Gritou o trovão,
Agora mesmo.
Que respeito faz.
Há uma submissão
De toda a natureza.
É inato,
É reactivo e,
Ser assim,
É natural.
Como a sede,
Como a água.
Senti o grito,
A força do Mundo.
O que me faz viver,
Sem querer saber.
Só pensei no medo,
Que não tenho
Mas que respeito.
Estar vivo,
É ser tempestade.
É trovoada,
É chuva e lama,
É calor e areia.
É o som da chama.
Crepitar de pele seca,
Corpo livre de tudo.
Inato e,
Reactivo.
Viva a trovoada!
26JUNHO2016
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