!
Como na vida, nasce o Sol e o Crepusculo,
enfrento ambos... em peito e sorriso abertos.
Doi-me a alma no sofrimento.
Fui sofrido... nao quero sofrer!
Nem tao pouco ver...
Sem o saber, uma crianca sofre... sem comer.
Sao milhoes ...
Choro as maes na frustracao do impossivel.
Tudo me toca e fere na existencia do ser.
So me restam lagrimas secas.
Ja nao correm por impulso.
Sentir a felicidade, na inocencia...
Sentir a vida na expressao do brilho,
o sorriso sincero... terno de uma crianca.
Condeno-me ao ser egoista.
Condeno-me ao pensar em mim.
18 Novembro 2011
Vontade inequivoca de afastar ansiedades...
Nao as procuro... acontecem.
Penso no mundo... penso na fome,
O meu egoismo me magoa.
No fundo... o que sao os meus problemas?!
Como na vida, nasce o Sol e o Crepusculo,
enfrento ambos... em peito e sorriso abertos.
Doi-me a alma no sofrimento.
Fui sofrido... nao quero sofrer!
Nem tao pouco ver...
Sem o saber, uma crianca sofre... sem comer.
Sao milhoes ...
Choro as maes na frustracao do impossivel.
Tudo me toca e fere na existencia do ser.
So me restam lagrimas secas.
Ja nao correm por impulso.
Sentir a felicidade, na inocencia...
Sentir a vida na expressao do brilho,
o sorriso sincero... terno de uma crianca.
Condeno-me ao ser egoista.
Condeno-me ao pensar em mim.
18 Novembro 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
PENSO
Pensar naquilo que penso... faz-me pensar.
Penso que o meu pensamento e adverso aquilo que penso.
Mas penso em continuar a pensar.
Penso que o pensamento me tormenta.
Nao tenho duvida que pensar, me atrofia o pensamento.
Mas... pensar tanto naquilo que penso,
me faz pensar que e bom o tormento.
Pensamentos correm-me nas veias.
Cataratas de sentimentos eu penso.
Sinto o pensamento em tal tormento,
que ja nao sei se sera bom pensar o que penso.
Pensar e bom... faz viver.
Pensamentos que doem, me acordam.
Sinto profundamente o que penso,
e no pensar os meus sentidos dormem.
Quero continuar a pensar.
Nao consigo fugir ao que penso.
Mas porem penso em acabar,
penso acabar este tormento.
9 Junho 2011
Penso que o meu pensamento e adverso aquilo que penso.
Mas penso em continuar a pensar.
Penso que o pensamento me tormenta.
Nao tenho duvida que pensar, me atrofia o pensamento.
Mas... pensar tanto naquilo que penso,
me faz pensar que e bom o tormento.
Pensamentos correm-me nas veias.
Cataratas de sentimentos eu penso.
Sinto o pensamento em tal tormento,
que ja nao sei se sera bom pensar o que penso.
Pensar e bom... faz viver.
Pensamentos que doem, me acordam.
Sinto profundamente o que penso,
e no pensar os meus sentidos dormem.
Quero continuar a pensar.
Nao consigo fugir ao que penso.
Mas porem penso em acabar,
penso acabar este tormento.
9 Junho 2011
ESTUFA
Sentir um borrifo de agua na face...
Aquela frescura que abre petalas.
Uma frescura que realca a cor da verdura.
Gostava em harmonia sentir-me ambas.
Petalas coloridas,
tratadas em aprumo de creacao de cores...
Verdura circundante que alimenta o olhar.
Crescer em composto estatico, ou
talvez... paredes trepar.
Nao sei o que sera melhor...
Sei isso sim, que ha magia nas cores...
No cheiro das flores.
Sentir veludo no tacto do sol.
Espinhos nos caules que acordam os sonhos...
Mas o calor que tudo envolve, sera bom...
Tenho medo dos elementos...
Parte-se um vidro...
Racha-se a redoma... o calor esvai-se.
Murcham as flores...
Mirram as verduras de estufa.
Sera melhor viver o ar...
Quebrar as tempestades de vento...
Quebrar os calores em excesso...
Sobreviver intemperies imprevisiveis...
Nao parar de subir escadas...
mesmo que tropecando em degraus.
Como eu...
Ficar em pe...
Estar aqui para ficar...
17 Novembro 2011
Aquela frescura que abre petalas.
Uma frescura que realca a cor da verdura.
Gostava em harmonia sentir-me ambas.
Petalas coloridas,
tratadas em aprumo de creacao de cores...
Verdura circundante que alimenta o olhar.
Crescer em composto estatico, ou
talvez... paredes trepar.
Nao sei o que sera melhor...
Sei isso sim, que ha magia nas cores...
No cheiro das flores.
Sentir veludo no tacto do sol.
Espinhos nos caules que acordam os sonhos...
Mas o calor que tudo envolve, sera bom...
Tenho medo dos elementos...
Parte-se um vidro...
Racha-se a redoma... o calor esvai-se.
Murcham as flores...
Mirram as verduras de estufa.
Sera melhor viver o ar...
Quebrar as tempestades de vento...
Quebrar os calores em excesso...
Sobreviver intemperies imprevisiveis...
Nao parar de subir escadas...
mesmo que tropecando em degraus.
Como eu...
Ficar em pe...
Estar aqui para ficar...
17 Novembro 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
ESTA NOITE...
Está frio.
Um bafo, um sopro,
Aquecer as mãos.
Há paz no horizonte.
Um arrepio de prazer,
Um assobio do vento.
Uma brisa que entra,
A janela aberta.
Sensações que aprecio e,
A inocência do tempo.
Olhar.
Um vazio imaginário.
Algo me invade.
Fechar os olhos,
Ver uma nuvem entrar.
É como o algodão.
Doce e, aveludada.
Não a chamei,
Mas envolve-me.
Só me posso render,
A este tipo de toque.
No pasmar do sonho,
Tento tocar-lhe, com as mãos.
Acaricio-a.
Devagar.
É como algodão.
Posso moldá-la,
Com os dedos.
Um arrepiar de desejo.
É como uma escultura,
Como todas do meu agrado.
Tenho de me envolver.
Deixar-me levar.
Há paz no horizonte.
Fica esta sensação,
Que a conheci outrora.
Dá-me para rezar e,
Neste toque aveludado.
Que não vá embora!
Aprendi que,
Nem todas as nuvens são de chuva.
Esta, guardo-a comigo.
Guardo-a,
No arquivo dos meus sonhos.
16 Novembro 2011
Um bafo, um sopro,
Aquecer as mãos.
Há paz no horizonte.
Um arrepio de prazer,
Um assobio do vento.
Uma brisa que entra,
A janela aberta.
Sensações que aprecio e,
A inocência do tempo.
Olhar.
Um vazio imaginário.
Algo me invade.
Fechar os olhos,
Ver uma nuvem entrar.
É como o algodão.
Doce e, aveludada.
Não a chamei,
Mas envolve-me.
Só me posso render,
A este tipo de toque.
No pasmar do sonho,
Tento tocar-lhe, com as mãos.
Acaricio-a.
Devagar.
É como algodão.
Posso moldá-la,
Com os dedos.
Um arrepiar de desejo.
É como uma escultura,
Como todas do meu agrado.
Tenho de me envolver.
Deixar-me levar.
Há paz no horizonte.
Fica esta sensação,
Que a conheci outrora.
Dá-me para rezar e,
Neste toque aveludado.
Que não vá embora!
Aprendi que,
Nem todas as nuvens são de chuva.
Esta, guardo-a comigo.
Guardo-a,
No arquivo dos meus sonhos.
16 Novembro 2011
FOLHA DE PAPEL
Sinto-te o desejo...
Tao branca,
Tao limpa,
Tao pura.
Folha de Papel...
Hesito suja-la,
Hesito toca-la...
Mas chamas por mim.
Que meu toque te chegue,
Que te suje e abuse.
Sigo meu instinto,
que faminto te use.
Fazer amor,
Fazer sexo,
sem limite e sem nexo,
em puro prazer.
Sujando teu branco,
em orgasmo me sinto,
ao ver tinta escorrer.
O espanto me toca,
ver-te limpa, tao pura..
Folha de Papel...
Desenfreado escrevo...
Rascunho em esboco,
sinto-me elevado.
Persisto em duvida,
Sera por instinto,
me faras escrever.
So procuro o que sinto,
Ao gritar eu nao minto,
liberto o sofrer.
Nao procuro imagem,
mas sim a coragem,
do que quero dizer.
Como tela e pincel,
pinto em oleo ou pastel...
No perco um segundo,
ao gritar com o mundo.
Ao sentir um teu beijo,
so tenho um desejo,
em rude ternura...
So em grito ferido,
eu travo a loucura,
ao gostar do que vejo.
Folha de papel...
Como um leao ferido,
solto um rugido,
ao sentir o que penso.
Nao fico aflito,
nem no meu conflito,
que quero escrever.
Emendo e apago,
escrevo o que sinto,
ate me perder.
Que eu seja escolha.
Que meu toque te chegue
em mais uma folha.
Folha de Papel...
16 Novembro 2011
Tao branca,
Tao limpa,
Tao pura.
Folha de Papel...
Hesito suja-la,
Hesito toca-la...
Mas chamas por mim.
Que meu toque te chegue,
Que te suje e abuse.
Sigo meu instinto,
que faminto te use.
Fazer amor,
Fazer sexo,
sem limite e sem nexo,
em puro prazer.
Sujando teu branco,
em orgasmo me sinto,
ao ver tinta escorrer.
O espanto me toca,
ver-te limpa, tao pura..
Folha de Papel...
Desenfreado escrevo...
Rascunho em esboco,
sinto-me elevado.
Persisto em duvida,
Sera por instinto,
me faras escrever.
So procuro o que sinto,
Ao gritar eu nao minto,
liberto o sofrer.
Nao procuro imagem,
mas sim a coragem,
do que quero dizer.
Como tela e pincel,
pinto em oleo ou pastel...
No perco um segundo,
ao gritar com o mundo.
Ao sentir um teu beijo,
so tenho um desejo,
em rude ternura...
So em grito ferido,
eu travo a loucura,
ao gostar do que vejo.
Folha de papel...
Como um leao ferido,
solto um rugido,
ao sentir o que penso.
Nao fico aflito,
nem no meu conflito,
que quero escrever.
Emendo e apago,
escrevo o que sinto,
ate me perder.
Que eu seja escolha.
Que meu toque te chegue
em mais uma folha.
Folha de Papel...
16 Novembro 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
SUAVE
Enfim a noite,
Alegre escuro que ilumina,
Sons de teclas,
Sakamoto.
Harmonia que me afina.
Relaxar a alma.
Reflectir um pouco.
Levar o som.
Sonhar.
Viver assim,
Suave o fim.
Suave a vida.
15 novembro 2011
Alegre escuro que ilumina,
Sons de teclas,
Sakamoto.
Harmonia que me afina.
Relaxar a alma.
Reflectir um pouco.
Levar o som.
Sonhar.
Viver assim,
Suave o fim.
Suave a vida.
15 novembro 2011
NAO SOU IMUNDO
Sentir dor e nao sentir nada.
Estar habituado...
Sentir no presente, o passado.
Sentir futuro, em forma melhorado.
Abrir os olhos, ver ceu azul d'encanto.
Celeste brilho de quem tem privilegio.
Iluminar em vida as brumas vividas.
Provir sabor de felicidades imaginaveis.
Olhar o espelho, gostar o que vemos,
mesmo que feios sejamos.
Sentir que vida, nos deixa viver,
Olhar o respirar de quem tem dificuldades,
Sentir que o ar nao escolhe vontades,
Respirar em harmonia a felicidade.
Sentir poder, em vontade de amar,
Passar leves brisas de saudade.
Sentir egoismos sem necessidade.
Olhar o parceiro e dizer sem pudor,
O quanto apraz sentir o amor.
Sem fugas e excessos quero viver.
Sentir valores, me acometer,
Viver a vida para que fui creado.
Sentir felicidade sem ir a nenhum lado.
Estou aqui neste mundo,
Tiro a roupa, me desnudo.
Ver o mundo como cheguei.
Sentir que fui amado e que amei
Sou um ser vivido.
Sou um ser sofrido.
Mas nao sou imundo.
7 Agosto 2011
Estar habituado...
Sentir no presente, o passado.
Sentir futuro, em forma melhorado.
Abrir os olhos, ver ceu azul d'encanto.
Celeste brilho de quem tem privilegio.
Iluminar em vida as brumas vividas.
Provir sabor de felicidades imaginaveis.
Olhar o espelho, gostar o que vemos,
mesmo que feios sejamos.
Sentir que vida, nos deixa viver,
Olhar o respirar de quem tem dificuldades,
Sentir que o ar nao escolhe vontades,
Respirar em harmonia a felicidade.
Sentir poder, em vontade de amar,
Passar leves brisas de saudade.
Sentir egoismos sem necessidade.
Olhar o parceiro e dizer sem pudor,
O quanto apraz sentir o amor.
Sem fugas e excessos quero viver.
Sentir valores, me acometer,
Viver a vida para que fui creado.
Sentir felicidade sem ir a nenhum lado.
Estou aqui neste mundo,
Tiro a roupa, me desnudo.
Ver o mundo como cheguei.
Sentir que fui amado e que amei
Sou um ser vivido.
Sou um ser sofrido.
Mas nao sou imundo.
7 Agosto 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
QUERO
Sinto algo que me impede.
E bom.
Sinto ter de passar uma barreira.
Os muros nao sao eternos.
Derrubam-se, empurram-se, contornam-se.
Conquistar o alcancavel.
Motiva-me tentar.
Alegra-me sonhar.
Quero sonhar.
Salto dificuldades do lado oposto.
Com suor no rosto
Basta saltar.
Devagar... composto, ou esfarrapado,
nervoso, fico atrapalhado.
Finalmente, quero fazer,
encontrar uma forma.
Energizar motivacao que me transforma.
Quero ter poder.
Poder de dar.
Poder de usar e ler.
Ate escrever eu posso.
Quero gastar tinta na ponta destes dedos
Frases e paragrafos tantos,
Sem medos.
Folha a folha escrevo.
Nao sei que faca mais,
Mas sei...
Sei que estou bem por fazer.
Sei que estou bem por escrever.
Se alguem ira ler...
Mas quero...
9 Setembro 2011
E bom.
Sinto ter de passar uma barreira.
Os muros nao sao eternos.
Derrubam-se, empurram-se, contornam-se.
Conquistar o alcancavel.
Motiva-me tentar.
Alegra-me sonhar.
Quero sonhar.
Salto dificuldades do lado oposto.
Com suor no rosto
Basta saltar.
Devagar... composto, ou esfarrapado,
nervoso, fico atrapalhado.
Finalmente, quero fazer,
encontrar uma forma.
Energizar motivacao que me transforma.
Quero ter poder.
Poder de dar.
Poder de usar e ler.
Ate escrever eu posso.
Quero gastar tinta na ponta destes dedos
Frases e paragrafos tantos,
Sem medos.
Folha a folha escrevo.
Nao sei que faca mais,
Mas sei...
Sei que estou bem por fazer.
Sei que estou bem por escrever.
Se alguem ira ler...
Mas quero...
9 Setembro 2011
SEGUIR
Encontro olhar que nao enxergo.
Sinto movimento, nas ondas do mar.
Tento felicitar o mundo...
Sinto o meu pesar profundo,
sair em marezias de cheiros, desabruchar.
Em apelo constante, ajuda procuro,
doi-me... estranho a dor de tantos.
Em profanos, torna-mos santos
o infinito ja nao sei se renego.
Entrego a minha alma, quero ajudar
quero pureza sem ter a certeza,
tao fragil sinto este mundo.
Alegrias, abusos lamento ao segundo,
fortalezas que sao aparencias,
redomas de vidro rachado.
Segurancas falsas em pouca pureza,
tempestades de nada nesta tristeza,
enfrento futuro mais inseguro.
Ser positivo... em fraco, ser duro,
sorrir sem pensar em futuro
encontro beleza sem ter a certeza.
Beijar o amor, abracar sem temor
sentir tremores em prazer cometido,
fluir esta pena, escrever este livro.
Gritar em alegria ao mundo...
A vida e para viver,
deixai de sofrer,
comecai a amar.
24 Julho 2011
Sinto movimento, nas ondas do mar.
Tento felicitar o mundo...
Sinto o meu pesar profundo,
sair em marezias de cheiros, desabruchar.
Em apelo constante, ajuda procuro,
doi-me... estranho a dor de tantos.
Em profanos, torna-mos santos
o infinito ja nao sei se renego.
Entrego a minha alma, quero ajudar
quero pureza sem ter a certeza,
tao fragil sinto este mundo.
Alegrias, abusos lamento ao segundo,
fortalezas que sao aparencias,
redomas de vidro rachado.
Segurancas falsas em pouca pureza,
tempestades de nada nesta tristeza,
enfrento futuro mais inseguro.
Ser positivo... em fraco, ser duro,
sorrir sem pensar em futuro
encontro beleza sem ter a certeza.
Beijar o amor, abracar sem temor
sentir tremores em prazer cometido,
fluir esta pena, escrever este livro.
Gritar em alegria ao mundo...
A vida e para viver,
deixai de sofrer,
comecai a amar.
24 Julho 2011
ACORDEI ASSIM
Acordei assim...
Corpo dormente...
Alma quente..
Visao desfocada.
Um sonho fantastico...
Acordei cansado.
Sonhei... era feliz.
Sempre fui feliz.
Moldei um castelo de areia.
Moldei-o nas maos.
Moldei-o nos dedos.
Fragil...
Um castelo de sonho.
Ruiu... de subito.
Nao tinha raiz,
em areia moldado.
Olhei o espaco... vazio.
Recordei o explendor.
Fragil...
Triste e sem rancor,
olhei o caminho.
Sentei-me... pensei o que era...
Pensei o que sou...
Acordei !
Sou feliz !
14 Novembro 2011
Corpo dormente...
Alma quente..
Visao desfocada.
Um sonho fantastico...
Acordei cansado.
Sonhei... era feliz.
Sempre fui feliz.
Moldei um castelo de areia.
Moldei-o nas maos.
Moldei-o nos dedos.
Fragil...
Um castelo de sonho.
Ruiu... de subito.
Nao tinha raiz,
em areia moldado.
Olhei o espaco... vazio.
Recordei o explendor.
Fragil...
Triste e sem rancor,
olhei o caminho.
Sentei-me... pensei o que era...
Pensei o que sou...
Acordei !
Sou feliz !
14 Novembro 2011
ADVERSIDADE
Existir e ser adverso.
O segredo do individuo, esta na forma como encara a adversidade.
Adversidade e o produto das incoerencias da vida.
Em adaptacao permanente as realidades, tudo se altera permanentemente.
Tudo e cheio de adversidade.
Ultrapassar a adversidade, e ser coerente com a realidade do presente.
Encarar duvidas, assumi-las em dialetica ou simples dialogo, e a formula certa de ultrapassar adversidade.
Nao o fazendo, ela existe como tao so se aprofunda desnecessariamente.
Criam-se frutracoes que nao teem razao de existir.
Evitavel.
Frustracoes sao estados de espirito provocados por adversidade nao assumida.
Analise e introspeccao, sao formas faceis de eliminar frustracoes.
Tem de se enfrentar os sentidos
Tem de se enfrentar os motivos.
Tem de se enfrentar de forma honesta, nao criando assim espaco a susceptibilidades.
Dizer o que nos vai na alma e ser honesto.
E responder a adversidade evitavel.
O esconder de realidades que nos incomodam, e uma forma pouco inteligente de enfrentar o que nos e adverso.
Utilizar o pensamento, expressa-lo, sera uma forma de partilha, cumplicidade e respeito na honestidade do acto de pensar.
Ser "politicamente correto" e algo que apela a adversidade camuflada.
Expressar o pensamento, e respeitar e evitar adversidade, sendo uma forma de a travar, por muito que as interpretacoes se tornem dialeticas.
Nas relacoes, intimas, de amizade ou simples e leve passagem, o que a nos nos nao faz sentido,tem de ser respeitado e essencialmente conversado em respeito.
Adverso se torna o comportamento de quem nao age.
Utilizar espiritualidade como forma pessoal de sentir situacoes discutiveis, nao e sinonimo de absorver sem ser honesto.
No espirito, como na alma a base primordial e alicerce individual, esta em sentir a coerencia das coisas, dos momentos, dos sentimentos e atitudes.
Nada se cria, tudo se transforma na incoerencia da adversidade.
Basta pensarmos de forma correcta, lembrarmo-nos que em cada individuo, a inteligencia existe.
Estar em paz individual, nao pode ser alcancado, nao respeitando a paz individual dos outros.
Muito menos quando sabemos que afectamos.
Ser humano e ser adverso.
Ser inteligente e encarar e respeitar a adversidade.
14 novembro 2011
O segredo do individuo, esta na forma como encara a adversidade.
Adversidade e o produto das incoerencias da vida.
Em adaptacao permanente as realidades, tudo se altera permanentemente.
Tudo e cheio de adversidade.
Ultrapassar a adversidade, e ser coerente com a realidade do presente.
Encarar duvidas, assumi-las em dialetica ou simples dialogo, e a formula certa de ultrapassar adversidade.
Nao o fazendo, ela existe como tao so se aprofunda desnecessariamente.
Criam-se frutracoes que nao teem razao de existir.
Evitavel.
Frustracoes sao estados de espirito provocados por adversidade nao assumida.
Analise e introspeccao, sao formas faceis de eliminar frustracoes.
Tem de se enfrentar os sentidos
Tem de se enfrentar os motivos.
Tem de se enfrentar de forma honesta, nao criando assim espaco a susceptibilidades.
Dizer o que nos vai na alma e ser honesto.
E responder a adversidade evitavel.
O esconder de realidades que nos incomodam, e uma forma pouco inteligente de enfrentar o que nos e adverso.
Utilizar o pensamento, expressa-lo, sera uma forma de partilha, cumplicidade e respeito na honestidade do acto de pensar.
Ser "politicamente correto" e algo que apela a adversidade camuflada.
Expressar o pensamento, e respeitar e evitar adversidade, sendo uma forma de a travar, por muito que as interpretacoes se tornem dialeticas.
Nas relacoes, intimas, de amizade ou simples e leve passagem, o que a nos nos nao faz sentido,tem de ser respeitado e essencialmente conversado em respeito.
Adverso se torna o comportamento de quem nao age.
Utilizar espiritualidade como forma pessoal de sentir situacoes discutiveis, nao e sinonimo de absorver sem ser honesto.
No espirito, como na alma a base primordial e alicerce individual, esta em sentir a coerencia das coisas, dos momentos, dos sentimentos e atitudes.
Nada se cria, tudo se transforma na incoerencia da adversidade.
Basta pensarmos de forma correcta, lembrarmo-nos que em cada individuo, a inteligencia existe.
Estar em paz individual, nao pode ser alcancado, nao respeitando a paz individual dos outros.
Muito menos quando sabemos que afectamos.
Ser humano e ser adverso.
Ser inteligente e encarar e respeitar a adversidade.
14 novembro 2011
LONDRES SERENA
Nevoeiro atrevido em mistério,
Brisa que apelam a caminhadas.
Torres tapadas no cinzento do dia.
Rio castanho de lama funda.
Uma Catedral imensa, a Beleza.
A arte, que apela visita.
Gente que se move sem vontade.
Exposição de Miró, surrealismo!!!!
Convicção e ansiedade ao ver um mestre.
Telas simbolistas, de tez agreste.
Óleos, aguarelas, carvão na parede.
Vontade em sentir aquele aprumo.
Bronzes e telas queimadas, pendentes no ar.
Focar os traços pintados, o gesto.
Cores e colagens fora do comum.
Sentir ego cheio, a visão do pintor.
Sair de memória já preenchida.
Atravessar o rio.
Procurar o Teatro.
Sentir a arquitectura que me enfrenta,
Degustar tudo, como oferta divina.
A vida é esplendor, a beleza oferecida.
Um palco.
Filas de assentos apertados.
Expressões e interpretações de cantos.
Alegria que flui no aclamar da multidão.
"Christine morreu..."
Silêncio. O grito do fantasma.
Lágrimas já correm disfarçadas.
Emoções que a arte transforma.
Aclamar em glória, um elenco fantástico.
Final de dia,
Boas emoções diferentes.
Esta cidade retoma a calma
Com a minha calma divina.
Londres serena...
24 Agosto 2011
Brisa que apelam a caminhadas.
Torres tapadas no cinzento do dia.
Rio castanho de lama funda.
Uma Catedral imensa, a Beleza.
A arte, que apela visita.
Gente que se move sem vontade.
Exposição de Miró, surrealismo!!!!
Convicção e ansiedade ao ver um mestre.
Telas simbolistas, de tez agreste.
Óleos, aguarelas, carvão na parede.
Vontade em sentir aquele aprumo.
Bronzes e telas queimadas, pendentes no ar.
Focar os traços pintados, o gesto.
Cores e colagens fora do comum.
Sentir ego cheio, a visão do pintor.
Sair de memória já preenchida.
Atravessar o rio.
Procurar o Teatro.
Sentir a arquitectura que me enfrenta,
Degustar tudo, como oferta divina.
A vida é esplendor, a beleza oferecida.
Um palco.
Filas de assentos apertados.
Expressões e interpretações de cantos.
Alegria que flui no aclamar da multidão.
"Christine morreu..."
Silêncio. O grito do fantasma.
Lágrimas já correm disfarçadas.
Emoções que a arte transforma.
Aclamar em glória, um elenco fantástico.
Final de dia,
Boas emoções diferentes.
Esta cidade retoma a calma
Com a minha calma divina.
Londres serena...
24 Agosto 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
HA DIAS ASSIM
Ha dias assim...
Dias bons...
Dias maus...
E assim assim.
Ha dias...
Ha dias em que tudo acontece,
Ha dias de nada acontecer.
Ha dias que anseio aconteca o que desejo.
Ha dias que finjo e acontece...
Ha dias que finjo ver o que nao vejo...
Ha dias em que a realidade me atinge.
Quero ter dias destes...
Bons, maus e assim assim...
Quero dias com esta capacidade,
de refrear na ansiedade...
Ha dias bons em que o Sol me ilumina.
Ha dias maus que me acordam.
Ha dias assim assim, que me adormecem...
Todos os dias no entanto, algo acontece...
Todos os dias no entanto, algo mais cresce...
Todos os dias no entanto, a Beleza prevalece...
Ha dias em que quero ver o dia...
Ha dias em que quero ver a noite...
Ha dias em que quero ver nada....
Quero abrir os olhos.
Quero acordar deste sonho.
8 Junho 2011
Dias bons...
Dias maus...
E assim assim.
Ha dias...
Ha dias em que tudo acontece,
Ha dias de nada acontecer.
Ha dias que anseio aconteca o que desejo.
Ha dias que finjo e acontece...
Ha dias que finjo ver o que nao vejo...
Ha dias em que a realidade me atinge.
Quero ter dias destes...
Bons, maus e assim assim...
Quero dias com esta capacidade,
de refrear na ansiedade...
Ha dias bons em que o Sol me ilumina.
Ha dias maus que me acordam.
Ha dias assim assim, que me adormecem...
Todos os dias no entanto, algo acontece...
Todos os dias no entanto, algo mais cresce...
Todos os dias no entanto, a Beleza prevalece...
Ha dias em que quero ver o dia...
Ha dias em que quero ver a noite...
Ha dias em que quero ver nada....
Quero abrir os olhos.
Quero acordar deste sonho.
8 Junho 2011
PURGAR
Escrever até doer!
Entregar este meu peito,
Sentir como um rio
As fragas em reboliço.
Remoinhos certos, sem jeito.
Remar.
Marés boas,
Reles e secas,
Inundadas por mim.
Deitar fora nestes poros,
O expurgar destes meus dedos.
Sentir o esvair e aliviar,
Esta mente de degredos.
Alegria de fluir,
O poder no arremesso e,
Sujar de tinta este branco.
Imagens criam ambição.
Dar ou até vender esta aflição.
Ler o que não quero,
Ganhar ou perder o que espero.
Ficar assim sentado.
E escrever!
26 Junho 2011
Entregar este meu peito,
Sentir como um rio
As fragas em reboliço.
Remoinhos certos, sem jeito.
Remar.
Marés boas,
Reles e secas,
Inundadas por mim.
Deitar fora nestes poros,
O expurgar destes meus dedos.
Sentir o esvair e aliviar,
Esta mente de degredos.
Alegria de fluir,
O poder no arremesso e,
Sujar de tinta este branco.
Imagens criam ambição.
Dar ou até vender esta aflição.
Ler o que não quero,
Ganhar ou perder o que espero.
Ficar assim sentado.
E escrever!
26 Junho 2011
AS PESSOAS E AS COISAS
O sentido da vida, transforma-se a todo o momento.
Hoje, procura-se algo que nos toca de forma profunda, procuramos o sentido imediato.
Amanha, alteram-se os sentidos sem que explicacoes ou compreencao, por vezes exista.
A Beleza, como expoente maximo do sentido da vida, revela-se-nos de forma por vezes estranha, bela, e cruel.
Encontrar Beleza no acordar todos os dias.
Encontrar Beleza no adormecer e aproveitar os sonhos.
Pessoas...
As pessoas, sao aquilo que sao, e nao o que gostariam de ser.
Gordas, magras; feias, bonitas;altas, baixas;manetas, pernetas; sao cheias de complexidades.
O que se ve, o que vemos ao acordar abrindo os olhos, esta repleto de imagens camufladas.
A Beleza e importante, mas temos de focar a visao na imagem dos egos.
O interior, o inner de qualquer individuo, e a imagem da Beleza que difunde.
Simpatia, alegria,gestos bonitos, conversas inteligentes e vozes meladas, tu isso nao passa na maioria das vezes de formatos gratuitos, que revelam no final, absolutamente nada.
A Beleza de atitudes superfluas, de demonstracoes leves e tentativas de teorias nao aplicadas, esfuma-se na realidade das interpretacoes.
A Beleza nao se pode procurar nas pessoas; tem de fluir, tem de transparecer de forma inata e simples.
Por vezes existe, mas esvanece.
Por vezes existe, mas e so imagem.
Esta e uma das capacidades inferiores do ser humano.
Cria Beleza, entrega Beleza, e perde-a...
As coisas...
A Beleza das coisas encontra-se tambem, dependente do tipo de arte que se procura, dependendo do objecto em si.
A Beleza das coisas, existe e mantem-se.
E simples, nao muda, fica para sempre.
So a erosao do tempo a ira alterar.
Era bom que as pessoas fossem como as coisas.
Coerentes, concretas, consistentes e concisas.
A Beleza tem este poder fantastico da interpretacao, e da entrega.
Quando a Beleza desaparece, algo de novo surge.
Novas formas de Beleza surgem com o desgosto da perca e saudade de Beleza anterior.
No fundo, a Beleza nao deixa de ser efemera e subjectiva.
A Beleza e o nosso interior.
A Beleza e aquilo que somos.
Como a dor de hoje, funciona como a forca de amanha.
As pessoas e as coisas nunca deixam de ter Beleza.
Alteram-se as memorias.
Ficam as certezas.
Hoje, procura-se algo que nos toca de forma profunda, procuramos o sentido imediato.
Amanha, alteram-se os sentidos sem que explicacoes ou compreencao, por vezes exista.
A Beleza, como expoente maximo do sentido da vida, revela-se-nos de forma por vezes estranha, bela, e cruel.
Encontrar Beleza no acordar todos os dias.
Encontrar Beleza no adormecer e aproveitar os sonhos.
Pessoas...
As pessoas, sao aquilo que sao, e nao o que gostariam de ser.
Gordas, magras; feias, bonitas;altas, baixas;manetas, pernetas; sao cheias de complexidades.
O que se ve, o que vemos ao acordar abrindo os olhos, esta repleto de imagens camufladas.
A Beleza e importante, mas temos de focar a visao na imagem dos egos.
O interior, o inner de qualquer individuo, e a imagem da Beleza que difunde.
Simpatia, alegria,gestos bonitos, conversas inteligentes e vozes meladas, tu isso nao passa na maioria das vezes de formatos gratuitos, que revelam no final, absolutamente nada.
A Beleza de atitudes superfluas, de demonstracoes leves e tentativas de teorias nao aplicadas, esfuma-se na realidade das interpretacoes.
A Beleza nao se pode procurar nas pessoas; tem de fluir, tem de transparecer de forma inata e simples.
Por vezes existe, mas esvanece.
Por vezes existe, mas e so imagem.
Esta e uma das capacidades inferiores do ser humano.
Cria Beleza, entrega Beleza, e perde-a...
As coisas...
A Beleza das coisas encontra-se tambem, dependente do tipo de arte que se procura, dependendo do objecto em si.
A Beleza das coisas, existe e mantem-se.
E simples, nao muda, fica para sempre.
So a erosao do tempo a ira alterar.
Era bom que as pessoas fossem como as coisas.
Coerentes, concretas, consistentes e concisas.
A Beleza tem este poder fantastico da interpretacao, e da entrega.
Quando a Beleza desaparece, algo de novo surge.
Novas formas de Beleza surgem com o desgosto da perca e saudade de Beleza anterior.
No fundo, a Beleza nao deixa de ser efemera e subjectiva.
A Beleza e o nosso interior.
A Beleza e aquilo que somos.
Como a dor de hoje, funciona como a forca de amanha.
As pessoas e as coisas nunca deixam de ter Beleza.
Alteram-se as memorias.
Ficam as certezas.
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