Vou tentar manter-me
Acordado neste início de dia,
Talvez até tardio pela hora.
Querer a sobriedade
Não sei se será o mais indicado.
É talvez uma questão de utopia,
Regulada por um adiar frio,
Que me remete à essência do sim.
O que é a essência?
Sei lá eu bem ?!
Apenas sei que o rio é simples.
As margens são amantes,
Separados pelo deleite fresco
De um e total prazer imenso.
É a nascente que grita,
Que se vem nas margens
Com as pernas quase abertas,
Que eu abro e beijo,
Até ao deleite que se esvai.
E eu?
Quem sou eu?
A pedra, ainda não seixo,
Granito frio,
Nascente perversa e
Aversa a toda a normalidade.
Sou eu a nascente!
O estado permanente,
Nem sempre presente de mim,
Mas que sim,
Porque sim,
Porque desejo ser o que digo,
Fazer o que faço e, amar.
Ai, Deus meu e do Mundo!!!!!!!!!!!!!!
Amar eu amo!
Sou profundo!
Não há quem ame mais,
Não há competição,
Não há comparação!
Há o eu que sou Eu.
Há o amor que tenho,
Por ti e por todos aqueles,
Os que correm no leito do rio,
No aquecer das margens geladas,
Que mimo e toco,
A cada toque que sinto.
É dizer que sim a todos os nãos,
Mimar com os dedos das mãos;
É a razão que tenho e não perdi,
Mas que querem que a perca.
Não luto por isso!
Não sou troféu ganho ou perdido.
Estou vivo!
É essa a razão de amar como amo!
E...
Ó meu Deus,
Tu sabes como eu Amo!
20JUNHO2016
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