segunda-feira, 2 de junho de 2014

ESPAÇOS






Tenho espaços abertos,
são de alma, talvez de corpo,
esponjas do meu mar.
São formas de pensar.
Certos e incertos,
geométricos e disformes,
previsíveis e impulsivos.
Sou de mitos e rotinas,
a previsibilidade é diferente.
Penso em demasia. Em tudo.
Não me atrevo perder controlo,
não tolero a imprevisibilidade.
Nem sempre.
Só a natureza interage
com o menos lógico.
É um caos controlado.
É matemática e geometria,
permissas e incógnitas.
Surpresas elementares.
De mim próprio,
frequentemente.
De tantos espaços abertos,
de alma e de corpo,
de lógica e de inteligência.
Tudo tem um resultado.
Final. Sempre final.
Só a imprevisibilidade o divide,
são ainda mais resultados.
São mais finais, divididas.
Novas ilusões.
É a eternidade.
O infinito.
Formas de pensar.
Insatisfação!
Procura desnorteada.
Desejo e benfazeja.
Nunca estarei satisfeito,
eu sei!
Abundam os espaços.

02JUNHO2014

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