sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

UM CANTO DE SEREIA



A saudade que tenho!
A falta do teu canto...
O teu canto de sereia.
Que o mar revolto fosse,
Que Neptuno zangado estivesse,
Surgindo em revolta de ciume,
Contra a minha vontade.
Que o poder do Tridente,
Semeasse tempestades...
Eu ouviria o teu canto.
Ouviria o teu canto de sereia.
Mesmo que naufragado...
Mesmo que perdido
Em aguas profundas,
Fugindo a misticismos
De enormes gigantes...
Ouviria o teu canto...
A minha sereia.
Que seja eu Homero,
Numa nova Odisseia.
Que lute contra monstros,
Ventos e mares.
Voltarei sempre...
Sempre que oica o teu canto.
Esse murmurio constante,
Que me adorna o ouvido.
Esse sangue doce,
Que me ferve as veias...
E o teu canto.
O meu encanto.
Um canto de sereia.


17 Fevereiro 2012

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