segunda-feira, 13 de junho de 2016

DIZER QUE SIM

Dizer que sim,
É a vénia restrita
À sombra da decadência.
Digo então, que sim.
Conforme solicita a vida,
Quero irreverência.
A saudade é reverente!
Presente em todos os passos,
Por todos os restos de dias,
Por todos os caminhos pisados
Que impedem a minha fotosíntese.
Florescer, só é possível
Saindo dos caminhos velhos.
A gravilha está solta,
Tudo escorrega no caminho.
Correr está fora de questão;
Apenas um passo lento
Calculado com quase precisão
Para não cair.
Já chega o passado?
Nunca chega, mas
Digo que sim!
A mim!
Aqui.
Sim!






13JUNHO2016

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