domingo, 11 de dezembro de 2016

APAGAR A CHAMA






Tenho um nó apertado
No discernimento diário.
Afastam-me da felicidade!
Não entendo...
Tenho esta adversidade
A tanta coisa evitável.
O cérebro comprime
A minha naturalidade.
Ser simples é complicadíssimo.
Não vou a lado nenhum assim,
Prendo-me a subterfúgios
Que me agarram sem lógica alguma.
Claro que reajo!
Esperneio e, rasgo e, desapareço
Mas será tarde reacender a chama
Quando ela se me apaga.
Preciso de combustão,
Oxigénio constante e abraços.
Preciso do beijo que queima
Das mãos que fervem o sangue
O sexo que me liberta a alma.
Quero viver liberto,
Sem esta pressão inóqua.
Vou viver liberto,
Porque me sei libertar!
Se quero?
Não sei, mas o nó será desfeito
E saberei!
Viver a vida!
É preciso viver a vida,
É aí que não tenho travão!



11DEZEMBRO2016

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