Meu caro desconhecido.
Doi-me tanto este seu entretenimento.
Sabe que guerrear destrói?
Sabe o valor patético dos seus actos?
Eu sei!
Contas monetárias chorudas e,
o choro de milhares de inocentes.
Conscientemente, sua besta.
Sabe o nojo que me mete escrever-lhe?
Vomito cada palavra com um sabor de fel.
Se ao ler, estas palavras corroessem,
começaria pelos olhos até à sua alma.
Destruiria impiedosamente essa alma,
essa grande alma que não tem, sua besta!
Há um portal de fogo à sua espera.
Há o Inferno, ou o raio que o parta,
que queimará essa alma desnutrida.
Desejo-lhe todos os pesadelos.
Desejo-lhe sonos com imagens.
Imagens de crianças esfaceladas,
de pais desesperados e famílias destruidas.
Que seja a sua, sua besta!
Só por si, caro desconhecido, sinto ódio!
O ódio que desprezo e não aceito,
o ódio que os justos não podem sentir.
Mas odeio-o sua besta!
Morra brevemente!
(a um desconhecido que representa o negócio de armamento.
a um desconhecido que toma a decisão de matar inocentes.
a um qualquer desconhecido destes, que odeio por existirem!)
16JULHO2014
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