O vidro.
A janela fechada
Que me separa do outro lado.
Costumo ter receios
De espelhos.
De separações retorcidas
Que o reflexo atraiçoa.
Tocar um espelho,
É diferente.
Tocar um vidro,
É diferente!
É sentir entrar o corpo num.
É sentir rejeição do corpo noutro.
É tudo elemento.
Sopro, areia e fogo.
É a metamorfose.
É a criação científica do divino.
É essa prosa que me interessa.
É a desproporção do mal,
A Beleza da Alma,
A imaterialidade do amor.
É o pouco a pouco que nos separa,
Que faz da luz a estrada.
Já nem sei como o sinto,
Mas sinto!
Basta fechar os olhos,
Sair do mundo
E entrar na realidade!
É assim...
15JANEIRO2017
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