Esperei por ti
rasgando o tempo.
O reencontro,
colou as peças perdidas
num limbo de incertezas.
Refiz o imaginário
com traços certos,
tão certos que sonho a realidade.
Senti a alma,
enraizei terreno seco,
apenas com uma gota de nós.
Basta tão pouco.
Um poema que nasce,
em todos os outros poemas.
Tão nosso.
Há um vírus bom,
que alastra toda a calma.
Só a pele sente o tacto do silêncio.
Só o cheiro é oiro.
Só dentro de ti,
viajo pelo Universo.
Em ti,
cinzelo o diamante negro,
misterioso,
livre e irreverentemente belo.
Esperei por ti
no brilho reflectido
do reencontro.
E vivi,
e vivo por algo,
por nada,
e por tudo.
Tudo o que sei,
já não quero saber.
Apenas sinto!
21ABRIL2014
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