O resumo desta vida,
É a possibilidade de outra.
A diferença, é a atitude!
Quero poder e, com esse poder,
Antecipar a inocência.
Não a inata e inocente,
Que a tenra idade é fértil.
A inocência real,
Não premeditada, mas minha!
Quero ser Eu.
Desculpem. Quero ser Eu!
Quero as paredes cobertas,
De cores amáveis e descrítiveis.
Quero amar o amor, como ele é!
Pessoas, actos e atitudes,
Amizades, indulgências e... Nada!
Quero resumir a felicidade,
Como obra prima natural,
Que acompanha de fundo um som,
Harmónico e definido pelos Deuses.
Quero mística e idealismo.
Quero coordenar a vida,
Como um projecto inadiável.
Quero arquitectar um pouco,
Na ínfima capacidade do Arquitecto!
Quero acordar impassível a sofrimentos,
Terremotos e vulcões inconformados.
Quero o Mundo como uma Alma,
Simples e utópica como a inocência.
Quero tanto de tudo!
Quero ser o mínimo da impulsividade,
Um quanto baste de atingível,
Uma forma projectada ao método.
Quero a vida Humana,
Como sendo vivida por humanos.
Quero tanto de tudo!
Só não quero reticências...
15MAIO2015
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