Falar de nós, não chega.
Entrelaçar os corpos,
É uma necessidade premente!
Um abraço, esse teu cheiro
Que desde já imagino,
Um nó na garganta diz tudo,
Como todos os nós dos lábios.
Falar agora, é secundário.
Quero mesmo é esse corpo,
Que esconde a tua alma.
Talvez até, esta demora abençoe
Toda a serenidade que preciso.
Quem sou eu senão uma tela.
Um espaço vazio por preencher.
A ânsia está no teu toque,
Nesta criatividade insana,
Do desejo prático e desinibido.
Falar de nós, não chega.
Não precisamos de sons,
Que não murmúrios da pele.
Sei de momentos divinos,
Que te irei contemplar.
Sei ser o teu Deus no corpo,
Sem profanar amor com sexo.
Para já, um só beijo chega.
24FEVEREIRO2015
Sem comentários:
Enviar um comentário