Pergunto-me eu constantemente,
O que faço aqui, porque existo?!
Todas as fórmulas matemáticas,
Renovam as teorias da existência.
Todas as teorias físicas, apagam
A macroexistência, a evolução
Natural do ser humano, tanta coisa...
A quântica, é a ciência dos génios.
Só a sei por carolice, sem saber nada.
Não sou académico, sou curioso
Obstinado, na tentativa lógica,
De uma razão que nos trás a Razão.
Tudo começa do nada, tudo cresce
Tudo morre, tudo! Só o Universo
Complica todas as teorias,
Porque morre, e porque nasce
Sem prova de início. É infinito,
temporário e autorenovável. E Eu?
Tanta coisa faz valer a pena existir.
Porque existimos, porque morremos,
Um círculo infinito do "Porquê"?!
Só encontro poucos "Porque"...
O Cosmos, é a minha miséria saudável,
O Homem o meu ónus de mim mesmo,
Essa mesma a razão de o não saber.
Quem somos nós para nos destruirmos?
Somos o resultado de um "Porque",
Que não sabemos usar por ignorância.
Ignorância impura, porque é consciente.
Pois vai ser este o meu final, a incógnita.
Pois hei-de morrer sem saber nada.
Só sei que serei pó, poderei ser ouro,´
Poderei ser prata, poderei ser tudo.
Enquanto vivo e efémero, sou nada!
02FEVEREIRO2015
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