Dizer-te que sim.
É imaturo,
Sem a ruga simples.
Alvo fácil
De um Sol nascente;
Preferia a Poente.
Eu,
Sou gente.
Digo-te que sim.
É prematura,
A cera nas velas,
As igrejas e tabernas.
Um mundo.
É vinho e sangue,
E Fé até.
Sou Eu que sim,
O que tantas vezes nega,
Que não apregoa.
Nada!
Dizer que sim,
É como um nada.
Depois de outro tanto,
Um talvez,
Sem apurar a sombra,
A minha sombra,
Rebelde e surrealista.
Distorcido por tudo,
Todos os lados
Menos o chão.
Onde toco,
Onde ando ou corro,
Não se vê.
Não me vêem,
Não me vejo,
A sombra é lateral,
Oblíqua ou vertical.
Do espelho,
Só a moldura...
Pode ser horizonte,
Mas não horizontal.
Dizer-te que sim,
É o outro lado da Lua.
22SETEMBRO2016
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