Tanto povo louco
Tanta loucura no povo
Dividido por vários povos.
São aos milhares, na rua
Na compra supérflua da vida.
São presentes, aos vivos
Esquecidos os ausentes
E os mortos queridos.
É a ânsia vivida da fartura,
O olhar meio louco nos olhos
Expressões de fartura
Sorrisos de incredibilidade.
Ve-os aqui, tantos
Os refugiados que se pisam
Sem necessidade actual
Mas pelo instinto passado.
Observar o comportamento
É um pouco alucinante.
Ver a satisfação e felicidade
Com o adquirido existente,
É um contra-senso admirável.
O que o pouco faz ao necessitado,
Que a tantos sabe a quase nada.
São os Mac's e os KFC's
São as lojas básicas de preços dúbios
Que enchem um espaço
Que nunca existiu a tantos que vejo.
Vejo a Felicidade estampada
Na face de milhares.
Vejo a vida ser simples,
Sem encomendas de nada.
Vejo a vida correr,
Com os vícios transpostos,
As securas expressas nos indígenas.
O Homem é um animal xenófobo
Tem uma natureza básica
Que me faz ficar apreensivo.
Por um lado sim, por outro não.
Por um lado a felicidade,
Por outro o sarcasmo do paradoxo.
E as crianças, gritam
Não sabem ser felizes,
Mas adaptam-se maravilhosamente!
Humanidade precisa-se
Onde o Homem precisa de tudo.
Não matem mais crianças!
19DEZEMBRO2016
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