quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A FÓRMULA MATEMÁTICA DO SONHO




Pois é sabido que não passamos de matemática.
Toda a energia transformada em matéria,
seja de que forma ou origem for, tem a sua fórmula.
No que toca ao sentimento, não percebi ainda.
Se existem fórmulas, além de matemáticas,
serão de construção química. Alquímia de sensações.
Não tem a ver com modas de enfrentar a vida,
o que sempre foi, o que sempre será, mantém-se
com as réstias de esperança e perseverança.
Há uma procura de algo, que me distinga do resto.
O resto, sou eu, até. O resto são os outros, também.
Todos os restos são somatório de importância,
tão relativa como a evolução. De tudo!
Tão relativa como a interpretação dos sonhos e,
poderá ser essa, a fórmula de viajar no tempo.
É uma matemática sem simbolos reais, simbologia
sem números, e equações escritas como linguagem.
Quando consigo parar no sonho, quando me apercebo
que viajo por algo que não entendo, quando o sinto,
o sonho passa a ter relativa consciência (i)lógica,
talvez provando, ser o oposto daquilo que representa.
Nem eu me entendo nestes pensamentos. Mas penso.
Tenho, e não posso deixar de pensar no mistério.
Não é nada programado, é impulsividade pura,
incontrolável como o é toda a naturalidade.
Os sentimentos, aquelas equações estranhas,
que partem do imaterial, o prolongamento da Alma,
serão outra ciência, uma geometria talvez hermética,
onde a soma Pitagórica seja e é a função da vida.
Mas a simbologia é permanente e necessária.
Aqui está ela e à vossa frente. O que vos dou a ler,
e as interpretações que decidem optar e entender.
Tudo é tão vago. Apesar do vago ser complexo,
sempre existe e existirá um denominador comum.
Até esse, apesar de o ser, o é diferente.
Comum em comunidades diferentes. Mas comum.
A fórmula que eu procuro, é alquímica e pessoal,
apesar de transmissível, por opção de partilha.
O meu ouro natural, a seiva da minha alma,
é a equação entre resultados práticos, do amor.
Posso escrever milhões de fórmulas, que
o resultado não surge, procura-se. Eis o segredo.
Se o é, logo, todo este engenho não é perfeito,
é saudávelmente imperfeito por natureza.
Mas está lá. Está lá, em um qualquer ponto,
o denominador comum desta curta vida material.
A incessante procura da Felicidade.


06FEVEREIRO2015

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