quinta-feira, 10 de abril de 2014

EU




Delicioso é o ponto
irreconhecível.

Mutilado em seda e veludo,
diamante bruto mas não escravo
e centro de toda a minha Alma.

Lapidar um círculo
é tarefa desconexa e sem sentido.

O ponto.

O ponto, centro de vida
Força arquitetada de um mosteiro.

A Alma.

Centro de existência,
peso leve,
concreto e humano,
que o corpo carrega.

No topo do Mundo,
um rio de humildade.

No centro do Mundo,
uma floresta de harmonia.

E há um ponto.

E há uma Alma.

E há um Deus.

Que sou eu!




10ABRIL2014


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