sábado, 9 de maio de 2015

INEVITÁVEL




A entrega ao inevitável,
Derrota todas as opções.
Só questiono os porquês?!
A inevitabilidade de quê?
Nada é inevitável,
À parte os resultados.
Só o resultado é inevitável,
A forma é a diferença,
A permissa o motivo.
O resultado é subjectividade
Que começa na operação.
Já não faço contas a nada,
Só à sobrevivência da mente.
Da demência fujo,
Se for esse um resultado.
Há outros próximos,
Os que evito, mas não descolo.
São como arte.
São resultados de tudo,
Um começo no meio de nada,
Que transformo em prazer.
Provávelmente só meu.
Talvez só eu entenda o prazer
Intransmissível por abstrato.
A entrega é permanente,
Dedicada e meio obstinada.
Talvez um pouco surreal,
Talvez mesmo tudo.
A mistura do caos,
Um caos inevitável,
Como a previsibilidade.
Mas improviso. Sempre!
Quero caos diferentes,
Que contamino sozinho.
Talvez seja a doença
E a cura juntas.
O vírus e o antídoto,
O sagrado e o profano.
O que for seja,
Desde que seja inevitável!
Como eu...


09MAIO2015

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