Converter tudo o que sei
Tudo o que quero saber,
Num câmbio emocional,
Seria o negócio do século.
Os impérios ainda existem
Procurados sem coordenadas
Nem tão pouco fronteiras físicas.
Queria um Quinto Império
Anunciado por um Mestre
Que me deu esta paixão.
A auréola, é a conquista
Que cerca o meu estado passivo
De uma devoção não anunciada.
É complexa a caligrafia
Que só o Criador decifra.
Cá em baixo, sinto-me
Assim, ambíguo e vasto
Como se estivesse em cima
Por ser tudo igual.
Só não sei as proporções,
Mas sei da linha divisória
Que mais perto fica
Das janelas das Almas.
Ver. Ver o horizonte
O acima e o abaixo,
Nesta cabala inacabada
Que me estanca a inteligência.
São anciãos que me dizem
De história acumulada
Entregue e edificada
Por guerras de anjos
E fogos de um céu azul.
Romantizar traiu-me.
A sentença foi dada,
O incompleto será eterno.
Conhecimento
É a porta do Infinito.
04JULHO2017
Sem comentários:
Enviar um comentário